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Neoliberalismo

Brics dos Povos | Capitalismo põe em risco democracias e até mesmo a espécie humana

Debate da manhã desta terça (12) tratou dos desafios da luta popular diante da crise capitalista internacional

12.nov.2019 às 16h08
Brasília (DF)
Rafael Tatemoto
"Há uma bifurcação entre capitalismo e democracia", afirmou Jandira Feghali, uma das debatedoras da mesa

"Há uma bifurcação entre capitalismo e democracia", afirmou Jandira Feghali, uma das debatedoras da mesa - Ihsaan Haffejee/New Frame

A crescente tensão entre capitalismo e democracia ao redor do mundo foi o tema do terceiro painel do seminário internacional Brics dos Povos.

A mesa “Crise Política Internacional e Luta Popular”, realizada na manhã desta terça-feira (12), abordou como as disputas em âmbito global influenciam, na forma de desafios e possibilidades, a construção de projetos populares alternativos em cada país. 

Andrey Pyatakov, do think tank Conselho Russo de Assuntos Internacionais, descreveu a atual conjuntura internacional a partir da distinção de dois conceitos. Em sua opinião, a contradição fundamental no mundo continua a ser a entre “capital e trabalho”, ou seja, entre trabalhadores e seus exploradores. Essa tensão, entretanto, é apenas “latente”. 

A oposição predominante na arena internacional seria, segundo Pyatakov, entre Estados alinhados aos interesses do capital financeiro transnacional e países que buscam uma espécie de "desenvolvimento capitalista autônomo". 

Esse antagonismo entre os dois modelos tem levado a tensões localizadas em diversos pontos do mundo como. Por exemplo, o conflito ucraniano, que, segundo Pyatakov, tinha como objetivo estratégico por parte dos setores alinhados ao capital transnacional o enfraquecimento da Rússia, como parte de uma “ofensiva global”. 

“O mundo de hoje não conta com uma oposição frontal e aberta, uma contraposição, entre o capital global e o trabalho global. Essas forças que inspiram focos de guerra tentam impor à humanidade uma ditadura neofascista, dos setores mais agressivos e reacionários do capital transnacional. Esses planos nefastos geram um perigo maior não só à democracia e aos direitos conquistados pelos trabalhadores em todo o mundo, mas também para a vida do gênero humano”, defendeu. 

Ilam Shaheen Khan, integrante do recentemente fundando Partido Socialista dos Trabalhadores da África do Sul, levantou a análise de que a crise capitalista internacional que vem se arrastando a mais de uma década, e para a qual a “burguesia não tem apresentado soluções”, aponta para um movimento de intensificação da espoliação da maior parte da população mundial.

“A crise capitalista leva os governos burgueses ao redor de todo o mundo a atacar os ganhos sociais remanescentes das massas. A crescente erosão da base social e do apoio popular a esses governos, os forçam cada vez mais a se apoiar em leis autoritárias e na repressão”, disse.

A deputa federal Jandira Feghali (PC do B-RJ) aprofundou o apontamento de Khan, apresentando a leitura de que não só há um incremento da repressão e do autoritarismo, mas novas formas de comunicação, notadamente através da internet, têm sido utilizadas para a “construção de formas de consciência” falseadas, levando partes dos próprios trabalhadores a aderirem ideologicamente a plataformas que contrariam seus interesses. 

“Isso leva a que cada vez mais se apresenta uma bifurcação entre capitalismo e democracia. É impossível se estabelecer uma agenda tão profunda de desigualdade, criar uma massa de descartáveis, sem que a supressão da democracia se dê. Esse fator [comunicacional e ideológico] entrou no processo provocando mudanças culturais. Isso pesa nos processos de distorção da democracia”, afirmou. 

Professor da Universidade Federal do ABC, Giorgio Romano apresentou como a disputa entre os EUA e a China, principalmente após a crise de 2008, quando o país asiático passou a adotar uma postura mais ativa na política internacional, representa o substrato comum de diversos focos de instabilidade no mundo. 

“Na segunda década do século 21 o mundo assiste a determinação dos EUA de reorganizar sua hegemonia, com impactos sobre todos os membros do sistema internacional. Do outro lado, o surgimento da China, não mais somente como potência econômica, mas agora também com força e vontade para disputar a liderança tecnológica”, resumiu. 

Romano advogou a tese de que o capitalismo liberal, representado internacionalmente pelo comando dos EUA, tem se demonstrado incapaz de construir alternativas que solucionem os problemas que assolam a humanidade, como a devastação do meio ambiente e a crescente desigualdade social. 

Sua dúvida, nesse sentido, seria a possibilidade do modelo Chinês representar uma alternativa concreta a essas questões. Citando Gramsci, Romano afirmou ser ainda difícil caracterizar em detalhes o papel que a China possa vir a desempenhar no cenário global, ainda que, em sua opinião, em diversas dimensões o país tem se mostrado deficitário. 

“A crise consiste precisamente no fato de que o velho está morrendo e o novo ainda não pode nascer. Nesse interregno, que é o que vivemos hoje, uma grande variedade de sintomas mórbidos aparece. O velho resistirá até a morte por todos os meios que tem para se manter. A questão que se coloca, é se a expansão do capitalismo chinês faz parte do interregno ou da construção do novo”, resumiu. 

O Brics dos Povos contará ainda com um último painel nesta terça-feira (12). Após a conclusão da mesa realizada nesta manhã, os participantes se dirigiram para a Embaixada da Bolívia, para realizar manifestação de solidariedade ao povo boliviano e a Evo Morales. 

Editado por: Rodrigo Chagas
Ler em:
Inglês | Espanhol
Tags: brasiliabricscapitalismocriseimperialismoradioagência
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