Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

Artigo

A crise se define: se correr o bicho pega se ficar o bicho come

Mandetta avisou sua equipe que estava sendo demitido e que Bolsonaro só procura um substituto para dispensá-lo

15.abr.2020 às 17h35
Porto Alegre
Walmaro Paz

Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em coletiva de imprensa na Presidência nesta terça, com Braga Neto e Onyx Lorenzoni - Foto: MCTIC

Esta semana os atuais dirigentes brasileiros (leia-se os militares) fizeram a escolha de Sofia. Optaram pelo genocídio dos pobres e idosos do País ao reafirmarem a posição negacionista de Jair Messias Bolsonaro frente a pandemia da covid-19. Ficaram algum tempo titubeando entre a postura pela saúde do povo, favorável ao isolamento social preconizado pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a postura do chamado isolamento vertical (só idosos e grupos de risco) defendida pelo “cientista” Jair Messias Bolsonaro. Este último defendendo a saúde do sistema financeiro e do mercado, já comprometido em todo o planeta pela crise.

Nesta terça-feira (14), Mandetta avisou sua equipe que estava sendo demitido e que Bolsonaro só estava procurando encontrar um substituto para exonerá-lo. Ele, Bolsonaro, não se cansa de reafirmar que “eu sou o presidente e comando este time”.  Numa tentativa de se manter num poder que já perdeu toda a legitimidade concedida por 30% dos eleitores brasileiros em 2018. Na entrevista coletiva de terça-feira (14), o ministro da Cidadania, Onix Lorenzoni (DEM/RS), declarou apoio incondicional ao presidente Jair Bolsonaro que estaria defendendo o País de uma crise econômica futura. Como se a economia estivesse melhorando ao invés de crescer como rabo de cavalo.

O nome do deputado federal Osmar Terra (PMDB/RS) chegou a ser lembrado. Afinal ele é médico, ex-ministro a apoiador de primeira hora de Bolsonaro, apesar de ter sido demitido sem maiores explicações no final do ano. Ele, Terra, entretanto desmentiu esta possibilidade.

Terra defende, como Bolsonaro, o isolamento seletivo, afirma que a covid-19 não passa de uma gripe, menos letal do que a H1N1, que ele enfrentou como secretário da Saúde do Rio Grande do Sul em 2009. Diga-se de passagem, o RS foi o estado brasileiro onde houve mais mortes naquela ocasião.

No entanto, ninguém, muito menos os militares, quer ser responsabilizado pela mortandade de brasileiros que deverá ocorrer nos próximos meses. Por isso o nome de Terra já foi praticamente descartado. Ele fez uma previsão de mil mortes há duas semanas, e ela já foi ultrapassada pelos números oficiais que devem ser bem menores do que os verdadeiros. A estimativa de cientistas é de que já existam mais de 300 mil infectados no Brasil e as mortes por problemas respiratórios notificadas, já ultrapassam em 2390 as registradas no ano passado. O que nos levar a crer que grande parte delas seja pela covid-19. Não foram notificadas porque não temos testes suficientes e muita gente está morrendo em casa.

Nos próximos dias, fruto das confusões propagadas pelo presidente da República e suas atitudes impensadas, veremos aumentar o número de casos. O remédio prescrito por ele, a Cloroquina, já teve seu uso suspenso pelos médicos de Manaus em pacientes graves, pois mais da metade (11) vieram a óbito depois de testarem o medicamento milagroso.

A oposição brasileira está diante de um grave problema ético. Ou reforça a saída deste Nero fardado do governo e acaba entregando o poder aos militares, ou permite que ele continue matando brasileiros e garanta as eleições municipais este ano. A elite política terá que tomar esta decisão ainda esta semana.

EM TEMPO – O secretário Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, pediu demissão do cargo na manhã desta quarta-feira (15). A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do ministério por volta das 12h. Ele fazia parte do chamado "núcleo duro" da equipe do ministro Henrique Mandetta. A saída de Wanderson acontece em meio ao aumento dos rumores sobre a demissão do ministro Henrique Mandetta. Desde domingo, quando ele concedeu uma entrevista ao programa "Fantástico", da TV Globo, o ministro perdeu o apoio que tinha de parte da ala militar do governo que vinha tentando mantê-lo no cargo apesar da intenção do presidente Jair Bolsonaro de demiti-lo. (O Globo)

Editado por: Katia Marko
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.