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entreguismo

Governador do RS, Eduardo Leite, volta a falar de privatização do Banrisul

Para presidente do Sindbancários, governador do PSDB rasga discurso eleitoral de manutenção do banco público

28.abr.2020 às 11h28
Porto Alegre (RS)
Redação

Mesmo afirmando não ser prioridade nesse momento, governo admitiu que em algum momento o estado terá que discutir a privatização do banco - Reprodução

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), declarou, neste domingo (26), que voltou a colocar o banco estadual Banrisul na mira da privatização. Numa transmissão ao vivo por redes sociais — organizada pela XP Investimentos e com participação dos integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) —, Leite disse que o banco público gaúcho, que desde setembro de 2019 vive sob ameaça de privatização, deve voltar a ser tema de discussão após a crise do coronavírus. Participaram do debate investidores do mercado financeiro, que acompanharam atentos a resposta do governador gaúcho.

:: Audiência reforça luta pela consulta plebiscitária para venda de estatais no RS ::

Ao iniciar a discussão on-line, o governador explicou o andamento das privatizações do setor de energia.  De acordo com ele, as vendas da Sulgás, da Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) já estariam sendo “contratadas com o BNDES” e “devem acontecer” entre o fim deste ano e o primeiro trimestre de 2021. Na mesma linha, as operações relacionadas ao banco público estariam sendo discutidas. 

Ao responder indagações dos participantes da transmissão ao vivo, Leite explicou que contornou o debate sobre a venda do Banrisul em seu primeiro ano de governo por duas razões: para resolver o problema do déficit; e para garantir um ambiente político adequado para entregar o banco público. “Se nós partíssemos para uma discussão de privatização do banco sem ter uma redução do que causa o déficit, que é essa a agenda estrutural do estado, nós poderíamos contaminar o ambiente político para uma receita extraordinária com a venda do banco para resolver o que causa o déficit”, pontuou o governador. Além disso, Leite destacou que, em algum momento, o estado terá que discutir a privatização do banco eventualmente. “Não está na prioridade”, salientou. Contudo, caso não seja para vender o banco inteiro, admitiu entregar para alguma subsidiária, como a Banrisul Administradora de Cartões.

Sinal de alerta

O presidente do SindBancários e vice-presidente da CUT-RS, Everton Gimenis, faz um alerta sobre o conteúdo dessa fala do governador. “Ouvir diretamente sobre a privatização do Banrisul da boca do governador tem mais importância do que ler aquilo que o colunista de Zero Hora, Tulio Milman, publicou no site GauchaZH, na última quinta-feira (23)”, aponta.

Sob o título “A privatização do Banrisul pós-coronavírus”, o texto antecipava o que o governador falou no encerramento de sua participação no encontro on-line do MBL: que haverá uma volta à normalidade em breve numa realidade de cofres vazios. A saída seria, na visão do governador e do jornalista, vender o Banrisul.

“A Zero Hora e o Grupo RBS atuam sempre na direção de defender e dar sustentação ao discurso do governador, que quer vender o Banrisul. Já foi assim no governo anterior, quando da venda de ações do Banrisul em duas ocasiões. Tanto o jornalista, quanto o governador vão na direção oposta. Estamos vendo, com a crise do coronavírus, a importância de empresas e bancos públicos, como o BRDE, o Badesul, a Caixa e o próprio Banrisul. E temos ainda na saúde o SUS se mostrando imprescindível”, expôs Gimenis.

Venda terceirizada

A história sobre a privatização do Banrisul, no atual governo, começou em setembro do ano passado, quando o deputado estadual Sergio Turra (PP), da base aliada do governador, apresentou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 280, que propõe que não seja realizado plebiscito por meio do qual a população decidiria se o banco estatal poderia ser vendido.

A PEC tramita na Assembleia Legislativa e aguarda votação de parecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do deputado Elizandro Sabino, do PTB. Além de retirar o plebiscito da venda do Banrisul, a PEC 280 exclui a consulta pública para a venda da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs).

Para Gimenis, mais uma vez, é preciso que os banrisulenses fiquem atentos. “Quando Eduardo Leite fala em debater, ele invariavelmente quer dizer outra coisa. Se não, por que teria assumido durante a campanha eleitoral de 2018 o compromisso de não vender o banco público?”, indagou.  


"O banco público dos gaúchos é lucrativo e ajuda historicamente, em seus mais de 90 anos, o Estado a sair de sucessivas crises financeiras"  / Divulgação / Banrisul / Arquivo

Na avaliação do presidente do SindBancários, o governador não teve a coragem necessária para fazer com o Banrisul o mesmo que fez com as empresas públicas do setor de energia. “Ele sabe que 70% dos gaúchos são contra a venda do Banrisul. Então, o que ele fez? Terceirizou para a Assembleia o desgaste de entregar o banco dos gaúchos. Agora querem usar o discurso da crise do coronavírus para vender o banco”, apontou Gimenis.

Outras saídas

Na avaliação do Sindicato, o governador tem outras saídas para a crise que não apenas o regime de recuperação fiscal. Uma delas é auditar a dívida pública. Outra é cobrar os créditos da Lei Kandir e praticamente dividir por 10 o que o Rio Grande deve para a União. Outra ainda é cobrar dívidas de sonegadores. Contudo, ressalva o sindicato,  ele não quer mexer com os credores nem com o juro de 6% que os gaúchos pagam da dívida pública todo o ano. “Ele quer mexer no Banrisul. O banco público dos gaúchos é lucrativo e ajuda historicamente, em seus mais de 90 anos, o Estado a sair de sucessivas crises financeiras”, frisa.

*Com informações da CUT-RS com SindBancários.

Editado por: Camila Maciel e Marcelo Ferreira
Tags: eduardo leiteprivatizaçaopsdbrio grande do sul
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