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Solidariedade

Pandemia avança sobre periferias e redes se organizam para combater o vírus e a fome

Na Brasilândia, distrito com maior mortalidade de SP, coletivos ampliam seus campos de atuação durante a pandemia

29.maio.2020 às 16h04
São Paulo (SP)
Vanessa Nicolav

Além do combate à violência contra a mulher, o Coletivo Mulheres da Noroeste promove ações contra a fome durante a pandemia - Coletivo Mulheres da Noroeste

Localizado na zona norte de São Paulo (SP), o distrito da Brasilândia ocupa o primeiro lugar na lista de mortos pela covid-19, segundo último boletim epidemiológico do município.

É lá também que Ana Sueli Ferreira atua como ativista social desde a adolescência. Integrante de um Coletivo Mulheres da Noroeste, que atua no combate à violência contra a mulher, ela conta que, com a explosão da pandemia na região, o grupo teve que ampliar o foco de trabalho.

“A questão da fome escancarou de um jeito muito cruel. Porque é como se a fome tivesse escondida dentro de quatro paredes e de repente ela veio à tona de uma forma muito grande. Então, é muito sério. A gente tenta priorizar as mulheres que estão desempregadas, que estão em situação de falta de recursos, aquelas que não receberam auxílio emergencial. Quando a gente não dá conta pelas questões financeiras, aí a gente vai fazendo entrando em contato com outros grupos da região.” afirma a ativista social.

:: Bolsonaro deixou país vulnerável à fome e "preço será alto" na pandemia, diz Graziano ::

Outro grupo que atua nas periferias e que adaptou o atendimento foi a Rede de Proteção e Resistência Contra o Genocídio. Clodoaldo Paiva, integrante da rede no Jaraguá, afirma que a violência não cessou, mas que a urgência agora tem sido o combate ao vírus. Por isso, os integrantes da Rede têm atuado também no Comitê de Apoio-Mútuo Contra a Covid de suas regiões. 

“Primeiramente a gente não quer morrer de fome nem de covid, a preocupação maior tem sido essa, emergencial mesmo. Muita gente perdeu o emprego, está sem trabalhar, como eu. Então, por isso desde a pandemia a gente tem se juntado para fazer diversos tipos de ações. Desde arrecadação de alimentos, kits de higiene, cobertores, roupas e nos organizado para fazer a distribuição através de cestas básicas.”

Confira em vídeo a reportagem completa do Brasil de Fato

Segundo o Data Favela, estima-se que 72% dos moradores de assentamentos precários não têm dinheiro guardado para enfrentar a crise pelo período de uma semana.

Outro fator agravante é o problema histórico de moradia nas periferias. “Ficar em casa, a gente tem feito essa discussão, a gente faz essa orientação, mas nós entendemos que tem suas limitações. Há uma limitação para quem mora em condições sub-humanas, que não tem ventilação, que são dois cômodos para 10 pessoas.” afirma Ferreira.

Para Morgana Krieger, especialista em administração pública, a pandemia vem explicitar um histórico de ação e investimento governamental insuficientes nas áreas periféricas.

“Por mais que a solidariedade seja um mecanismo totalmente necessário agora, principalmente a solidariedade passando estruturas de classe, a solidariedade redistributiva, a gente cada vez mais tem que cobrar por políticas públicas no sentido de garantir que o poder público vai ter meios de investir e garantir que essa população tenha acesso à saúde, educação e bens culturais.” afirma a pesquisadora

Outra área de atuação dos coletivos tem sido contra a desinformação. "Há um tempo atrás até tinha diminuído, mas com essa apologia toda desse nazista, o pessoal tem largado mão, tem rolado cultos, esses eventos todos continuam. A gente procura dar informações também sobre a covid, acesso ao auxílio emergencial, entre outras coisas.” relata Paiva.

A solidariedade afetiva também tem sido fundamental. Além de acolhimento psicológico que tem acontecido de forma virtual, o Coletivo Mulheres da Noroeste tem investido na disseminação de esperança e afeto.

“Para semana que vem, a gente vai entregar as cestas com folhetos nossos do coletivo de mulheres com algumas mensagens dizendo que elas não estão sozinhas. Mandar livros também. Vamos tentar levar alimento para o corpo, levar o alimento para a alma. Isso que nos mantém vivas todos os dias nessa luta para a gente poder transformar um pouco o lugar que a gente mora", conclui.

Editado por: Leandro Melito
Tags: covidfomeperiferiasolidariedade
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