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ENTREVISTA

Joanna Maranhão: “Esporte é uma coisa política querendo ou não”

Nadadora comenta mobilização política no esporte em defesa da democracia

10.jun.2020 às 17h31
Recife (PE)
Lucila Bezerra

Nadadora assina manifesto junto com mais 50 atletas e trabalhadores da área do esporte - CBDA

O grupo “Esporte pela Democracia”, formado por atletas, ex-atletas, jornalistas esportivos, comentaristas e árbitros lançou nessa semana um manifesto  em defesa dos direitos humanos, da liberdade de imprensa, da diversidade e de outros valores democráticos. Sobre o assunto, quem conversou com o Brasil de Fato Pernambuco foi a nadadora e gerente da Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife, Joanna Maranhão. Confira a entrevista:

Brasil de Fato Pernambuco: Qual a proposta do grupo "Esporte pela Democracia" em publicar um manifesto em defesa dos Direitos Humanos, Liberdade de Imprensa, diversidade e valores democráticos?

Joanna Maranhão: O propósito tá escrito na pergunta, né? É um movimento em defesa da democracia que iniciou pelo esporte. Isso é muito significativo. Começou por um grupo de atletas, ex atletas e se expandiu e começou a ter adesão de pessoas de outras áreas da cultura, arte, música, cinema, enfim… jornalistas esportivos, políticos. Existe um denominador comum que é a defesa da democracia. E aí que a gente se impõe, nesse denominador comum, que é o Manifesto que é muito bem escrito e a gente ficou muito satisfeito. Acho que a gente não tava esperando que teria uma uma adesão tão grande assim, uma procura tão grande. O grupo de pessoas que querem assinar o manifesto cresceu muito. Acho que mostra muito desse descontentamento geral e aí é muito importante esse tipo de mobilização. Todas as mobilizações são importantes, bem-vindas e é isso que faz a democracia.

BdF PE: Na sua opinião, qual a importância de referências nacionais e internacionais como vocês se posicionarem diante dos movimentos sobre a valorização das vidas pretas em protestos no Brasil e diversos outros países?

Joanna: Quando alguma pessoa pública ela se coloca, ela mobiliza de alguma maneira, todo mundo influencia em menor ou em maior grau. E aí as pessoas que são públicas, elas conseguem influenciar numa numa escala maior e essa é a importância em relação à negritude. Não é o meu lugar de fala, o máximo que eu posso dizer no lugar enquanto pessoa mestiça que não sofre racismo é que eu preciso repensar as minhas as minhas atitudes, todas elas, dentro do meu trabalho, quantas pessoas pretas estão ali no mesmo lugar, no mesmo ambiente? E no meu cotidiano eu penso muito no meu filho, quais são as referências de pessoas pretas que ele vai ter? Ele vai ter o pai, o avô paterno… O que mais? literatura, as coisas que a gente consome, a gente tá consumindo empresas de pessoas pretas? Isso é algo que eu estou começando a refletir e já há alguns anos e pensando na questão da terminologia. Eu achava o termo mulata lindo. Eu achava que era elogio quando alguém me chamava de mulata, eu achava que era bonito, é suave. E aí quando você vai ver a origem daquele termo, entre outros, criado mudo, meia tigela, enfim, parece que constantemente os termos que a gente usa, as piadas que a gente faz são de apagamento histórico e de ofensa.

BdF: Como você entende o papel do esporte na luta pela democracia?

Joanna: Tenho repetido isso que são coisas indissociáveis. Não tem como você dissociar esporte de democracia, seja em um país que que tem uma cultura esportiva, não necessariamente sendo uma potência olímpica, você precisa de políticas públicas pra chegar nesse lugar. Tá na Constituição, esporte é uma coisa política querendo ou não. Por mais que a gente tente dissociar. Isso acontece muito por essa falsa impressão de que o rendimento ou os atletas, porque esse espaço de esporte é muito voltado para atletas, e aí a gente resume o que é esporte a esse grupo de pessoas que é muito importante. Como é que você vai quantificar o alcance da medalha de ouro olímpica da Rafaela Silva? Você não consegue. Tem um alcance gigantesco, mas só que o judô não se resume a Rafa. Rafa tem uma importância crucial enquanto atleta de rendimento, enquanto mulher preta. Mas existe pra além disso, o que pode ser feito. E eu acho que é essa questão que a gente precisa pensar dentro do nosso país. Tudo que foi feito de política pública de esporte foram voltados pro alto rendimento, pouco ou quase nada a gente pensa em relação a ao esporte escolar, ao debate do que é a educação física escolar e sua a sua importância, de lazer também. A gente fala muito pouco sobre isso e cria pouca política pública em relação a isso, né. Então esse debate precisa ser feito também.

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: maranhãopernambuco
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