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AJUDA HUMANITÁRIA

Cruz Vermelha distribuirá remédios e geradores elétricos para hospitais na Venezuela

Organização internacional manteve reuniões com governo venezuelano para distribuir ajuda humanitária

01.abr.2019 às 18h48
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h48
Caracas (Venezuela)
Fania Rodrigues
Cerca de 2 mil voluntários nacionais e internacionais vinculados à organização atuam na Venezuela

Cerca de 2 mil voluntários nacionais e internacionais vinculados à organização atuam na Venezuela - Fotos: Cruz Vermelha

A Federação da Cruz Vermelha da Venezuela anunciou que vai oferecer ajuda humanitária no país, na área da saúde. O anúncio foi feito na última sexta-feira (29) pelo presidente da instituição, o italiano Francesco Rocca.

As primeiras ajudas começam a chegar em um prazo de 15 dias. “Depois de realizar reuniões com instituições do Estado, organizações humanitárias e políticas na Venezuela, venho anunciar que as sociedades da Federação da Cruz Vermelha da Venezuela e da Meia Lua da Cruz Vermelha contará com as condições legais e técnicas para conceder ao país ajuda humanitária”, disse Rocca.

Nessa segunda-feira (1), a assessoria de comunicação da Cruz Vermelha da Venezuela especificou ao Brasil de Fato que a ajuda humanitária consistirá no fornecimento de “insumos de saúde, entre eles medicamentos e geradores elétricos, para os hospitais públicos” do país. 

De acordo com Julio Castro, coordenador da ONG venezuelana Médicos por la Salud, que monitora os hospitais venezuelanos, com a crise elétrica no país, cerca de 63% dos hospitais contaram com geradores elétricos que funcionaram de maneira regular, 30% tiveram falhas no fornecimento de eletricidade e 7% ficaram sem eletricidade durante os apagões. 

A Cruz Vermelha também informou que a organização conta com cerca de 2 mil trabalhadores e voluntários, que já prestam serviços de primeiros socorros, atendimentos de emergências e capacitação de médicos, enfermeiros e técnicos de saúde que atuam no sistema público. Além disso, estabelecem comunicação entre familiares que estão em trânsito migratório ou em regiões remotas do país. “Vamos ampliar as atividades que já desenvolvemos no país e criaremos novas áreas de atuação”, completou.

A instituição esclareceu que a ajuda humanitária será financiada com recursos próprios e que mantém suas atividades através de doações recebidas ao redor do mundo.

Rocca destacou o caráter independente da ação. “Estamos disposto a receber contribuição de todos os setores do país, mas nossa avaliação sobre as necessidades será completamente independente. Não aceitaremos ingerência de nenhum tipo. Nos guiaremos por nossos princípios e normas”, afirmou. Ele também garantiu que a organização conta com apoio e credibilidade dos diferentes setores políticos.

“A Cruz Vermelha manteve importantes níveis de confiança diante das diferentes comunidades da Venezuela devido a nosso compromisso com os princípios de neutralidade, imparcialidade e independência”.
 

Voluntários da Cruz Vermelha prestam atendimento na Venezuela. Foto: Cruz Vermelha

A informação sobre a entrada da ajuda humanitária foi confirmada pelo presidente da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela, Diosdado Cabello. Em declarações à imprensa, ele informou que o governo permitiu a entrada desses insumos e que isso contribui com a paz do país. No entanto, ressaltou que essa ajuda humanitária “não tem nada a ver com a oposição, que tratou de passar caminhões [nas fronteiras venezuelanas]”, afirmou. Dessa vez, trata-se de uma ação conjunta com a Cruz Vermelha. “Isso tem a ver com disposição do governo nacional, conjuntamente com a Cruz Vermelha”.

Em contato com o Brasil de Fato, o Ministério de Relações Exteriores não quis comentar o assunto, mas confirmou que vem mantendo reuniões com a Cruz Vermelha, assim como com governos de países aliados. "Muitos países aliados estão enviando ajuda, mas sem tornar público para não entrarem em polêmicas, nem serem cobrados pelos Estados Unidos", afirmou uma fonte da chancelaria venezuelana.

O país vive uma crise econômica desde 2013, com a queda do valor do barril de petróleo. A situação foi agravada depois de um boicote interno de empresários opositores e do bloqueio econômico promovido pelos Estados Unidos, a partir de 2015.  

Ajuda humanitária: elemento de discórdia

Desde o início de janeiro deste ano, setores da oposição venezuelana, assim como integrantes dos governos dos Estados Unidos e da Colômbia, empreenderam uma campanha para a entrada de 20 toneladas de ajuda humanitária nas fronteiras da Venezuela com a Colômbia e o Brasil.

Entretanto, o governo venezuelano afirma que trata-se de um “cavalo de troia”. O temor do governo de Nicolás Maduro é que o ingresso da ajuda legitime a interpretação opositora de que o país vive uma crise humanitária que justificaria uma intervenção militar estrangeira. Os opositores citam o Capítulo VII da Carta das Nações Unidas para justificar uma ação armada contra esse país sul-americano.

Editado por: Aline Carrijo
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