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Início Bem viver Cultura

Resistência

Mesmo com chuva, servidores se manifestaram contra a reforma administrativa

Para os manifestantes a reforma proposta por Bolsonaro significa a destruição do serviço público

30.set.2020 às 17h15
Porto Alegre
Redação

Ato faz parte do Dia Nacional de Luta contra a reforma administrativa e da Jornada Nacional de Luta pelo Serviço Público - Marcelo Carlini/Sintrajufe

A chuva intensa que caiu na manhã desta quarta-feira (30) em Porto Alegre não foi impeditivo para que dezenas de manifestantes protestassem contra a Proposta de Emenda Constitucional 32/2020, que estabelece a reforma administrativa no serviço público. Convocado pela Frente dos Servidores Públicos do RS, o ato que contou com a participação de mais de 20 entidades aconteceu em frente ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), local que tem atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde. O ato faz parte do Dia Nacional de Luta contra a reforma administrativa e da Jornada Nacional de Luta pelo Serviço Público. 

Para a secretária-geral adjunta do Sindicato dos Servidores Federais do RS (Sindiserf-RS) e secretária estadual de Meio Ambiente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RS), Eleandra Koch, a reforma administrativa é a destruição do serviço público. “Ela entrega para o mercado os serviços públicos da população. Acaba com as carreiras, com a possibilidade da população ter um serviço público de qualidade. Imagina a diferença que seria se aqui no Brasil não tivéssemos o SUS durante a pandemia que nós vivemos e com o governo Bolsonaro que nos assola”, apontou. Ela destaca que a PEC não diz respeito à redução das contas públicas e sim à precarização do serviço público e à entrega desse serviço para o rentismo. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores do Ministério Público do RS (SIMPE-RS), Jodar Pedroso Prates, o ato teve como objetivo alertar a população sobre os riscos que a reforma trará. “Não estamos aqui para defender privilégios, até porque 50% dos servidores públicos do Brasil recebem no máximo quatro salários mínimos, por isso é uma falácia quando a imprensa e o governo falam que nós somos privilegiados. Estamos aqui em defesa da sociedade e do bem-estar social. Porque somente a estabilidade nos protege da corrupção e da perseguição política”, salientou. 

Para o diretor do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Rio Grande do Sul (Sintergs), Guilherme Toniolo, é fundamental a atenção e participação das entidades sindicais e associativas e até da população na luta contra a retirada de direitos dos servidores. “A reforma administrativa torna o vínculo do servidor vulnerável. Com o fim da estabilidade, o trabalhador fica mais suscetível à pressão dos chefes, o que coloca em risco o cumprimento da lei e a fiscalização na saúde, agricultura, obras”, exemplificou.

Érico Roni Corrêa, presidente do Sindicaixa, frisou a necessidade da resistência. “Não é possível que a população brasileira assista isso sem que se manifeste. Precisamos contagiar a população e os servidores porque essa luta é muita maior do que o serviço público é de todos”, destacou. 

Segundo o coordenador geral do Sindicato dos Servidores da Justiça do RS (Sindjus), Fabiano Zalazar, o HPS foi escolhido representar um marco dos serviços públicos na capital gaúcha. “Escolhemos o HPS para mostrar para a população que está aqui, usando o serviço público de saúde, que o genocida do Bolsonaro faz questão de negligenciar esse serviço. Não vamos permitir que o Brasil se transforme em um imenso laranjal. A estabilidade é a garantia da prestação de serviço adequado e justo, sobretudo para a população que mais necessita”.

O presidente da CUT-RS, Amarildo Pedro Cenci, reforçou que a luta não é só servidor público, mas de todos os trabalhadores e da sociedade brasileira. “Isso vai ser uma jornada porque ela faz parte do processo do desmonte que começou com a reforma trabalhista, depois continuou com a previdência e agora quer continuar com a reforma administrativa, fruto de um projeto internacional e político que transformar o Brasil em um grande fazendão, sem direito e sem serviço público”, assinalou. 

"A luta contra a PEC 32 terá que ser grandiosa, capaz de mostrar para a população a importância dos serviços públicos”, assinalou a presidente do CPERS Sindicato, Helenir Schürer. Segundo ela a reforma não é só contra o servidor, mas sim contra a população que vai ficar sem os serviços básicos como a saúde, a educação e a segurança. "Por isso estamos aqui, para dizer Fora Bolsonaro e toda a sua política de desmonte do estado”.

Além da Capital, foram organizadas manifestações no decorrer desta quarta-feira em Bagé, Caxias do Sul, Cruz Alta, Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande e São Leopoldo. Participaram do ato na Capital as centrais, associações e sindicatos: Afocefe, Aspge/RS, Asserlegis, Assibge, Assufrgs, Cpers, CGTB-RS, CTB-RS, CUT-RS, Fenajud, Intersindical, Senergisul, Simpa, Simpe, Sindicaixa, Sindiserf, Sindispge, Sindjus, Sindoif, Sindpers, Sindsepers, Sintergs e Sintrajufe.

Assista aqui a cobertura do ato.

*Com informações do CPERS Sindicato e do Sintergs

Editado por: Marcelo Ferreira
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