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Início Bem Viver Cultura

Música

Conheça Aparecida Silvino, artista cearense vencedora do 7º Prêmio Grão de Música

Aparecida Silvino ganhou o Prêmio Grão de Música com a música “Não Estamos Sós”, de sua autoria.

25.ago.2020 às 16h33
Fortaleza (CE)
Francisco Barbosa

Além de cantar e compor, Aparecida Silvino também é regente de coral e preparadora vocal. - Foto: Redes Sociais

A cantora e compositora, Aparecida Silvino, foi uma das vencedoras da 7ª edição do Prêmio Grão de Música (PGM) que premia compositores e interpretes, de diferentes gerações e estilos musicais. Anualmente eles são selecionados pela curadoria do Prêmio pelo conjunto de sua obra. Nesta edição, Aparecida foi a única representante cearense entre os 15 vencedores. Ela conquistou a vitória com a música “Não Estamos Sós”, de sua autoria, que se encontra no disco “Sinal de Cais”, lançando em 2014.

O Brasil de Fato Ceará conversou com ela sobre carreira, influências e a atual realidade para quem vive ou pensa em viver de música. Confira a entrevista abaixo.

Brasil de Fato – Na sua opinião, como está o cenário autoral aqui no Ceará?

Aparecida Silvino – Está incrível! Você já conheceu a Luiza Nobel? O Zéis? A banda Ghetto Roots? Pedro Falcão, Pedro Frota? Posso citar outros tantos…

Essa gente com menos de 30 anos tá mandando muito bem, com acesso a tecnologia, com poder de fala, com conhecimento, galera que faz terapia, que vê a realidade com benevolência, sabe? A minha geração, formada em plena ditadura, não soube direito que sonhos realizar. Não tinha muito clara qual era a luta. Então meio que crescemos cheios de carências, muitos espelhos impedindo que víssemos a essência. Não é um julgamento, é uma constatação. Agora, a minha geração, que já criou os filhos e aguarda os netos, está mais tranquila pra produzir. Também não precisamos sair do nosso Ceará para ganhar o mundo. Tratamos de ganhar o mundo interno e doar ele pra quem quisesse ouvir. O Ceará é estranho porque aparenta ser meio desunido, mas é precioso por ser plural e inventivo!

BdF – Você vive exclusivamente da música ou também tem outra profissão?

Aparecida – Eu vivo exclusivamente da música desde os 16 anos. Já fui estudar em São Paulo. Já fui estudar nos EUA. Já cantei no Pará, no Maranhão, Pernambuco, Rondônia, já morei em Brasília, cantei no Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Minas, Rio e São Paulo. Graças a Deus fiz uma grande rede de proteção de amigos queridos com quem componho. Através deles já fui cantar em Buenos Aires. Também cantei na Alemanha e Portugal e pretendo continuar cantando em variados lugares, com variadas pessoas de todas as cores, matizes, religiões, lugares, gêneros com liberdade e encanto. Além de cantar, compor, sou regente de coral e preparadora vocal. 


"Eu vivo exclusivamente da música desde os 16 anos. Já fui estudar em São Paulo. Já fui estudar nos EUA. Já cantei no Pará, no Maranhão, Pernambuco, Rondônia…" / Foto: Beatriz Cavalcante

BdF – É possível viver de música aqui no nosso estado?

Aparecida – Cada vez mais possível. Ainda mais fácil do que há 30 anos. Música é uma profissão como outra qualquer, você estuda, consegue acesso a excelência de informação, se desenvolve, escolhe o nicho que lhe cabe e se joga no processo. O quanto você vai receber não é só o mercado que vai lhe garantir, tem a ver com a sua ambição, conhecimento, networks, tudo igual ao médico, ao engenheiro, ao advogado, com uma grande diferença: Não existe uma venda de imagem de segurança nesta profissão, então você precisa entender a dor e a delícia de seguir o caminho que escolheu!

BdF CE – Como está a realidade dos músicos cearenses com a crise causada pelo coronavírus?

Aparecida – O mundo inteiro está passando por uma readaptação impressionante. Quem está vivo está buscando o “novo normal” e não adianta desculpas, não voltaremos ao que estava acontecendo antes. O mundo virtual é realidade, e saber trilhar sua profissão neste mundo é também uma realidade. Fácil não é, mas é possível. Eu mesma, que estava meio parada, estou buscando subir tudo que tenho para as mídias, para as pessoas poderem encontrar minha produção com facilidade. Abri o Canto da Apá há quatro anos, lá eu trabalho com outros cantores, partilho minha experiência e dou start nos caminhos deles. São cantores domésticos, cantam pra família e amigos, são compositores, são crianças estendendo sua percepção da arte, são idosos que jamais imaginaram que tinham alcance na voz e todos eles sobem ao palco do TJA e fazem seus shows. Eu aprendi que tenho de fazer por mim também o que desenvolvo com eles. Precisou este tempo para que eu entendesse.

Não existe limite pra realização pessoal além daquela que está dentro da nossa forma de enxergar a realidade. Eu tenho visto vários colegas se reinventando, buscando auxílio nesta reinvenção e seguindo. Somos os produtores e o produto, somos a pessoa e somos a empresa, mas antes de tudo, e além, somos gente, e nossa alma brilha.

BdF CE – Assim como outros artistas, você já foi tentar fazer carreira em São Paulo ou Rio de Janeiro? Comente 

Aparecida – Não tentar a carreira, eu fui estudar em São Paulo com o J. H. Kellreutter. Em 1990 fui estudar, era pra ter ficado mais tempo, fiquei seis meses e voltei pro colinho da minha mãe. Foi incrível! Cheguei lá quando a Calcanhoto apareceu, quando a Marisa Monte começou… Me deu vontade sabe, de fincar ali uma bandeira… faltou, naquele momento, quem eu sou hoje. Eu pensei que era timidez o que me prendia, hoje eu sei que não era bem assim. Fazia parte de todo um processo que eu identifiquei ali acima… e tal, mas já passou. Cheguei aqui muito bem.

BdF CE – Qual o momento mais marcante da sua carreira?

Aparecida – Eita… Deixa eu ver.. foi quando comecei a compor? Será? 
Tenho uma música que o refrão fala assim: “eu apenas abri a janela e deixei a vida entrar” É bem essa sensação de compor, abrir a janela e deixar a vida entrar. Chegou pra mim o momento em que já não era suficiente cantar as canções lindas e exuberantes que me presenteavam todos os dias e deixei minha alma se expandir e se expressar, e isso foi, e é muito bom!


Algumas de suas influências são: Tom Jobim, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gal Costa, Simone, Zé Rodrix, Beatles, Belchior, Celso Viáfora, entre outros / Foto: Redes Sociais

BdF CE – Quais são as suas influências?

Aparecida – I. S. Bach, Cloud Debussy, Tom Jobim, Caetano Veloso, Milton Nascimento, Gal Costa, Simone, meus pais, meus irmãos, Eugenio Leandro, Simone, Tavito, Zé Rodrix, Beatles, Belchior, Celso Viáfora… 
Não necessariamente nesta ordem.

BdF CE – Onde o público pode achar seus trabalhos?

Aparecida – No instagram: @apasilvino; Facebook: Aparecida Silvino e YouTube

BdF CE – Qual dica você deixa para quem quer viver de música?

Aparecida – Estude, estude seu instrumento, escolha um instrumento pra ser sua companhia, estude sua voz, não imite ninguém. Descubra quem você e o que você quer e acredite: Você é único e nasceu para brilhar.

Editado por: Monyse Ravena
Tags: brasil de fato cemúsica
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