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RESISTÊNCIA

Trabalhadores fazem paralisação nacional em preparação para a greve geral no Brasil

Centrais Sindicais estão mobilizadas para denunciar o governo não eleito de Michel Temer

09.set.2016 às 15h43
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h36
Recife
Elen Carvalho
A greve está sendo construída a partir do processo de mobilização dos trabalhadores

A greve está sendo construída a partir do processo de mobilização dos trabalhadores - A greve está sendo construída a partir do processo de mobilização dos trabalhadores

O próximo dia 22 de setembro está marcado na agenda dos trabalhadores como o Dia Nacional de Paralisação em preparação para a greve geral. Em todo Brasil, diversas categorias ligadas as centrais sindicais vão parar suas atividades nos postos de trabalho como forma de dizer que não aceitarão o governo não eleito de Michel Temer (PMDB) e nem a retirada dos direitos da classe trabalhadora. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) vem mobilizando suas categorias para essa paralisação.
O presidente da CUT Pernambuco, Carlos Veras, afirma que uma série de assembleias e reuniões estão sendo feitas por cada sindicato para preparar a greve geral. “A greve está sendo construída a partir do processo de mobilização dos trabalhadores. Temos um grande enfrentamento para fazer em relação ao que a mídia vem colocando sobre os ataques aos nossos direitos. Nas TVs e rádios, as medidas adotadas por esse governo são mostradas como se fossem boas para os trabalhadores, quando é o contrário”, reflete Veras.
Reforma de previdência, aumento da jornada de trabalho para 80h semanais, a terceirização, privatização dos bancos públicos e ameaça à Petrobrás são fatores que mostram a urgência da mobilização dos trabalhadores, de acordo com Carlos Veras. “Esse governo está ousando mexer na previdência com a justificativa de diminuir gastos públicos. Além de fazer reformas em diversas outras políticas públicas e acabar com uma série de programas sociais”, comenta o sindicalista.
A cada paralisação – já foram feitas três, desde o começo do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff- os trabalhadores se fortalecem e mostram mais disposição para continuar lutando. “Com isso vamos nos preparando para a greve geral, arma de enfrentamento importante e necessária contra os ataques do governo golpista de Michel Temer”, conclui Veras.
Para Beatriz Cerqueira, presidenta da CUT-MG, “A greve é um instrumento importante e, nesse momento, é a melhor resposta que podemos dar. É uma forma de pressionar o Congresso Nacional para que sejam criadas condições para combater a crise econômica”, afirma.
Greve é arma histórica da classe trabalhadora
A greve é uma ferramenta de luta usada pelos trabalhadores há muitas décadas no mundo todo. Durante a Revolução industrial as greves se consolidaram como forma de luta dos operários. No Brasil, em 1907, a cidade de São Paulo foi paralisada por uma greve. A reivindicação era a jornada de oito horas diárias de trabalho. Em 1917, outra grande greve teve início em São Paulo, na maior tecelagem do país, o Cotonifício Crespi.
Entre 1964 e 1985, durante a Ditadura Militar, as greves foram proibidas no Brasil. Quem participasse estaria sujeito a Lei de Segurança Nacional. Com o processo de redemocratização os movimentos grevistas tornaram a acontecer. Nesse contexto, em 1980, acontece a greve dos metalúrgicos do ABC paulista, que durou 41 dias e marcou o início das manifestações de massa contra o regime militar.
Uma das grandes greves que aconteceu no Brasil e que podemos trazer à memória é a dos petroleiros de 1995. No dia 3 de maio, a categoria iniciou o que seria a sua mais longa greve, que durou 32 dias, e é símbolo da resistência da classe trabalhadora à política neoliberal do PSDB.
“O então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) estava com o programa de privatização. Uma série de bancos federais e estaduais foram privatizados. A Petrobrás já era alvo. A situação exigia ação dos trabalhadores. Nossos empregos e os interesses do país estavam em jogo. Os primeiros dias de greve não foram fáceis, pois a sociedade e muitos de nossos familiares faziam pressão para que encerrássemos”, lembra Marco Aurélio, petroleiro e coordenador do Sindipetro PE\PB
Os trabalhadores resistiram as manipulações midiáticas para deslegitimar a luta da categoria perante a população e a forte repressão do governo. Demissões, punições e tanques do Exército nas refinarias da Petrobrás foram as armas usadas pelo governo de Fernando Henrique. Mais de 90% da categoria cruzou os braços nas refinarias, nas plataformas, nos terminais de distribuição e nas unidades administrativas da Petrobrás. O abastecimento básico da população, no entanto, foi mantido.
Marco Aurélio lembra que a greve de maio de 1995 foi o que garantiu que a Petrobrás não fosse vendida e que o cenário atua remonta ao que ocorreu naquela época. “1995 está se repetindo. As táticas são as mesmas de agora. Linhas de crédito do BNDES estão sendo criadas para as grandes empresas e isso é para começar as privatizações. É preciso pontuar também que hoje nós temos o Pré-sal, uma riqueza imensa que corre risco. A soberania nacional está ameaçada”, observa.
“Posso destacar duas greves que aconteceram recentemente no Brasil. A dos professores no Paraná, em 2015, e a da educação em 2011 em Minas Gerais. Ambas as greves politizaram a luta dessas categorias e representaram um acúmulo de forças. Pelo momento conjuntural, elas representaram o enfrentamento à política neoliberal e demarcaram o futuro da luta”, finaliza Cerqueira.

Editado por: Redação
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