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Renda

Auxílio emergencial não pode acabar

Mães trabalhadoras terão ainda mais dificuldades com a queda brusca de renda com fim do auxílio

16.out.2020 às 10h53
Curitiba ( PR)
Giorgia Prates e Pedro Carrano

Mães trabalhadoras sofrem com a queda do valor do auxílio - Giorgia Prates

Incertezas marcam a vida de mulheres e mães trabalhadoras, no meio de uma crise sem comparação, que afeta renda e trabalho, elas apontam que o programa de auxílio-emergencial, aprovado pela Câmara Federal, não é o suficiente, mas faz diferença e não pode ser extinto. O programa, voltado a trabalhadores informalizados, desempregados, autônomos e microempreendedores, alcançou 29,4 milhões de lares brasileiros (43%), de acordo com o IBGE, com cinco parcelas inicias de R$ 600 e de R$ 1.200 (no caso de mulheres chefes de família). Beneficiou mais de 65 milhões de pessoas a partir do enraizamento de um banco público eficaz, a Caixa Econômica Federal. 

Porém, desde agosto ficou mantido apenas R$ 300 do auxílio residual até o final de 2020. Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que, com a redução do auxílio, 13 milhões de pessoas poderão voltar para a faixa mais pobre do país, por isso, movimentos populares lançaram a campanha #600contraaFome para pressionar a Câmara e o presidente Bolsonaro a manter o auxílio-emergencial. Como os relatos abaixo mostram, se o auxílio acabar, a queda na renda para muitas famílias será brutal, tornando a realidade do País ainda mais instável. 

Lilian Feliz Graciano 

Mãe de dois filhos, moradora da Ocupação Nova Tiradentes, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Recebia o Bolsa Familia, porém,  quando a filha mais velha teve um acidente doméstico e ficou afastada da escola, devido a queimaduras pelo corpo, o médico deu atestado de afastamento, mas a escola não aceitou. O CRAS foi notificado sobre a baixa frequência escolar e Lilian perdeu o direito a receber o benefício. 

Com a pandemia, Lilian teve direito a receber o auxilio emergencial no valor de R$ 1.000, sendo que valor de auxilio para mães sozinha é de R$ 1.200. Como era um grande auxilio, não foi atrás de entender a diferença do valor. Agora, Lilian espera receber o Bolsa Família no próximo mês, novamente, e o valor de sua única renda será de R$ 290. 

Na área de ocupação, Lilian tem um pequeno ponto de vendas de alimentos e desse comércio é que ela tira a sua renda complementar, mas, devido à diminuição brusca de sua renda, não tem conseguido abastecer o comércio e afirma que está vivendo um período de grandes ausências. 

Juliana 

Moradora da Ocupação Nova Tiradentes, também no CIC, vive em uma casa com 12 pessoas, dentre as quais seis são menores de idade. Entre os adultos, nenhum tem emprego fixo. Como um dos filhos acabou de completar 18 anos, ela vai ter uma diminuição do valor do Bolsa Família. 

Durante a pandemia, a soma dos auxilios era de 1.800,00. Agora, o valor vai cair para R$ 292 e esse será o único valor recebido para a família toda. Juliana fala sobre a questão do aumento do arroz e que essa quantia “serviria para comprar alguns quilos, que não duraria nem mesmo um mês completo”, lamenta.   

Priscila Ribeiro 

Moradora do bairro Parolin, tem 6 filhos, sendo três crianças, um bebê e dois filhos maiores  de 18 anos. Recebeu este mês R$ 300 e, a partir do próximo mês, sua renda será de R$ 160 apenas. 

Durante a pandemia, com o auxílio emergencial, Priscila recebia R$ 1.200. Mas no último mês recebeu o aviso de que não vai mais receber nenhuma parcela do auxílio. Vai contar apenas com o valor do Bolsa Família. "Vai ser dificil conseguir comprar alguma coisa em casa com esse valor, pagar alguma conta, de R$1.200 passar a receber só R$ 160. Não sei como vai ser", afirma. 

Editado por: Gabriel Carriconde
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