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Opinião Pública

Pesquisa detecta maioria desinformada sobre presidente interino

Percentual de "não sei opinar" (30,5%) é maior do que avaliação positiva (28%) ou negativa (30,2%) sobre Temer

09.jun.2016 às 18h36
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h36
Rede Brasil Atual
Eduardo Maretti
Para Cândido Grzybowski, do Ibase, levantamentos refletem peso da mídia na opinião do momento

Para Cândido Grzybowski, do Ibase, levantamentos refletem peso da mídia na opinião do momento - Para Cândido Grzybowski, do Ibase, levantamentos refletem peso da mídia na opinião do momento

Em pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT)/MDA divulgada nesta quarta-feira (8), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera as intenções de voto espontâneo para a Presidência da República, com 8,6%. A seguir, aparecem Aécio Neves (5,7%), seguido por Marina Silva (3,8%) e pela presidenta Dilma Rousseff (2,3%). O presidente interino, Michel Temer, está empatado com Jair Bolsonaro, ambos com 2,1%. Ciro Gomes aparece com 1,2%. O tucano Geraldo Alckmin tem apenas 0,6%, assim como o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa. E José Serra se aproxima do “traço”, com 0,3%.

Apesar da liderança no voto espontâneo, chama a atenção que 71,4% dos entrevistados consideram que o ex-presidente Lula é culpado pela corrupção investigada pela Operação Lava Jato (66,9% dizem pensar a mesma coisa sobre Dilma).

Segundo o diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), Cândido Grzybowski, as pesquisas mostram a opinião dominante da sociedade, que é enormemente influenciada pela mídia, sobretudo no Brasil, onde é oligopolizada. De acordo com ele, a Universidade de Otawa, no Canadá, realizou um estudo pelo qual aplicou um questionário a algumas pessoas. Depois, as mesmas pessoas foram levadas a um debate sobre o tema pesquisado e o mesmo questionário foi novamente aplicado às mesmas pessoas. Suas respostas e opiniões mudaram.

“O estudo revelou que a pesquisa mostra a opinião dominante da sociedade, mas não a opinião das pessoas bem informadas. As opiniões mudam, se as pessoas têm mais informação e oportunidade de debater”, diz. “A pesquisa pode ser bem-feita, não acho que a pesquisa CNT/MDA está errada. Mas, se a mídia martela sem parar que Lula é culpado de alguma coisa, o que as pessoas respondem pode até ser uma grande mentira, mas a opinião captada revela o quanto a opinião divulgada incessantemente pela mídia é eficiente.”

Em outras palavras, avalia Grzybowski, é provável que 66,9% das pessoas considerem de fato Lula culpado, já que os pesquisados recebem informação sobre ele e associações massivas entre o ex-presidente e a corrupção, e não sobre outros atores políticos, como o senador Romero Jucá (PMDB-RR), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP), o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) ou do ex-presidente José Sarney (PMDB-AP).

Segundo o analista, “não se trata de desmerecer a pesquisa de opinião, mas, se fosse propaganda de refrigerante ou de cerveja, é a mesma coisa: o pesquisado vai dizer que Coca-Cola é boa, porque tem propaganda. E que a cerveja associada a uma atriz de TV também é boa”.

Mas se Lula, segundo a pesquisa, é associado à corrupção, por que ele lidera a pesquisa no voto espontâneo, e também a estimulada? “Existe uma ideia corrente segundo a qual em política todo mundo rouba. E nesse cenário, muita gente diz, em relação ao PT, o que (ex-governador de São Paulo) Adhemar de Barros dizia: ‘rouba, mas rouba para nós’ ou ‘rouba, mas faz’”, explica o sociólogo. “Quando surgiu o mensalão, se disseminou a opinião de que 'agora, só porque roubam para nós, estão querendo pegar o PT’. Não acho que a CNT esteja enganada, ela só captou a opinião de uma população mal informada.”

O mesmo raciocínio se aplica quando 44,1% dos pesquisados consideram como uma das principais motivações para o processo de impeachment de Dilma a corrupção do governo federal ou a tentativa de obstrução da Operação Lava Jato (37,3%), quando os vazamentos dos diálogos do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado mostram exatamente o contrário.

Assim como, em sentido inverso, quando 64,5% das pessoas afirmam concordar com a necessidade de "atualização" da Consolidação das Leis do Trabalho. “É sempre reforçada pela mídia uma opinião contrária à CLT, e não temos um canal de televisão com audiência que possa levantar um debate sobre o prejuízo que isso poderia causar ao trabalhador”, diz Grzybowski. “A pesquisa não capta quem já está esclarecido, como lideranças sindicais e movimentos organizados, que são minoritários na população.”

Talvez um dos indicadores mais relevantes sobre o nível de desinformação esteja na avaliação do "presidente Temer", em que as respostas trazem 11,3% de "positiva" 28% de "negativa", 30,2%, de "regular" enquanto 30,5% "não souberam opinar". Quando o maior contingente de entrevistados não sabe opinar, significa que a desinformação está em primeiro lugar.

Editado por: Redação
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