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SOLIDARIEDADE

Bancos Populares de Alimentos fornecem comida saudável

Mais de 15 bancos atuam com a organização dos movimentos populares e das comunidades em todo o estado de Pernambuco

16.out.2020 às 17h51
Recife (PE)
Lucila Bezerra

Os bancos territoriais tem distribuído alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade na RMR, em Caruaru e em Petrolina - Mãos Solidárias Recife

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase dois milhões de pessoas passaram fome em Pernambuco entre 2017 e 2018. Com o aumento do desemprego e do preço dos alimentos, essa situação tem se agravado. Assim, foi criada, em agosto deste ano, uma iniciativa para suprir essa necessidade imediata da população pernambucana através da Rede de Bancos de Alimentos da campanha Mãos Solidárias.

A ação teve início no Armazém do Campo, localizado no bairro de Santo Antônio, na área central do Recife, com o projeto Marmita Solidária. Diariamente eles entregavam cerca de duas mil marmitas para população em situação de rua no início da pandemia de covid-19. Atualmente, apenas na Região Metropolitana do Recife, existem 17 bancos de alimentos em diversas comunidades periféricas.

Além de ampliar o território, a campanha, percebendo que tinham outras necessidades, passou a ter diversas outras vertentes, como: a confecção e doação de máscaras solidárias, a formação de Agentes Populares de Saúde, as hortas comunitárias e a criação dos bancos de alimentos nas periferias para garantir a alimentação de pessoas em situação de vulnerabilidade e a fortalecer a organização comunitária, garantindo o protagonismo dos moradores nas ações de solidariedade.

Região Metropolitana do Recife

Na RMR, os bancos estão em localidades como Brasília Teimosa e Peixinhos, na cidade de Olinda. Eles estão ligados ao Banco Mãe, que é o ponto de arrecadação onde pessoas físicas e jurídicas podem realizar doações. Os alimentos e materiais de limpeza arrecadados são redistribuídos para os bancos territoriais nas comunidades, que entregam para famílias em situação de vulnerabilidade de toda a região metropolitana.

“A gente está em um momento em que está acontecendo uma redução nas doações para o Banco Mãe, aí estamos fazendo um movimento para conseguir mais doações e reanimar o banco, mas estamos com 16 bancos ativos nas comunidades, na periferia da região metropolitana”, afirmou Alexandre Pires, coordenador da Rede de Bancos de Alimentos Populares, coordenador do Instituto Sabiá e coordenador Executivo da Articulação Semiárido em Pernambuco (ASA-PE).

Leia mais: Artigo | O desmonte da Conab e a política agrícola suicida do governo Bolsonaro

Apesar disso, as doações entre os próprios moradores continuam em um ritmo intenso, a partir da organização das comunidades. “O processo organizativo das próprias comunidades para fazer com que elas se articulem em torno dos seus processos de organização sempre foi o nosso objetivo central. O Banco Mãe veio muito mais como um suporte à rede de bancos, porque o mais importante para gente é que os bancos comunitários tenham vida, se mobilizem, se articulem e consigam organizar a comunidade em torno dessa necessidade emergencial”, disse Alexandre.

Os alimentos e materiais de limpeza arrecadados são redistribuídos para os bancos territoriais nas comunidades para se somarem aos que os Agentes Populares de Saúde arrecadam nessas regiões. “Os agentes tem fortalecido toda uma rede de proteção e de cuidados com as pessoas das comunidades e isso articulado com a Rede de Bancos Populares de Alimentos nos ajuda a fazer com que os alimentos cheguem às pessoas que mais precisam”, concluiu o coordenador da Rede.

Caruaru

Na Região Agreste, no município de Caruaru, foram beneficiadas cerca de 500 pessoas com cestas básicas compostas por alimentos não-perecíveis e por alimentos produzidos pela agricultura familiar oriundos dos assentamentos da reforma agrária e materiais de limpeza. A partir da formação de Agentes Populares de Saúde, as 13 mulheres que concluíram a formação realizaram o cadastro das famílias para atuar de forma mais organizada no bairro José Carlos de Oliveira, onde a campanha concentrou suas ações.

“A experiência da construção dos bancos populares de alimentos em Caruaru tem sido de fortalecimento do diálogo com a comunidade onde estamos construindo. Diálogo pautado nas experiências já desenvolvidas no território sempre na intencionalidade de fortalecimento de ações que a comunidade já experiência”, acredita Cícera Maria, militante da Consulta Popular e membro da coordenação da campanha Mãos Solidárias em Caruaru.

Petrolina

Já em Petrolina, cidade localizada no Sertão do São Francisco, a campanha que começou com a distribuição de marmitas se converteu no Banco Popular de Alimentos. Em razão da flexibilização do isolamento social, pois as pessoas não puderam mais se deslocar até o local para receber as marmitas já que retornaram às atividades profissionais. As doações têm sido feitas para os moradores da região do João de Deus, Coati, Cacheado e arredores. Até o momento todas as doações já foram revertidas em alimentos doados para as cerca de 170 famílias cadastradas.

“O que move a gente aqui em Petrolina a fazer o banco é que a gente entende que essas ações tem duas dimensões de importância: de aplacar a fome negada pelos meios de comunicação comercial, pelo Governo Federal e a por alguns governos federais e municipais, mas também de solidariedade de classe com pessoas da classe trabalhadora empobrecidas por esse sistema capitalista”, afirmou Herlon Bezerra, que faz parte da coordenação da Campanha Mãos Solidárias em Petrolina.

Quem participa?

Os alimentos doados são produzidos por famílias rurais acompanhadas por técnicos de organizações que compõem a Articulação Semiárido Brasileiro (ASA), assentados e assentadas do Movimento de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST) e dos sindicatos filiados à Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (FETAPE). A Rede conta com o apoio da Santa Casa de Misericórdia, Cáritas Brasileira – Nordeste 2, das universidades ligadas ao Consórcio Pernambuco Universitas e dos Institutos Federais de Pernambuco, Movimento dos Trabalhadores por Direitos (MTD) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Como doar?

Região Metropolitana do Recife

Endereço: Banco Mãe, Rua 1º de Março, n 34 (entrada pela rua do Imperador Dom Pedro II, ao lado do Armazém do Campo Recife)

Doações:
Associação da Juventude Camponesa Nordestina – Terra livre
Banco do Brasil
Agência 0697-1
Conta Corrente 58892-0
CNPJ 09.423.270/0001-80

Caruaru

Endereço: Secretaria estadual do MST, Rua Jader Figueiredo de Andrade e Silva, 155, Vasoural.

Doações:
Associação de Cooperação Agrícola do Nordeste – ACANOR
Banco do Brasil
Agência 0159-7
Conta Corrente 62053-x
CNPJ 16.937.263/0001-61
Enviar o comprovante para (81) 99569-7581

Petrolina

Endereço: Rua 01, nº 900, João de Deus.

Doações:
Associação Anglicana do Nordeste
Banco Bradesco
Agência 1058
Conta Corrente 8026-8
CNPJ 10.542.814/0001-01
Enviar comprovante para (85)99694-5090

Editado por: Vanessa Gonzaga
Tags: asamstolindareciferede
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