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Indígenas alegam que Funai negou apoio à aldeia que foi ameaçada com ação de despejo

O STF interviu e entendeu que a ação aberta por proprietários da escola de pilotagem não procedia

10.set.2020 às 00h05
São Paulo
Vanessa Nicolav

Pataxós da aldeia Novos Guerreiros sofreram ameaça ilegal de despejo, no último dia 27, mas conseguiram reverter liminar no STF - Cacique Itamauí

Desde 1967, a Fundação Nacional do Índio, a Funai, é o órgão do Estado brasileiro responsável por proteger os direitos dos povos indígenas. Porém, no governo Bolsonaro, são raras as situações em que essa missão tem se efetivado.

O caso recente da comunidade pataxó, da aldeia Novos Guerreiros, que foi ameaçada de despejo por proprietários da região, no último dia 27, mesmo estando localizada em terra indígena, é exemplo recente da omissão do órgão indigenista. 

A ação que pediu a retirada de cerca de 27 famílias indígenas da região de Porto Seguro, no extremo-sul da Bahia, foi mobilizada por proprietários da escola de pilotagem Sky Dream, que está localizado na mesma região. Porém, não poderia nem ao mesmo ser expedida, já que a terra requisitada está sobre processo de demarcação e os autores da ação não possuíam título de posse da terra para reivindicá-lo. 

Lideranças pataxós afirmam que o processo ilegal ocorreu devido à omissão de representantes da FUNAI, que ao invés de apresentarem provas sobre a situação da terra, incentivaram que os indígenas a cooperarem com o despejo.

“Quem ficou responsável por fazer nossa defesa, foi a FUNAI. Mas a pessoa que foi responder pela comunidade, o procurador, no dia da audiência, não abriu a boca para falar absolutamente nada. Então a gente não teve voz, posicionamento favorável à nossa causa. O juiz acabou por entender que a área não era indígena e deu parecer favorável à escola de aviação.” afirma Thyara Pataxó, liderança dos Novos Guerreiros.

Além de omitir informações sobre os dados da terra, a Funai chegou a publicar nota afirmando que não poderia dar apoio jurídico ou mediar o processo.

Os indígenas também acusam o coordenador regional da Funai, Josafá Batista Reis, de incentivar a comunidade a aceitar o pedido de remoção e de não ter aberto pedido de recurso contra a ação, conforme havia se comprometido anteriormente. Em áudio enviado para os indígenas em meio ao processo, o coordenador afirma que não “trabalha para indígena”.

“Eu não cheguei a delegado de polícia federal, a coordenador de FUNAI a toa, eu estou legitimado para isso. Sirvo ao meu país, e não sou empregado de ninguém, seja indígena ou não indígena.” afirma o coordenador que também é delegado da Polícia Federal.

Após acionar advogados indígenas e iniciar uma mobilização via rede sociais, os pataxós acionaram o Supremo Tribunal Federal, que suspendeu a ação, por entender que, além da área estar sobreposta à terra indígena, a liminar contrariava a determinação do próprio STF, que determinou em março, a suspensão de processos contra de terra indígena durante a pandemia.

“A gente viu que recorrer à pessoas indigenistas teve efeito foi muito maior do que à FUNAI. Essa ameaça serviu também para que a gente tenha mais precaução com essas pessoas que a gente acha que é aliado, mas na verdade não é.” afirma Thyara.

Para o antropólogo e indigenista, que acompanha há tempo a região, a região tende a continuar sob disputa já que área é bastante valorizada e de grande interesse do mercado imobiliário.

“Na região como um todo, os pataxó enfrentam dois grandes adversários. O primeiro é mercado de turismo. Todo o avanço sobre as terras para o mercado de imobiliarias, hoteis, resorts, hotéis fazendas, tudo isso, foi feito de forma predatória, irregular. E outra questão é a grande agroindústria da celulose, que interior da região, ocupou toda a área.”

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: funaiindígenas
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