Mais uma edição da "Marmita Solidária" aconteceu nesta segunda-feira (24), no centro do Rio de Janeiro. Foram 300 refeições produzidas com alimentos agroecológicos das famílias que integram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Os pratos foram preparados no Armazém do Campo RJ, espaço de comercialização de produtos do movimento, localizado no bairro da Lapa, região central da cidade.
Essa é a sexta edição da "Marmita Solidária". Desde o início da pandemia, a ação já distribuiu mais de 1.600 refeições para trabalhadores informais, entregadores de aplicativo e população em situação de rua da região central da capital fluminense. As entregas foram feitas na Rua do Passeio, Arcos da Lapa e na Praça da Cruz Vermelha.
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As organizações que promovem a "Marmita Solidária" afirmam que a pandemia acirrou as desigualdades sociais e o mais importante nesse momento é salvar vidas. “Temos um governo que mata pela fome, pelo vírus e pela bala, ampliando a violência nas favelas e periferias através das ações policiais. Em contrapartida, a solidariedade aflora nas tantas ações realizadas pelo nosso próprio povo”, destacam em nota conjunta.
A próxima ação social ocorrerá no dia 7 de setembro, durante o Grito dos Excluídos. Os movimentos vão preparar uma feijoada para distribuir para trabalhadores e pessoas em situação de rua na capital. Ao todo serão 350 refeições.
Além do MST, também constroem a "Marmita Solidária" o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Levante Popular da Juventude, a Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ), o Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES), a União da Juventude Socialista (UJS), o Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio do Rio de Janeiro e a Frente Brasil Popular (FBP).
