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Reforma agrária

MST promove ocupações contra o agronegócio em toda a Bahia

Ações denunciam problemas socioambientais e fazem parte da Jornada Nacional de Lutas do movimento

14.jun.2016 às 09h17
São Paulo (SP)
Redação
No município de Bom Jesus de Lapa, os trabalhadores saíram em marcha pelo centro da cidade até a sede local da Codevasf

No município de Bom Jesus de Lapa, os trabalhadores saíram em marcha pelo centro da cidade até a sede local da Codevasf - No município de Bom Jesus de Lapa, os trabalhadores saíram em marcha pelo centro da cidade até a sede local da Codevasf

Uma série de ocupações foram realizadas pelo Movimento do Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), na madrugada desta segunda-feira (13), na Bahia. Cerca de 1.500 famílias do movimento ocuparam a fábrica da Suzano Papel e Celulose, no município de Mucuri, extremo sul do estado. Também foram ocupadas as oito sedes regionais do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Salvador, Bom Jesus da Lapa e Itabuna, e três sedes da Companhia de desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), em Juazeiro e em Bom Jesus da Lapa.

Segundo o MST, as ações são uma resposta contra o modelo de produção do agronegócio e em defesa da Reforma Agrária e do desenvolvimento social, cultural e ambiental da região.

Além das pautas históricas do movimento, as ocupações questionam o governo interino de Michel Temer, considerado ilegítimo e golpista. Entre as reivindicações do MST estão a volta do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), extinto pelo presidente interino no dia da posse de seu governo.

Eucalipto

A Suzano faz parte de um grupo de transacionais que implantou a monocultura do eucalipto na região, o que, de acordo com a nota publicada pelo MST, supriu a diversidade de produção existente no território.

“As poucas áreas cultivadas pelas famílias camponesas têm suas produções afetadas por causa da utilização indiscriminada de agrotóxicos. Além disso, a monocultura do eucalipto está provocando o êxodo rural de milhares de famílias camponesas e povos originários”, diz o texto. Uma atual proposta de ampliação da fábrica, com o objetivo de triplicar a produção, é criticada pelo movimento.

Segundo Sebastião Lopes, do setor de comunicação do MST, o primeiro objetivo das ocupações é denunciar o modelo de agronegócio que gera concentração de renda e desigualdade social na região.

“Mais especificamente as empresas de eucalipto, que trazem diversos prejuízos e perdas sociais. Em 25 anos, a Suzano causou o inchaço e superpopulação de cidades sem qualquer planejamento, e, como consequência, deu-se o surgimento de diversos fenômenos sociais, como o aumento dos índices de violência e desemprego, e essas empresas não se responsabilizam por todos esses danos”, afirmou Lopes.

Além das questões sociais, o MST protesta contra a destruição ambiental nas áreas afetadas pelas empresas. “No âmbito ambiental, a Suzano é uma das responsáveis pela maior destruição da Mata Atlântica aqui na região, fruto do monocultivo de eucalipto e da seca de várias nascentes e afluentes do Rio Mucuri. Essa empresa tem jogado toneladas de químicos nesse rio, acabando com a fauna e a flora. Isso está causando a morte do rio”, destacou Lopes. O Rio Mucuri, que cerca o município e outras cidades da região, encontra-se no nível mais baixo de sua história.

As ocupações também pautam o não cumprimento dos acordos feitos entre a Suzano, o MST e o governo do estado há quatro anos, quando a empresa ficou responsável por ceder parte de suas áreas para as famílias do movimento. Elas continuam vivendo em acampamentos de lona.

Uma assembleia realizada nesta tarde decidiu suspender a ocupação nas áreas da Suzano, uma vez que a empresa concordou em realizar uma reunião com representantes do movimento e com o presidente nacional do Incra, Leonardo Goes, na sexta-feira.

“Pedimos o reassentamento das 750 famílias, como foi combinado há quatro anos. Caso essa pauta não seja atendida, montaremos um acampamento definitivo dentro da empresa”, explicou Lopes. O Brasil de Fato entrou em contato com a assessoria de imprensa das empresas Suzano Papel e Celulose e Codevasf, mas não obteve resposta.

Incra

As ocupações nas sedes do INCRA são uma reação às mudanças de competência do Instituto, realizadas pelo governo interino. O Incra, responsável pela demarcação de terras para a reforma agrária, já foi transferido do antigo MDA para o novo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, de acordo com a Medida Provisória 762, publicada no dia da posse de Temer (12/05), e finalmente para a Casa Civil, onde se encontra atualmente, segundo o Decreto 8.780, publicado no dia 27 de maio.

“A Jornada Nacional de Lutas do MST denuncia o governo ilegítimo de Michel Temer e suas ações anti-populares, seja a extinção do MDA ou, mais especificamente, o avanço do agronegócio, uma das principais pautas do governo interino”, destacou Lopes. Segundo Cintia Melo, assessora regional do INCRA na Bahia, o instituto tem tentado dialogar com o movimento e negociar a desocupação dos prédios. “Houve uma reunião na quinta-feira com a superintendente regional, mas estão pedindo um encontro diretamente com o presidente do INCRA. Estamos tentando agendar essa reunião”, afirmou.

Edição: Camila Rodrigues da Silva

Editado por: Redação
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