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Início Geral

A CONTA VAI SUBIR

Privatização da Companhia de Saneamento de MG deve afetar cidades pequenas

Cidades de até 10 mil habitantes podem perder subsídio cruzado. Entenda

09.out.2020 às 14h38
Belo Horizonte Brasil de Fato (MG)
Rafaella Dotta
àgua, pia, lavar as mãos

"A Copasa trabalha não só para gerar lucro, mas também com o objetivo de fornecer água e saneamento básico a todo o estado" - Créditos da foto: Pixabay

A conta de água está cara há um bom tempo em Minas Gerais. Porém, já aprendemos que o que é ruim pode, sim, piorar. A venda da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) pode significar uma mudança no papel da empresa e o aumento desmedido da tarifa para as cidades do interior do estado.

Tarifa deixa de ser igualitária

A Copasa trabalha não só para gerar lucro, mas também com o objetivo de fornecer água e saneamento básico a todo o estado. Isso porque ela é uma empresa com 51% das ações de propriedade do governo de Minas e cumpre um “papel social”. De acordo com a lei 11.445, o governo deve buscar formas de levar o serviço de saneamento e abastecimento de água a todos os cidadãos.

Por isso, foi possível a criação do subsídio cruzado. Na opinião de Eduardo Pereira de Oliveira, presidente do sindicato que representa os trabalhadores da Copasa e outras empresas de saneamento (Sindágua/MG), este é o ponto mais importante contra a privatização.

“A Copasa opera em 642 cidades de Minas, sendo que em 350 cidades a Copasa não tem lucro. O subsídio cruzado pega o recurso de onde dá lucro e investe onde dá prejuízo”, explica. Assim, todos os consumidores do estado pagam a mesma tarifa, independente da cidade onde moram. 

Copasa opera em 642 cidades de Minas

O sindicalista explica que, com a privatização, a tarifa pode continuar a mesma em Belo Horizonte, e bem mais cara em cidades com menos de 10 mil habitantes. Isso porque o custo operacional do saneamento é alto, e a Copasa privatizada tende a abandonar os municípios menores e ficar com os lucrativos. Seria o fim do subsídio cruzado.

“Quanto menor for a renda per capita da cidade, mais desigual vai ser. A tendência vai ser as pessoas saírem de suas cidades pequenas e irem para as grandes, inchando a capital e as cidades polos. Seria um segundo êxodo em busca de qualidade de vida, pois o pessoal não vai ter condição de pagar a água com a renda que tem”, avalia Eduardo. 

Saneamento básico pode diminuir no estado

A última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, feita em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE), mostrou que em Minas Gerais seis de cada dez residências não têm seu esgoto tratado. Ainda mais preocupante é a situação em áreas rurais. Em todo o Brasil, 74% das residências na cidade têm esgoto coletado, mas apenas 7% das casas de área rural têm esse serviço.

Com a privatização, a tarifa pode ser bem mais cara em cidades com menos de 10 mil habitantes

O professor Leo Heler, pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), preocupa-se com o possível aumento dessa desigualdade. “Pessoas que estão em situação de pobreza, na zona rural, indígenas, quem vive em vilas e favelas. Uma empresa privada se interessaria em colocar água e esgoto para esses grupos?”, questiona.

Zema continua plano de privatizações

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), continua na missão de vender as empresas estatais mineiras. Há pouco mais de um mês, a Copasa assinou contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para serviços técnicos que vão dar início ao processo de privatização da empresa.

Leia mais: Em MG, Romeu Zema aproveita pandemia para avançar na privatização da Copasa

Zema também sofreu uma série de críticas no início de setembro. Para privatizar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) e a Copasa, a lei estadual manda que o governo realize um plebiscito e os cidadãos votem. Zema declarou que “não faz sentido consultar o povo” e que espera que os deputados estaduais modifiquem a lei. Declaração que foi vista como antidemocrática por parte de lideranças.  

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Editado por: Elis Almeida
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