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OPINIÃO

Artigo | Dia do Servidor Público: uma homenagem a quem faz funcionar o país

O Dia do Servidor Público no Brasil é comemorado neste 28 de outubro

27.out.2020 às 18h00
Porto Alegre
Walmaro Paz

Área da saúde é uma das tantas em que o servidor público é fundamental para realizar as políticas públicas no Brasil - Joel Vargas

Neste dia 28 de outubro, comemora-se oficialmente o Dia do Servidor Público no Brasil. Atualmente, segundo dados do Ministério da Economia, a União possui 553 mil servidores concursados, 68 mil deles com idades acima de 60 anos, muito próximos da aposentadoria. São estas pessoas que realizam as políticas públicas no Brasil tornando-as políticas de Estado e não de governos. São os profissionais da saúde, os professores das universidades, os policiais federais. Enfim, as pessoas que fazem o país funcionar com segurança, saúde e educação. Além deles, temos os servidores municipais e estaduais que realizam as mesmas funções.

Considerados pelos liberais e conservadores como um peso para a sociedade, são eles que arrecadam impostos, ensinam nossos filhos, tratam de nossos problemas de saúde, orientam nossas aposentadorias, servindo com dignidade e competência, apesar de todas as críticas que sofrem. Ate a Constituição de 1988, eram chamados de funcionários públicos e passaram a ser designados como servidores naquela ocasião.

A data de 28 de outubro não foi escolhida por acaso. Foi nela que o presidente Getúlio Vargas assinou o decreto nº1713, de 28 de outubro de 1939, que criou o Conselho Federal do Serviço Público Civil. Desde o Império essas pessoas que fazem funcionar as instituições lutavam pela regulamentação de sua profissão e pelo reconhecimento de seus méritos. Embora na sua origem fossem nomeados em função de interesses políticos. Desde 1939, eles passaram a iniciar suas carreiras por concurso público.

Deveres do servidor

O Estatuto do Servidor Público, Lei nº 6.677/94, artigo 175, estabelece que são deveres do servidor público: “- Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; – Ser leal às instituições a que servir; – Observar as normas legais e regulamentares; – Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; – Atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; b) aos requerimentos de certidão para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal; c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública e do Estado. – Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo; – Zelar pela economia de material e pela conservação do patrimônio público; – Guardar sigilo sobre assuntos de natureza confidencial a que esteja obrigado em razão do cargo; – Manter conduta compatível com a moralidade administrativa; – Ser assíduo e pontual ao serviço, inclusive comparecendo à repartição em horário extraordinário, quando convocado; – Tratar com urbanidade as pessoas; – Representar contra ilegalidade ou abuso de poder. A representação contra ilegalidade ou abuso de poder referida será encaminhada pela via hierárquica e obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representado o direito de defesa”.

Para que consiga exercer sua atividade sem interferência de políticos e de agentes do poder econômico, os servidores têm a prerrogativa de estabilidade funcional, só podendo ser dispensados por justa causa depois de realizado um inquérito administrativo. A Constituição lhes garante este direito e, por isso, alguns teóricos do neoliberalismo criticam tanto a sua função.

Um pouco de história

De acordo com o Google, este tipo de serviço apareceu na China com o estabelecimento do Exame Imperial. Antes as nomeações eram realizadas pelos aristocratas locais. O exame imperial foi projetado para selecionar os melhores funcionários administrativos para a burocracia do estado. Este sistema teve uma enorme influência sobre a sociedade e a cultura na China Imperial e foi diretamente responsável pela criação de uma classe de burocratas estudiosos, independentemente da sua origem familiar, entre os anos 581 e 618. Em teoria, o sistema de serviço público chinês fornecia uma das principais saídas para a mobilidade social na sociedade chinesa, embora, na prática, devido à natureza demorada do estudo, o exame era geralmente feito apenas por filhos da nobreza rural.

No Brasil, os servidores públicos de carreira são contratados apenas externamente com base em exames de admissão. O concurso público geralmente consiste em testes escritos; alguns lugares podem exigir testes físicos (como policiais) ou testes orais (como professores, juízes, promotores e advogados). A classificação de acordo com a pontuação do exame é usada para preencher as vagas.

A estabilidade promovida por conquistar a vaga, sendo bem classificado no concurso prestado, garante oportunidades de mais qualificação e bons serviços. Esta estabilidade, prevista na Constituição, é garantia ao cidadão de poder cumprir suas tarefas sem persuasão que comprometa suas condições básicas de sobrevivência.

As leis trabalhistas e o seguro social para servidores públicos são diferentes dos trabalhadores privados; mesmo entre filiais do governo (como diferentes estados ou cidades), a lei e o seguro diferem. Algumas vezes são salários maiores (principalmente no alto escalão do poder) e outras vezes são menores, como no caso dos professores.

Os postos geralmente são classificados por títulos: os mais comuns são "técnico", para alfabetizados do ensino médio, e "analista", para alunos de graduação. Há também postos superiores como auditor, fiscal, chefe de polícia, promotor, juiz, advogado, etc.

A lei não permite que os funcionários atualizem ou rebaixem os cargos internamente; eles precisam ser selecionados em exames externos separados.

Editado por: Marcelo Ferreira
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