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ARTIGO

A extrema direita e a pandemia

"Montaram a vitrine de crises econômicas e no antipetismo midiático para vencer eleições, por exemplo, nos EUA e no Br"

15.jul.2020 às 14h41
João Pessoa - PB
Redação

Reprodução - Foto

Por Sebastião Costa – Médico

São duas as características que a extrema direita mantém em seu currículo: a insensibilidade e a truculência.

Insensibilidade, diga-se, humana e social. Humana no sentido de produzir assassinatos em massa, e social vinculada a ausência de qualquer preocupação com a qualidade de vida das populações periféricas

A truculência está conectada com as metodologias pouco sutis para atingir e/ou manter seus projetos.

Na História, os dois personagens mais reluzentes desse time atendem pelos nomes de Mussolini, do fascismo italiano, e Hitler, do nazismo germânico.

Durante a primeira metade do século passado, insensibilidade e truculência de mão dadas trucidaram democracias, produziram genocídios.

Mas, de olho na pura verdade, há de se convir que o extremismo de direita se modernizou.
Adaptaram-se ao contexto da democracia, montaram a vitrine de crises econômicas e no antipetismo midiático para vencer eleições, por exemplo, nos EUA e no Brasil.

Esqueceram-se, no entanto, de trocar a roupa da insensibilidade e da truculência.
Reconheça-se também o seu pragmatismo.

Surfando nas ondas da insensibilidade, atropelam a razão, pisoteiam o normativismo oficial vigente, para enxergar apenas seus objetivos políticos.

Essa realidade foi explicitamente patenteada na condução da atual pandemia do coronavírus pelos presidentes daqueles dois países.

A máxima incontestável dentro de qualquer epidemia é “quanto mais contatos, mais contágios”.

E mais infecção, e mais doença, e mais mortes.
Simples assim!!!

Matéria do respeitado jornal americano Washington Post expõe a frieza de Trump quando foi alertado pelos serviços de inteligência, nos meses de janeiro e fevereiro, da gravidade da epidemia, que já estaria entrando no país.

O presidente preferiu comparar a uma gripe comum.
Pouco tempo depois, mesmo diante das evidências de uma invasão violenta e irreversível da Covid-19, o republicano, na contramão das recomendações de todas autoridades sanitárias mundiais, desaconselhou o isolamento social.

Na carona do arrependimento tardio do presidente, o gigante, tão competente no seu poder econômico, imbatível no seu potencial bélico, em menos de dois meses exibia uma escalada de infecções, batendo todos os recordes no índice de incidência e taxa de letalidade. Recorde, registre-se, ultrapassando a barreira de dois milhões e quinhentos de infectados e quase empatando com a soma dos casos e mortes ocorridas em todos os países ao redor do mundo.

Ressalte-se, ainda, que o coronavírus não vive só de produzir doenças e cadáveres.
No seu rastro, seguiu uma dispneia econômica, sem se enxergar, no curto prazo, oxigênio para sequer amenizar o declínio aterrorizante do PIB americano de 2020, ano crucial de reeleição.
O jeito foi apelar para o pragmatismo cruel, com granadas disparadas em direção à China, morteiros atingindo a Organização Mundial de saúde.

Cometeu uma heresia: A OMS é co-responsável pela epidemia. E um absurdo: O vírus foi produzido em laboratório chinês.

Alguns oligofrênicos acreditam.

No Brasil, reconheça-se, a insensibilidade é mais evidente, a truculência mais persistente.
A curva epidêmica em plena evolução, hospitais e UTIs esgotando sua capacidade de atendimento, a multiplicação diária de cadáveres, e o presidente contra-atacando o distanciamento social.

Convenhamos que 2022, ano da reeleição do brasileiro, está bem mais distante do que a do americano, mas as previsões são pra lá de sombrias na área do Euro – queda de 7,5% do PIB; nos EUA – declínio de 5%, e a economia brasileira enterrada em 5%.

A recuperação da economia mundial, conforme projeções do grupo dos países ricos (OCDE), não deve ocorrer no período imediato do pós-coronavírus.

Apeado a essa realidade, o pedigree do presidente entra em cena, e o pragmatismo perverso segue estimulando, no discurso e nos gestos, os contatos, os contágios, as infecções, as mortes.

Resumindo:
O gigante norte-americano batendo recordes mundiais na modalidade produção de cadáveres, e abaixo da linha do equador, o gigante sul-americano exibindo a medalha de ouro na mesma categoria, em toda extensão da América Latina.

*Sebastião Costa – Médico

Editado por: Cida Alves
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