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Abismo no acesso

Pesquisa aponta apagão educacional no RS durante pandemia

Mesmo sendo resultado preliminar, o estudo demonstra a desigualdade nas redes de ensino público e privado

31.jul.2020 às 17h23
Porto Alegre
Redação

Resultado preliminar da pesquisa foi apresentado na manhã desta sexta-feira (31). - Reprodução

Produzida e conduzida pelo Comitê Popular Estadual de Acompanhamento da Crise Educacional no RS, criado em abril deste ano, a primeira parte da Pesquisa Educação na Pandemia da COVID-19, foi apresentada na manhã desta sexta-feira (31). Como intuito de mapear as condições, necessidades e impactos da pandemia e as condições de segurança para a volta às aulas, os dados foram coletados entre os dias 23 e 28 de julho através de um questionário online. Entre os mais de 6 mil acessos, foram validadas 2.200 respostas. A conclusão preliminar destaca a desigualdade no acesso, que já existia mas foi aprofundada pela pandemia.

A socióloga e integrante do comitê Aline Kerber, uma das responsáveis técnicas pela pesquisa, ressalta aspectos que já estão sendo percebidos sobre o momento vivenciado pela educação pública e privada no Rio Grande do Sul. "Já nas primeiras análises foi possível perceber que estamos em um momento de apagão educacional tanto nas redes públicas como na rede privada", destaca Aline. 

Sobre os dados do impacto da pandemia, a pesquisa revela que 90,6% dos pais de alunos das escolas estaduais não receberam merenda/cesta básica; 80,2% dos pais de alunos das escolas municipais não receberam merenda/cesta básica. Aline aponta outro dado preocupante, 53% das famílias afirmaram que a renda da casa diminuiu e 27% estão em situação de desemprego. Além disso, 22% das famílias dizem deixar os filhos sozinhos em casa e 13% mencionam que os filhos ficam com familiares, amigos ou vizinhos maiores de 18 anos.

Em relação ao acesso a computadores e internet, a pesquisa diagnosticou que 59% dos alunos das escolas estaduais e 47% das municipais têm acesso a computador, enquanto na rede privada mais de 96% dos estudantes possuem computadores. 80% das pessoas que responderam disseram ter acesso a internet Wifi e 43,5% têm internet no celular. 

Contudo, quando observado de forma segmentada, esse percentual cai drasticamente. Nas escolas municipais, apenas 14% dos estudantes têm banda larga. Na rede estadual a percentagem chega a 20%, enquanto que na rede privada 49% dos estudantes têm banda larga. O doutor em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Daniel Momoli, vê com preocupação o cenário desigual apontado pela pesquisa.  

Sem aulas

No acesso às aulas, a pesquisa apurou que 22% das famílias dizem ter algum filho sem aula na rede municipal neste momento, enquanto na rede estadual este número cai para 13%. Já na rede privada, 93% afirmam que seus filhos têm aula neste momento, evidenciando a desigualdade do acesso à educação, principalmente dos estudantes das redes públicas em Porto Alegre.

Para as entidades que compõe o Comitê, qualquer decisão sobre as condições de retorno às aulas presenciais deve ser deliberada com a participação de toda a comunidade escolar e acadêmica do estado, em articulação intersetorial com as áreas da economia, da saúde, da cultura, do lazer, da segurança, da assistência social e respeitando a pluralidade da sociedade gaúcha. “Para tanto, é fundamental a garantia do padrão de qualidade social/pedagógica do processo de ensino e aprendizagem e do acesso com equitatividade, reduzindo as desigualdades geradas nesse momento através da criação de mecanismos que assegurem a escuta, o envolvimento e a participação democrática das nossas comunidades escolares e acadêmicas”, apontam.  

Na próxima semana será divulgada a segunda parte da pesquisa. O relatório final estará disponível a partir do dia 31 de agosto de 2020. Os resultados serão oficiados a todos os órgãos públicos com pedidos de reunião, para que seja possível debater o estudo realizado pelo Comitê a partir do protagonismo da Associação Mães & Pais Pela Democracia. 

Apoiaram a pesquisa o Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS Sindicato), a Associação dos Supervisores de Educação do RS (ASSERS), a Associação dos Orientadores Educacionais do RS (AOERGS), o Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (SIMPA), o Sindicato dos Professores do Ensino Privado do RS (Sinpro/RS), o Fórum Gaúcho de Educação Infantil (FGEI) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE-IFSul).

Assista à live com a apresentação do resultado preliminar da pesquisa:

 

Editado por: Marcelo Ferreira
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