As pesquisas eleitorais nessa reta final de primeiro turno apontam que, entre as candidaturas antipopulares e de centro, a de Alckimin não decola e Marina se esfacela. No campo progressista, Ciro mantém média de 10% das intenções. Portanto, já se percebe no primeiro turno a intensificação da polarização entre Bolsonaro, primeiro até aqui nas pesquisas, com 32%, e Fernando Haddad, em segundo lugar, com 23%. No segundo turno, Haddad aparece à frente (43 a 41% – Ibope), ainda no quadro de empate técnico.
Não se trata de uma polarização entre partidos, mas entre projetos diferentes para o país. Isso porque Bolsonaro já falou em privatização completa das estatais, arriscando o país a ficar sem políticas industriais. Seu vice apontou cortes de direitos trabalhistas, caso do 13º e também remuneração de férias. Já o projeto de Fernando Haddad quer a retomada do desenvolvimento, com geração de empregos e indução da economia nacional. Portanto, o que está em jogo é a escolha por um programa de desenvolvimento ou um programa de atraso representado por Bolsonaro.
As mobilizações do #Elenão que ocorreram no sábado (29), organizadas pelas mulheres, estão entre as maiores em décadas e disseram não a este risco ao Brasil. O projeto dele, não!