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Democratização

Alunos da USP realizam Virada Cultural em defesa de cotas étnico-raciais na Fuvest

2ª edição de "Por que a USP não tem Cotas?" tem início nesta terça e é parte de eventos para pressionar reitoria

20.jun.2017 às 18h39
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h39
São Paulo (SP)
Mayara Paixão
"USP está isolada, porque é a única universidade pública que ainda não aderiu ao sistema de reserva de vagas no vestibular", diz estudante

"USP está isolada, porque é a única universidade pública que ainda não aderiu ao sistema de reserva de vagas no vestibular", diz estudante - "USP está isolada, porque é a única universidade pública que ainda não aderiu ao sistema de reserva de vagas no vestibular", diz estudante

Começa nesta terça-feira (20) a "2ª Virada Cultural "Por que a USP não tem Cotas?" organizada pelos movimentos negro e indígena da Universidade de São Paulo. Serão 24 horas de programação com músicas de artistas negras e negros, a partir das 17 horas, no campus da instituição, localizado na capital paulista, no bairro do Butantã, em São Paulo. A banda As Bahias e a Cozinha Mineira e o bloco Ilu Inã serão alguns dos presentes.

Na próxima semana, haverá também um ato na universidade em defesa da aprovação, no Conselho de Graduação (CoG), do projeto de reserva de vagas na FUVEST, vestibular da USP. Os eventos estão interligados. 

Estava marcada para esta quinta-feira (22) a reunião do Conselho de Graduação, órgão que delibera as propostas de criação e organização de cursos, bem como do vestibular da universidade, e que votaria os encaminhamentos para o vestibular de 2018. 

No entanto, nesta terça (20), a Pró-Reitoria de Graduação remarcou a data da CoG para o próximo dia 28, quarta-feira. Na avaliação do aluno do  curso de Ciências Sociais na USP Diogo Dias, que também é representante discente no Conselho de Graduação, a mudança se justifica porque "eles [membros da Reitoria] estão com medo de votar contra cotas, porque isso já é consenso na sociedade como um todo". O Brasil de Fato entrou em contato com a Pró-Reitoria para saber a justificativa da alteração, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria. 

Entre as pautas da reunião, deveria estar o projeto de ações afirmativas no vestibular da FUVEST protocolado no último dia 18 pelo movimento negro da USP e pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade, e que tem como respaldo o projeto recentemente aprovado na Unicamp. No entanto, isso é uma incerteza.

Os estudantes receiam que a pauta seja deixada de lado na discussão do Conselho, mesmo seguindo o regime de graduação. Sobre isso, Dias, que integra o movimento negro da universidade, conta: "ao final da última reunião, fui conversar com o pró reitor. Perguntei pra ele se a nossa pauta vai estar garantida, por que a gente protocolou o projeto seguindo todo o regimento e, teoricamente, isso deveria estar lá. Ele respondeu 'eu ainda não sei, está tudo muito indefinido'".

Assim, como forma de pressionar a universidade, os estudantes realizam os dois atos: o cultural, de hoje, e o político, na próxima quarta-feira (28). Sobre isso, Dias comenta que "além de ser um momento em que a gente vai conseguir ver diversos artistas negros, enxergando a resistência da negritude dentro da universidade, já que vamos estar ocupando um espaço que nos é negado historicamente, também será uma preparação para o dia em que vai ser votado [como será o] vestibular de 2018".  

Cenário atual

Atualmente, a USP apresenta apenas o programa de bonificação no vestibular da FUVEST (direcionado a estudantes de escola pública, com acréscimo a candidatos negros e indígenas), o Programa de Inclusão Social da USP (Inclusp) e a reserva de vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Na avaliação do movimento negro da USP, esse cenário é insuficiente para democratizar o acesso à universidade.

"A discussão sobre cotas está a passos lentos. A USP está isolada do resto do país, porque é a única universidade pública que ainda não aderiu ao sistema de reserva de vagas no vestibular", diz o estudante.

Ele conta também que, mesmo que o projeto não seja pautado na CoG, as mobilizações não terão fim. "Se a nossa voz não for colocada lá e o nosso projeto não for pautado, a gente vai responder", afirma Dias. "A gente entende que, se não conseguir que isso seja votado no Conselho de Graduação, vamos dar um grande peso para o Conselho Universitário (…) Ali, vai ser um momento para a gente fazer uma grande mobilização para cima da própria burocracia universitária e do reitor", conclui.

A reunião do Conselho Universitário estava marcada para a próxima terça-feira (27). Com a mudança da data do Conselho de Graduação, no entanto, uma nova data ainda não foi atualizada.

Editado por: Vanessa Martina Silva
Tags: cotas raciaisusp
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