Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Bem Viver Cultura

Música

“Bateu a química”: em Pernambuco, o brega dá o tom para o Dia dos Namorados

As canções românticas já foram trilha sonora de namoros de várias gerações

12.jun.2017 às 18h39
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h39
Recife (PE)
Marcos Barbosa
O casal pé de valsa gosta de dançar agarradinho e já criou coreografia para canção de Kelvis Duran

O casal pé de valsa gosta de dançar agarradinho e já criou coreografia para canção de Kelvis Duran - O casal pé de valsa gosta de dançar agarradinho e já criou coreografia para canção de Kelvis Duran

"Lembro com muita saudade daquele bailinho, quando a gente dançava bem agarradinho, onde a gente ia mesmo é pra se abraçar". Esses versos cheios de sentimentos, imortalizados na voz do Rei do Brega, o pernambucano Reginaldo Rossi, representam o grande sucesso da Era de Ouro do brega clássico, que embalou as noites dos casais de namorados a partir dos anos 1970.

De lá para cá, o brega mudou bastante. No entanto, a estrutura simples das músicas, as melodias marcantes e as letras de forte apelo romântico com rimas e refrões melosos e fáceis de decorar; além, claro, do visual chamativo dos artistas, continuam sendo características do ritmo em que pulsam há décadas os corações apaixonados e faz desse gênero musical a trilha sonora ideal para o Dia dos Namorados.

O rótulo de "brega" foi atribuído às músicas populares românticas pelas elites, que consideravam as canções de gosto duvidoso. Mesmo assim, o povo nordestino jamais deixou o brega morrer, fazendo com que ficasse ainda mais conhecido e fosse crescendo e consolidando seu espaço no cenário musical.

Cada vez mais influenciado pelos diferentes ritmos musicais, como o bolero, o sertanejo, o pop latino e, mais recentemente, a kizomba angolana, o funk carioca e o reggaeton caribenho, o brega mantém sua tradição de músicas que ficam no limiar entre o cafona e o poético. Exemplo disso, são os versos da canção "Necessito", versão recifense para o hit mundial "Despacito", lançada recentemente pela Banda Sedutora: "Sim, faz tempo que estava admirando você, vem dançar brega comigo hoje, vem que na minha mira só tava dando você".

Embalando casais

O fato é que o amor pegou forte as ondas de rádio e o brega foi abraçado pelos pernambucanos como patrimônio cultural, harmonizando a história de diversas gerações de casais. É o caso dos namorados Ítalo Nóbrega e Beatriz Fernandes, que são grandes fãs de bandas e cantores bastante populares no Recife, como Kelvis Duran, Banda Sedutora, Musa do Calypso, Ovelha Negra, Vício Louco, Banda Torpedo, Banda Kitara, entre tantas outras.

Juntos há cinco anos e nove meses, o brega é trilha sonora da história dos dois há ainda mais tempo. Antes de começarem a namorar, o casal pé-de-valsa era daqueles amigos que gostam de criar coreografias e inventaram os próprios movimentos para a música "Contigo na cabeça", de Kelvis Duran. Até hoje, sempre que a canção é tocada em festas, eles reproduzem os mesmos passos, arrancando aplausos e encorajando outros casais a se desafiarem na pista de dança.

De acordo com Ítalo, sua relação com o brega vem da infância, quando morava no centro de Casa Amarela, bairro da zona norte do Recife. "Às seis horas da manhã começavam a passar os carrinhos de som tocando bregas. Eu odiava! Mas, quando fui ficando mais velho, comecei a gostar", explica.

Para ele, a influência também vem da sua família, que é bastante festeira e costuma colocar para tocar bandas desse ritmo nas festas em casa. Desde então, o rapaz tem se tornado, cada vez mais, um admirador do ritmo mais popular do Recife, apresentando sempre novas músicas à namorada, que viveu em Brasília (DF) durante a infância e não tinha tanto contato com os ritmos nordestinos. "Tudo o que eu conheço de brega é ele quem me mostra, praticamente todas as festas que a gente paga para entrar é com brega tocando", conta Beatriz.

Com tantas músicas de brega presentes nas listas de reprodução do casal, ambos concordam que é impossível escolher uma só. Entretanto, as de Kelvis Duran estão, sem dúvida, entre as favoritas. Para Ítalo, inclusive, foi só depois de descobrir sua adoração pelo cantor que a namorada conheceu seu verdadeiro lado e, finalmente, se apaixonou.

Seja no carro, em casa ou na balada, o bom e velho breguinha está sempre servindo de pano de fundo para os momentos românticos do casal. Na opinião deles, que não se incomodam com o rótulo de casal brega, isso acontece porque o ritmo dançante do gênero é ideal para o baile a dois, bem agarradinho, além de possuir letras amorosas que permitem que as pessoas se identifiquem com as histórias contadas nas canções, estimulando uma atmosfera de paixão e ternura, perfeita para este 12 de junho.

Editado por: Monyse Ravena
Tags: cultura popularmúsicapernambucorecife
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Acordo federal

Presença na Favela do Moinho marca ‘a volta de Lula para as bases’, avalia articulador de políticas públicas

Veneno na célula

Exposição a agrotóxicos aumenta riscos de danos no DNA, aponta estudo

Análise

IOF representa ‘grande derrota do governo Lula’ para Congresso que atua para proteger a elite, diz cientista político

acabou

Está decidido: STF define que plataformas devem ser responsabilizadas por conteúdos de usuários

DECISÃO DO CONGRESSO

Derrubada do IOF poupa ricos e pode acarretar cortes de gastos com mais pobres

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.