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REFLEXÃO

Artigo | A luta de classes e a pandemia

"O capitalismo transforma tudo em mercadoria, até mesmo a vida das pessoas"

09.fev.2021 às 13h18
Belo Horizonte
José Antônio de Lacerda (Jota)

Profissionais da saúde realizam pesquisa no bairro Restinga, em Porto Alegre (RS) - Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Mesmo com a orientação dos especialistas sobre a importância do distanciamento social, as praias brasileiras amanheceram lotadas ao longo de janeiro. Um repórter perguntou para um banhista se ele não tinha medo do coronavírus. Ele respondeu que não, pois, desde o início da pandemia pega ônibus lotado todos os dias para chegar ao trabalho.

Essa é a dura realidade da classe trabalhadora, que se arrisca todos os dias. Números revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mostram que, dos mais de 90 milhões de trabalhadores ativos no país, 7,9 milhões trabalham em suas casas e 879 mil deixaram de receber qualquer salário.

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Ficar em casa, portanto, não é uma opção para muitos trabalhadores brasileiros. Atualmente, a maior empresa do país, a Petrobras, vive um surto da doença. Entre os dias 03 de novembro e 04 de janeiro, foram confirmados 1.547 trabalhadores contaminados. Este número pode ser bem maior, pois, de acordo com o sindicato da categoria, a atual diretoria da empresa não registra os casos da doença entre os trabalhadores terceirizados.

Em BH, 3,4 mil profissionais da saúde estão de licença médica devido à exaustão

Na fábrica da FIAT, em Minas Gerais, vários trabalhadores já foram afastados com casos de covid-19. O medo é constante entre os operários, mesmo com todas as medidas de segurança adotadas pela montadora. Mas a produção continua. O capitalismo transforma tudo em mercadoria, até mesmo a vida das pessoas.

O Brasil responde por um terço das mortes globais. Ao menos 30 profissionais de saúde morreram apenas na primeira semana de 2021.

Em Minas Gerais, quase 800 profissionais da saúde morreram devido a complicações da covid-19. Em Belo Horizonte, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, outros 3,4 mil estão de licença médica devido à exaustão. O resultado é a falta de mão de obra nos hospitais.

Os pequenos e médios comerciantes, que são aqueles que mais empregam, serão prejudicados

Por outro lado, o número de doentes por covid-19 triplicou na rede pública da capital. A maioria dos doentes mora em vilas e favelas. O bairro Alto Vera Cruz, por exemplo, localizado na Zona Leste de BH, concentra o maior número de mortes (33) que, infelizmente, não param de aumentar.

O novo coronavírus já matou quase 210 mil brasileiros. Minas Gerais é o segundo estado com o maior número de mortes. Em Belo Horizonte, mais de 90 mil pessoas se infectaram e mais de 2.280 pessoas morreram.

O fechamento do comércio não essencial é necessário. Mas como ficam os trabalhadores, e os muitos desempregados sem o auxílio emergencial que foi suspenso pelo governo federal?

Nesse momento de grande dificuldade, no auge da luta de classes, é importante a unidade da classe trabalhadora

Grandes redes de lojas ainda conseguem superar este momento. Já os pequenos e médios comerciantes, que são aqueles que mais empregam, serão prejudicados. Enquanto isso, Bolsonaro segue com o seu discurso negacionista e antivacina.

No século passado, muitos negaram a chamada gripe “espanhola”. Naquela época, a doença matou milhões de pessoas em todo o mundo. Mesmo assim, em nome do lucro, surgiram vozes que insistiam em negar a doença. A história, como se vê, não é um processo linear e, às vezes, costuma retroceder.

O Ministério da Saúde, dirigido por um general do Exército, não consegue apresentar um plano nacional de vacinação. No restante do mundo, a imunização já começou. A Europa vive uma segunda onda da doença, com cidades inteiras fechadas.

Nada justifica o fim do auxílio emergencial

Nesse momento de grande dificuldade para os trabalhadores, no auge da luta de classes, é muito importante a unidade da classe trabalhadora. A luta deve ser por vacina para todos já.

Outra frente importante é a manutenção do auxílio emergencial. Nada justifica o fim do benefício, sobretudo neste momento de piora da pandemia.

Compreendemos também que, com esse governo, os trabalhadores e o povo brasileiro vão continuar vivendo em dificuldade.

Por isso, vacinação já e fora Bolsonaro.

José Antônio de Lacerda (jota) é Secretário de Formação da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-MG)

Editado por: Elis Almeida
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