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improvável

Previsão do governo para crescimento do PIB é “muito otimista”, afirmam especialistas

Projeção foi divulgada nesta terça-feira (14), pelo Ministério da Economia: cresceu de 2,32% para 2,40%

14.jan.2020 às 17h43
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h54
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
Medição do PIB vem da soma dos bens e serviços finais produzidos por um país e por isso ajuda a mensurar atividade econômica

Medição do PIB vem da soma dos bens e serviços finais produzidos por um país e por isso ajuda a mensurar atividade econômica - Marcelo Camargo/Agência Brasil

O governo aumentou de 2,32% para 2,40% a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) do país para 2020. A projeção foi divulgada nesta terça-feira (14), em Brasília (DF), pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, por meio do chamado Boletim Macrofiscal, divulgado a cada dois meses. Mas, assim como em 2019, o prognóstico pode minguar ao longo do ano em virtude da cartilha adotada pela gestão Bolsonaro. É o que afirmam especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato.   

Mensurado a partir do conjunto dos bens e serviços finais produzidos por um país, o PIB serve de referência para medir a atividade econômica.

Para o professor Roberto Piscitelli, do curso de Economia da Universidade de Brasília (UnB), em meio ao cenário de desemprego massivo, baixa demanda de consumo e consequente queda da produtividade industrial, o país tende a não alcançar o patamar previsto pelo governo.  

“Acho extremamente improvável. Não vejo nada que objetivamente demonstre que se pode prever um aumento tão significativo ou um salto tão grande no PIB. O que tem ocorrido nos últimos anos é exatamente o contrário: eles fazem uma previsão muito otimista e, ao final do ano, constatam – ou vão reconhecendo ao longo do ano – um resultado muito menos favorável.”  

Em 2019, por exemplo, a equipe econômica de Bolsonaro alterou a projeção de crescimento no período por diversas vezes no decorrer do ano. Em março, o índice previsto era de 2,2%, mas passou para 1,6% em maio, caiu para 1,0% em junho e, depois, para 0,80% em julho. O último boletim, publicado em novembro, trouxe a projeção de 0,90%.  

Na Lei Orçamentária de 2019, a previsão de crescimento do PIB era de 2,5%. O balanço total do ano ainda não foi divulgado pelo IBGE, mas o atual contexto já sinaliza, para especialistas, que o período tende a fechar com um índice distante do prognóstico inicial do governo. O cenário indica, com isso, que os números divulgados nesta terça para 2020 também podem não se concretizar.

“Temos que observar que, em novembro, a indústria caiu 1,4%. Observando os gráficos do setor pelo lado da demanda e da oferta, as perspectivas não são boas e, se a indústria não tiver um bom desempenho, eles [o governo] não vão conseguir alcançar os 2,4%”, sublinha o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).  

“Um ano atrás, em janeiro de 2019, o mercado financeiro também previa que o PIB iria subir 2,57% em 2019, e agora acha que vai ser de 1,17%, ou seja, estas previsões podem não se confirmar, principalmente com os cortes de investimentos sociais para priorizar o pagamento de uma questionável dívida pública, que nunca foi auditada, conforme manda a Constituição”, pontua também o economista Rodrigo Ávila, da equipe da Auditoria Cidadã da Dívida Pública.  

Na visão de Roberto Piscitelli, para alcançar o horizonte projetado pelo governo, o país precisaria viver uma efetiva melhora no mercado de trabalho, com maior geração de emprego, salto no nível de renda da população e “empregos mais consistentes”, que viriam por meio da redução das relações informais de trabalho – prática que se acentuou em meio à rota neoliberal dos últimos anos e se fortaleceu com a reforma trabalhista.

O professor ressalta que tais medidas dependeriam de uma maior participação do Estado na economia.   

“Mas não há nenhum sinal, muito pelo contrário, de aumento da participação do governo para alavancar novos investimentos, como sempre se incitou historicamente no Brasil. A participação do Estado na economia está diminuindo. Não sei de onde tiraram esse número [do PIB]”, reforça.

Inflação

Já para a inflação – que é medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e está relacionada ao aumento médio dos preços aplicados no comércio –, o boletim do Ministério da Economia prevê um aumento de 3,53% para 3,62%.

“É um número mais compatível com a previsão de crescimento que eles têm, porque, se houver um aquecimento da economia, é normal que haja um deslocamento da inflação em que a gente possa, entre aspas, até tolerar um número mais elevado em função desse presumível aquecimento”, explica Piscitelli.  

A inflação exerce influência sobre o mercado e a economia como um todo. Ela pode levar os empresários a cortarem investimentos, já que a produção fica mais cara, o que também afeta o poder de compra dos consumidores e cria um ambiente econômico de incertezas. O índice é controlado pelo Banco Central por meio de juros.  

 “Se não houver um cataclismo, uma quebra de safra ou coisas do tipo [em 2020], não há perspectiva, exatamente pelo desempenho pífio da economia, de que a gente possa ter uma pressão sobre os preços. Isso, em certo sentido, confirmaria a previsão de que devemos ter um crescimento muito pequeno”, finaliza o professor da UnB.

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: inflaçãopibradioagência
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