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colômbia

Há 55 anos, era assasinado o padre revolucionário Camilo Torres, membro do ELN

Legado do sacerdote da Teologia da Libertação é reivindicado pelos guerrilheiros e movimentos populares de todo o mundo

15.fev.2021 às 16h07
São Paulo (SP)
Redação

Camilo Torres Restrepo foi um sacerdote, sociólogo, guerrilheiro e líder social que morreu com uma arma em punho para defender os pobres de seu país - Reprodução

Em 15 de fevereiro de 1966, no município rural de San Vicente de Chucurí, era assassinado o sacerdote católico colombiano Camilo Torres Restrepo, membro do Exército de Libertação Nacional (ELN). Seu corpo foi desaparecido pelo Exército colombiano e seus restos mortais são reivindicados até hoje pela guerrilha.

Camilo Torres nasceu em 3 de fevereiro de 1929, no seio da burguesia liberal de Bogotá, capital colombiana. Como estudante de Teologia, passou a se dedicar à análise da pobreza e injustiça social. Já como sacerdote, decidiu dedicar seus estudos e sua vida à transformação desta realidade.

Leia mais: Entre fuzis e sutilezas: o cotidiano na guerrilha colombiana

Após estudar sociologia em Lovaina, na Bélgica, voltou para seu país e fez parte da fundação da primeira faculdade de Sociologia do continente, na Universidade Nacional da Colômbia, onde foi professor e capelão.

Na década de 1960, o sacerdote promoveu diversos projetos sociais voltados para os setores mais marginalizados da Colômbia. Neste momento, também escrevia sua tese A proletarização de Bogotá, obra pioneira da sociologia urbana na região. Unindo teoria e prática, Camilo Torres foi um dos fundadores da Frente Unida do Povo, nascida em 1965 para se contrapor à Frente Nacional, uma grande coalizão de governo formada pelos dois maiores partidos da Colômbia, o Partido Liberal e o Partido Conservador.

Nesse contexto, após as grandes manifestações contra o governo, lideradas pela Frente Unida, passou a ser ameaçado pelo Exército, acusado de ser "um comunista subversivo perigoso para o país".

Leia também: ELN completa 55 anos em meio a um impasse nos diálogos de paz com governo da Colômbia

Foi assim que, em outubro de 1965, Camilo Torres decidiu se unir ao Exército de Libertação Nacional, na guerrilha rural, abandonando a frente urbana, seu cargo na universidade e a defesa de uma via pacífica para a resolução do conflito colombiano. Esse momento é relembrado por Nicolás Rodríguez Bautista, o Gabino, primeiro-comandante do ELN.

"Camilo consultou o Estado-Maior do ELN sobre o que ele deveria fazer e os comandantes decidiram que ele deveria juntar-se à guerrilha rural para evitar o seu assassinato. Estavam conscientes de que este passo iria afetar o desenvolvimento do movimento de massas, mas estes eram os custos que tinham de ser pagos para preservar a sua vida", recorda.


Camilo Torres Restrepo (à direita) durante sua participação na guerrilha / Acervo/ Fundação Coletivo Frente Unida

Dedicado a aprender o "ABC da luta da guerrilha", nas palavras de Gabino, Camilo seria assassinado quatro meses depois em uma emboscada ao Exército, seu primeiro combate. Nunca esquecido pela guerrilha, a maior em atividade na América Latina, segue sendo recordado como um dos maiores líderes sociais colombianos.

Seu legado, seguido pelos combatentes e integrantes dos movimentos sociais, foi sintetizado em sua Mensagem aos Cristãos, redigida no decisivo ano de 1965: "A Revolução não somente está permitida, como deveria ser obrigatória para os cristãos que enxergam nela a única forma eficaz e ampla de realizar o amor por todos".

Editado por: Luiza Mançano
Tags: colômbiaelnteologia da libertação
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