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RESISTÊNCIA

Editorial | 250 mil mortos e sem auxílio emergencial: Vacina e impeachment já

"Se o Brasil tem condições de vacinar 2 milhões de pessoas por dia, porque até agora só imunizamos 1% da população?"

26.fev.2021 às 12h46
Belo Horizonte
Redação

Na foto, drive-trhu de vacinação na Prefeitura de Uberaba (MG) - Foto: André Santos/PMU

A crise sanitária no Brasil se aprofundou muito desde o início do ano. Não é por acaso ou designo de Deus. Ao contrário, é o resultado de ações deliberadas, sobretudo, no plano Federal, mas que também envolve, no caso de Minas Gerais, o governo estadual.

Alcançamos essa semana 250 mil mortos. Se ao longo de 2020 chegamos a 200 mil mortos, em um mês e meio de 2021 alcançamos um quarto disso, cinquenta mil pessoas perderam suas vidas.

Por que é possível responsabilizar o governo federal? Comecemos por comparar a proporção de mortos com outros países que tiveram atitude completamente distinta da atitude do nosso Presidente da República. Países que apostaram no rastreamento dos casos, no isolamento social e em uma forte campanha de conscientização da população.

Saída para crise sanitária e econômica passa pelo impeachment

Como é o caso do Vietnã (95 milhões de habitantes, 35 mortes), da Nova Zelândia (4,9 milhões de habitantes, 26 mortes), do Japão (126 milhões de habitantes, 7.660 mortes) e da própria China (1 bilhão e 400 milhões de habitantes e apenas 4630 mortes). Comparem esses números com nossos 210 milhões de habitantes e 250 mil mortos. Não é aceitável.

O caminho do Brasil foi o oposto. O presidente negligenciou a doença, fez campanha contra o isolamento e o distanciamento social, criticou prefeitos e governadores que buscaram proteger a população, e segue até hoje menosprezando e escondendo a gravidade da pandemia.

A situação tende a piorar

Não se trata de sermos pessimistas. Mas é fato que a situação tende a piorar e muito nas próximas semanas e meses. Estamos longe de conseguir conter a pandemia. Doenças que provocam a síndrome respiratória grave costumam aumentar muito seu contágio nos meses de março a junho. Ou seja, estamos entrando em um período crítico. Pior, esse período crítico já iniciará com o Brasil vivendo o seu pior momento na pandemia.

Assistimos nessa semana batermos dois recordes desde o início da pandemia. O recorde de número de mortos em 24 horas e o recorde de média diária de mortos em 7 dias. Também já se vão mais de 40 dias com média diária de mortes acima de 1.000 pessoas.

Não podemos e não devemos banalizar a morte de parentes, amigos, colegas e tantos brasileiros e brasileiras. É preciso denunciar que essas mortes são evitáveis, ainda mais desde que o mundo já tem a vacina.

Vacina e impeachment

E aí vale a pergunta. Se o Brasil tem condições de vacinar no mínimo 2 milhões de pessoas por dia, porque até agora só imunizamos 1% da população? Porque não temos vacina suficiente, é a resposta. E por que não temos vacina suficiente? Porque o governo Bolsonaro fez uma aposta errada. Combateu as vacinas desenvolvidas por vários países e apostou suas fichas numa única farmacêutica. Caminho bem diferente da ampla maioria dos países que buscaram garantir vacinas de diversas farmacêuticas. Agora, mesmo se quiser comprar vacinas, a capacidade de produção das farmacêuticas, para 2021, já está vendida.

As medidas econômicas também agravam a crise sanitária. Pois não há esforço do governo federal, nem do governo estadual, para garantir as condições das pessoas fazerem o isolamento social e ficarem em casa. Muito pelo contrário. A oposição de esquerda luta pela continuidade do auxílio emergencial, enquanto o governo Bolsonaro condiciona a continuidade do auxílio a retirada de recursos da Saúde e da Educação.

China, com população de 1 bilhão e 400 milhões de pessoas teve 4.630 mortes. Brasil, com 210 milhões, tem 250 mil mortos

Ao mesmo tempo entrega para o mercado – contra os interesses nacionais – estatais estratégicas importantes. Empresas que nos ajudariam a sair da situação de crise econômica agravada pela pandemia. Pior que o impacto da pandemia para nossa economia é o impacto das políticas neoliberais, que vem sendo aplicadas desde o golpe do impeachment contra Dilma e a entrada do governo Temer e agora de Bolsonaro.

A saída para crise sanitária e para a crise econômica passam decisivamente pelo impeachment de Bolsonaro.

Lutemos a favor da vida, do auxílio emergencial, por vacina já para todos. Mas saibamos que, só alcançaremos esses objetivos, com o impeachment de Bolsonaro.

Editado por: Elis Almeida
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