O Sindicato dos Jornalistas Profissionais da Paraíba (Sindjor-PB) vai realizar um ato público com o objetivo de denunciar irregularidades trabalhistas praticadas contra os profissionais de imprensa que atuavam no Sistema Correio de Comunicação. As manifestações acontecem na terça-feira (1º), Dia Internacional da Imprensa, a partir das 11h, em frente ao antigo jornal Correio da Paraíba.
A Diretoria do Sindjor-PB está mobilizando jornalistas profissionais, estudantes de Jornalismo, representantes de outros sindicatos, movimentos populares, políticos e toda a sociedade. A organização do ato público informou que os participantes estarão usando camisas pretas, como forma de protestar contra a falta de respeito à categoria dos jornalistas da Paraíba.
O presidente do Sindicato do Jornalistas, Land Seixas, enumera algumas práticas adotadas pelo Sistema Correio de Comunicação: "acúmulo de funções; contratos de trabalho superior a cinco horas; não pagamento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço); não pagamento de feriados e domingos; não pagamento de horas extras; e descumprimento de acordo com os jornalistas que trabalhavam no extinto Jornal Correio da Paraíba", explica Seixas.
O sindicalista ainda relatou problemas no procedimento de pagamento de férias. "O recibo das férias não é apresentado para o trabalhador assinar. Essa prática é para não comprovar o pagamento totalmente atrasado, com o objetivo de fazer com que o trabalhador não comprove a data real do pagamento. O Sistema Correio, também, só paga as férias atrasadas quando o jornalista retorna de suas férias. Segundo Seixas, as demandas trabalhistas acontecem em todo o estado da Paraíba.
Outro lado
O Brasil de Fato procurou o Sistema Correio de Comunicação e o setor de Recursos Humanos da empresa não quis se manifestar.
