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Início Saúde

Em risco

Pastor acusado de arrecadar dinheiro para milícia ignora normas em cultos presenciais

Imagens divulgadas nas redes sociais mostram pessoas sem máscara e desrespeito às normas de distanciamento social

05.abr.2021 às 19h30
São Paulo (SP)
Daniel Giovanaz

Bispo Dijanio Aires foi preso em 2012, acusado de chefiar organização criminosa - Reprodução / Facebook

Pessoas aglomeradas, muitas delas sem máscaras, sem respeito às normas de distanciamento social. Cenas como essa são comuns nos cultos presenciais do bispo Dijanio Aires Diniz, da igreja pentecostal Deus é a Luz, no Rio de Janeiro (RJ), em meio à pandemia de covid-19. 

As redes sociais de Diniz exibem fotos de ao menos um culto, de dezembro de 2020, em que recomendações sanitárias são flagrantemente violadas.

Naquela data, os cultos estavam permitidos, mas o estado e o município estavam sob uma série de restrições, como proibição de estacionamento na orla nos fins de semana e feriados, proibição do uso de áreas comuns de lazer em condomínios onde não são usadas máscaras, como saunas e piscinas.

No último domingo (4), as medidas foram reforçadas, incluindo a obrigatoriedade do distanciamento social de 1,5 metro entre as pessoas, mantendo todas as áreas ventiladas, durante atividades religiosas no estado.

Ao convidar os fiéis para celebrações presenciais, o pastor Diniz não faz nenhuma ressalva sobre a capacidade reduzida do templo, devido à pandemia, nem reforça os cuidados sanitários. Pelo contrário, na última semana, estimulou que cada seguidor levasse "um convidado" à igreja para o culto de 31 de março.


Pastor estimula fiéis a levarem convidados ao culto de 31 de março de 2021 / Reprodução / Facebook

Histórico

Todo rito litúrgico pode ser feito de forma remota ou virtual, segundo pastores ouvidos recentemente pelo Brasil de Fato.

Na visão dos entrevistados, a única razão para algumas igrejas manterem os cultos presenciais, mesmo com a crise sanitária, é a possibilidade de arrecadar mais dinheiro.

Dijanio Aires Diniz foi preso em dezembro de 2012, suspeito de integrar uma quadrilha de milicianos conhecida como Liga da Justiça, que atuava em Campo Grande, zona oeste do Rio.

Segundo as investigações da operação Pandora 2, da Polícia Federal, o pastor atuava como agiota e o esquema movimentava cerca de R$ 500 mil por mês, a serviço de uma organização criminosa.

Em fevereiro de 2013, Diniz foi solto após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que apontou "ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva."

No ano seguinte, o pastor foi condenado em primeira instância a 18 anos e oito meses de prisão por participação em um esquema responsável por homicídios qualificados, extorsões, posse e porte ilegais de armas de fogo e agiotagem.


Culto em dezembro de 2020 mostra a maioria das pessoas sem máscara / Reprodução / Facebook

Nos bairros de Campo Grande, Cosmos, Inhoaíba, Paciência e Santíssimo, a quadrilha teria explorado atividades como transporte alternativo por vans e moto táxis, exploração de jogos de azar por meio de caça-níqueis, monopólio obrigatório da venda de botijões de gás, cobrança coercitiva de taxas de segurança, exploração de “gatonet”, entre outros crimes associados à milícia.

Em segunda instância, a pena caiu para 12 anos e 10 meses de reclusão. A defesa recorreu novamente, a condenação não transitou em julgado, e Diniz segue em liberdade.

Todas as vezes em que se manifestou à imprensa e ao Poder Judiciário, o pastor afirmou que as acusações são injustas e que ele é inocente.


Culto em dezembro de 2020 mostra pessoas com e sem máscara, além de uso inadequado do equipamento (no queixo) / Reprodução / Facebook

Cultos na pandemia

Os embates sobre a realização de cultos presenciais durante a pandemia duram quase um ano. No Rio de Janeiro, houve duas tentativas de proibição, que foram derrubadas em menos de uma semana.

No último dia 4, véspera da Páscoa, o ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou em caráter liminar que estados e municípios não podem editar normas de combate à pandemia do novo coronavírus que proíbam completamente celebrações religiosas presenciais, como cultos e missas.

Na mesma decisão, o ministro estabelece a necessidade de limitar a ocupação a 25% da capacidade do local, disponibilizar álcool em gel, aferir a temperatura de quem entra nos templos, manter espaço entre assentos com ocupação alternada entre fileiras de cadeiras ou bancos, deixar o espaço arejado, com janelas e portas abertas sempre que possível, e exigir que as pessoas usem máscaras.

O Rio de Janeiro concentra 37.687 das 331 mil mortes por covid-19 no Brasil.

O Brasil de Fato entrou em contato com o bispo Dijanio Aires Diniz para saber por que sua igreja mantém as atividades presenciais, mesmo com o avanço da pandemia, e quais medidas sanitárias vêm sendo adotadas durante os cultos. 

Por e-mail, Diniz respondeu que "as medidas de proteção para prevenir o contágio da covid-19 dentro do templo são: uso de máscaras, álcool em gel, medição de temperatura, distanciamento social, higienização do templo regularmente. E estamos com menos de 20% do nível de ocupação no local."

Matéria atualizada às 14h49 do dia 6 de abril de 2021.

Editado por: Leandro Melito
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