O Instituto Butantan iniciou o projeto piloto de utilização de plasma convalescente, a parte líquida do sangue, para tratar pacientes com quadro positivo para a covid-19, com comorbidades (diabetes mellitus, hipertensão arterial, coronariopatia e obesidade), maiores de 60 anos e imunossuprimidas.
Para isso, o instituto está recrutando pessoas, que já foram infectadas pelo vírus e que, portanto, já têm anticorpos no plasma sanguíneo, para doarem sangue. Assim, o plasma com anticorpos de um doador pode estimular o organismo do infectado até este conseguir gerar a própria resposta autoimune.
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De acordo com o Butantan, o processo de doação demora apenas cerca de uma hora, incluindo triagem, aferição de temperatura e pressão, avaliação e coleta.
Os pontos de coleta estão localizados em 13 cidades do estado de São Paulo. São elas: Campinas, Jundiaí, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São João da Boa Vista, São José dos Campos, São Paulo, Santo André, Sorocaba e Sumaré.
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Pandemia no Brasil
O Brasil registrou nesta quarta-feira (28) mais 3.163 mortes por covid-19 em um período de 24 horas. Com o acréscimo, já são 398.185 vítimas fatais do vírus no país, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). O país segue como a segunda nação com maior número de óbitos da doença em todo o mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
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Em relação ao número de novos casos, a quarta-feira (28) foi marcada por uma elevação na média apresentada nos últimos sete dias. Foram oficializados 79.728 contaminações, totalizando 14.521.289 desde o início da pandemia. A média móvel, calculada nos últimos sete dias, está em 56.928. É o segundo dia com número acima de 70 mil casos diários, o que revela que o descontrole da pandemia segue no país.
