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Aposentadoria

“Reforma da Previdência acaba com o Estado social de 1988”, afirma economista

Em audiência na comissão especial da PEC da Previdência, especialistas compartilharam preocupações com o tema

09.maio.2019 às 18h49
Updated On 01.fev.2020 às 18h49
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio
“População está com ideia errada de que está se tirando dos riscos pra dar pros pobres", afirma ex-banqueiro Eduardo Moreira sobre reforma

“População está com ideia errada de que está se tirando dos riscos pra dar pros pobres", afirma ex-banqueiro Eduardo Moreira sobre reforma - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Em audiência pública sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019 na Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (9), o professor do Instituto de Economia da Universidade de Campinas (Unicamp) Eduardo Fagnani afirmou que a reforma da Previdência, instaurada pela PEC, “acaba com o Estado social de 1988” porque promove a retirada de direitos conquistados no bojo do processo de redemocratização do país.

Ele foi um dos especialistas ouvidos pela comissão especial que analisa a proposta na Casa para debater a matéria nesta quinta. Fagnani criticou a rigidez das normas propostas pela PEC e destacou, entre outras coisas, que a reforma teria o objetivo de acabar com a Seguridade Social, que é “o principal instrumento de proteção social do Brasil”, e que por isso irá ampliar a desigualdade no país.

O professor ressaltou que o INSS atende, por exemplo, cerca de 5 milhões de pessoas que dependem do Benefício de Prestação Continuada (BPC), que tem valor de um salário mínimo e é concedido a pessoas com deficiência e idosos que tenham comprovada falta de condições para se manter ou de serem mantidos por familiares.

Na PEC 6, o governo propõe alterações para o segundo grupo, que hoje tem idade mínima de 65 anos para requerer o benefício e passaria a ter direito ao valor de um salário mínimo somente a partir de 70 anos. A reforma propõe que, a partir dos 60 anos, o idoso possa receber um valor de R$ 400 ao mês. Esse é um dos aspectos mais polêmicos da reforma e tem sido alvo de críticas inclusive por parte de membros de partidos da direita liberal.

“O país vai sair da Seguridade Social para o assistencialismo”, assinalou Fagnani, destacando essa e as demais exigências da PEC. O professor também criticou o sistema de capitalização trazido pela reforma e disse que as regras da PEC “são muito exigentes e desconsideram por completo a realidade do mercado de trabalho brasileiro”.

Para embasar a afirmação, ele citou o panorama do desemprego nacional – que atingiu a marca de 13,4 milhões de pessoas em abril, segundo dados oficiais do IBGE – e lembrou a precarização das relações de trabalho, endossada pela reforma trabalhista. Fagnani destacou ainda o alto índice de informalidade, que faz com que muitos trabalhadores não tenham carteira assinada e, por isso, não possam contribuir para a Previdência. 

O ex-banqueiro Eduardo Moreira, formado em Economia pela Universidade da Califórnia de San Diego (USCD), também fez críticas à reforma. Ele chamou a atenção para o fato de a PEC não ser igualitária naquilo que se refere à rigidez das normas. Moreira também disse que o debate público carece de maior nível de informação e detalhamento, de forma a popularizar os contrapontos ao discurso oficial do governo.

“A população está com uma ideia errada de que está se tirando dos riscos pra dar pros pobres. E essa reforma não faz a situação de ninguém ficar melhor em termos de tempo pra se aposentar e do quanto vai receber depois do que antes. Todos estão pagando mais ou recebendo menos. Tem que jogar com uma transparência enorme e as pessoas têm que entender o que significa a PEC 6”, disse.

Sistema tributário

Moreira aproveitou a oportunidade para defender ainda uma distribuição mais igualitária da tributação no país. O argumento tem sido também um dos principais aspectos apontados por deputados de oposição como medida para a economia nacional.

Em audiência na comissão especial da PEC na quarta-feira (8), ao afirmar que a reforma seria importante para destravar a economia, o ministro Paulo Guedes foi questionado por deputados a esse respeito. Na ocasião, ele disse que o governo pretende fazer uma reforma tributária, mas somente mais adiante porque a PEC 6 seria mais urgente.

Nesta quinta, Eduardo Moreira disse aos deputados que o sistema tributário do país é uma “máquina de desigualdades”.    

“Numa comparação do Brasil com os países da ODCE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], nós somos o segundo que mais paga impostos sobre bens e serviços e somos o que menos paga impostos sobre renda e ganho de capital. E aí, o que acontece? O pobre gasta tudo que ganha. Então, a incidência dos impostos sobre bens e serviços pega o dinheiro do pobre, leva pro governo como receita tributária, e o governo usa pra quê? Ele usa esse dinheiro pra pagar os juros da dívida pública”, destacou.

A audiência desta quinta foi a segunda de uma série de outros debates que deverão ocorrer sobre a PEC 6 na comissão especial que analisa o texto na Câmara dos Deputados.

Editado por: Aline Carrijo
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