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COVID-19

Morre paciente no RS após nebulização com cloroquina não autorizada pela família

Idoso estava internado no Hospital Caridade de Alecrim; família denunciou caso ao Ministério Público

05.abr.2021 às 12h56
Porto Alegre
Redação
cloroquina

"O documento previa a compra de 60 mil comprimidos de hidroxicloroquina (400 mg), 100 mil de ivermectina (6 mg) e 20 mil comprimidos de azitromicina (500 mg)" - Créditos: Min. da Saúde

Mais um paciente morre no Rio Grande do Sul após ter passado por sessões de nebulização de hidroxicloroquina diluída. Lourenço Pereira, de 69 anos, estava internado no Hospital Caridade de Alecrim, município gaúcho na fronteira com a Argentina, e faleceu dois dias após o tratamento sem eficácia comprovada ter sido aplicado pelo médico Gilberto Dorneles.

Ao portal Gaúcha GZH, a filha do paciente, Eliziane Pereira, disse que a família não sabia da realização do procedimento, que não foi autorizado. “Como um médico usa um tratamento experimental em um paciente com 40% de comprometimento do pulmão”, questiona Eliziane, que também criticou o descaso no tratamento, já que a família não recebia notícias do paciente.

Segundo ela, o procedimento foi informado por seu pai, através de áudio, que disse se sentir pior após quatro sessões de nebulização com cloroquina ao longo do dia 20 de março, segundo dia de internação do paciente. O prontuário aponta piora do quadro no dia seguinte, quando o médico interrompeu o tratamento experimental e receitou hidroxicloroquina pela via oral. No dia 22 de março, Lourenço veio a óbito.

A família fez uma denúncia ao Ministério Público pedindo investigação do caso, argumentando que o tratamento, considerado experimental e fora dos protocolos do Ministério da Saúde, contribuiu para piorar o quadro de saúde de Lourenço. “O que pretendemos é buscar justiça para tudo o que ocorreu com o meu pai no período da internação, para que outras pessoas não passem por tratamentos experimentais”, disse Eliziane.

Segundo a reportagem, o médico afirmou que a nebulização não afetou o quadro de saúde do paciente e que o procedimento foi feito já que não haviam vagas em UTIs da região. “O problema dele não foi o comprimido. Ele teve uma piora progressiva e nós fazemos o que está ao nosso alcance. Ele tinha só 40% do pulmão funcionando antes de pegar a covid”, argumentou Gilberto Dorneles.

O Hospital de Caridade de Alecrim não quis se manifestar, porém informou que deve realizar uma reunião nesta segunda-feira (5) para avaliar o que aconteceu.

Outras mortes após tratamento no RS

No mesmo período em que Lourenço Pereira faleceu, outras três mortes ocorreram no estado com pacientes que passaram pelo tratamento sem comprovação científica. Os episódios aconteceram entre segunda (22) e quarta-feira (24) no Hospital Nossa Senhora Aparecida, em Camaquã, no sul do Rio Grande do Sul. Neste caso, os pacientes haviam sido convencidos pela médica Eliane Scherer e assinaram termo concordando em fazer o tratamento.

O hospital denunciou a profissional ao Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul (Cremers) por 17 supostas infrações médicas, além de levar o fato ao Ministério Público. A profissional, que era terceirizada, havia sido afastada do hospital no dia 10 de março após ter tentado obrigar a equipe assistencial a administrar a nebulização com hidroxicloroquina. Famílias de pacientes, porém, contrataram a médica para a realização do tratamento e chegaram a recorrer à Justiça para seguir com o procedimento.

Com a repercussão da demissão da médica, Bolsonaro usou sua live semanal de quinta-feira (18) para incentivar o tratamento de pacientes com covid-19 com nebulização de hidroxicloroquina diluída em soro. O presidente chegou a entrar ao vivo por telefone em um programa de rádio local para defender a profissional e o uso deste e de outros procedimentos sem comprovação científica para pacientes com a doença.


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Editado por: Marcelo Ferreira
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