Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Cidades

ÁGUA

Obra de barragem da Cedae representa riscos para pescadores e meio ambiente

Em ato de defesa do Guandu, pesquisadores afirmam que Governo do RJ não ataca o problema da poluição

25.maio.2021 às 16h48
Rio de Janeiro (RJ)
Redação
Pantanal Iguaçuano

Região conhecida como Pantanal Iguaçuano, que concentra lagoas e está próxima ao Guandu, poderá ser prejudicada com obra de barragem - Reprodução

A construção de uma barragem pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) poderá impedir que a água de lagoas próximas ao Rio Guandu entre no sistema de tratamento. Como consequência, a poluição dessas lagoas, antes diluída nas águas do Guandu, chegará à região costeira de Sepetiba, Guaratiba, Marambaia, Itaguaí e até no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste da capital fluminense.

Além de representar risco para os pescadores que atuam na região, a barragem também é uma ameaça às lagoas de Quiabal e Guandu, que compõem o chamado Pantanal Iguaçuano, área rica em peixes, aves, vida animal e vegetal, e que dá sustento a famílias de agricultores. A poluição, que não é tratada e agora poderá ficar concentrada nas lagoas, é resultado do esgoto sem tratamento que chega do Distrito Industrial de Queimados.

Leia mais: Metais pesados na água tratada pela Cedae? Pesquisadores e entidades esclarecem

No último domingo (23), pesquisadores, representantes da sociedade civil e ativistas ambientais realizaram, em encontro remoto, o "Ato em defesa das lagoas e dos pescadores do Guandu". A obra, cujo projeto é de dez anos atrás, foi criticada por não atualizar o dimensionamento da região, que viu aumentar a quantidade de esgoto sem tratamento nos últimos anos.

Professor do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Adacto Ottoni criticou a própria Cedae, o governo estadual e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) por quererem levar adiante uma obra que desvia o foco do problema e culpabiliza a resposta da natureza à crescente poluição ambiental.

"As lagoas não são as vilãs, a geosmina não é a vilã, as cianobactérias não são as vilãs. O grande vilão dessa história é o esgoto bruto, sem tratamento, que é descarregado continuamente nas lagoas do Guandu. As algas são uma reação das lagoas à degradação ambiental, é um mecanismo de defesa da natureza. A obra da barragem não ataca a causa do problema, que é tratar o esgoto, ela apenas desvia o esgoto", apontou o engenheiro sanitarista da Uerj.

Leia também: Maior privatização do segmento de águas e esgotos, Cedae é leiloada por R$ 22,6 bi

Para o engenheiro sanitarista Alexandre Pessoa, que é professor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), as autoridades deveriam focar na realização de prognósticos e diagnósticos. Ele afirmou, durante a live, que a crise hídrica e sanitária é nacional e é fruto de políticas neoliberais que estão degradando o meio ambiente. Pessoa relatou a situação de moradores e trabalhadores da região.

"Os pescadores foram os primeiros a serem atingidos na sua renda, na sua vida. Discute-se a barragem sem pensar na vida deles. Quando a gente fala em obra de saneamento, a gente pode pensar que ela vem no sentido de melhorar a condição de qualidade e quantidade da água. Mas se a obra não tiver os devidos embasamentos técnicos, ela pode trazer impacto ambiental expressivo para o Guandu", alertou o pesquisador da Fiocruz.

Rompimento

Pessoa afirmou que há uma chance considerável de o Rio de Janeiro passar da crise hídrica à escassez hídrica se as medidas continuarem sendo paliativas e provisórias e não enfocarem o problema da poluição ambiental. "Os prognósticos do Rio de Janeiro são muito preocupantes. Não estamos discutindo a extinção de uma espécie de peixe, mas de vários peixes, estamos falando do empobrecimento e da extinção dos pescadores também".

Durante o debate, o professor Adacto Ottoni, da Uerj, levantou a hipótese de risco de rompimento da barragem em função de a Cedae estar prestes a realizar a obra a partir de um estudo antigo. Ele disse que o assoreamento da região nos últimos anos e a consequente subida do nível de água não foram levados em conta no projeto da obra. Segundo ele, a inundação com a água represada pode resultar em tragédias.

"Essa obra previu as ondas de inundação que vão ser maiores agora? Isso oferece risco aos moradores porque também aumentar a área de inundação. E em período de chuvas intensas essa barragem tem que suportar o peso. A obra pode tombar não só pela vazão que vem dos rios, há ainda o fato de que a barragem não é só barragem, ela funciona também como um dique para o Rio Guandu"

Editado por: Eduardo Miranda
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Negligência

‘Tragédia anunciada’: MTST protesta contra ViaMobilidade por morte de passageiro no metrô em SP

PARTICIPAÇÃO

Eleições de membros do Conselho Municipal de Políticas Culturais de São Leopoldo (RS) inicia nesta quinta em meio a divergências

ENTREVISTA

BA: ‘A lei no Brasil foi criada para favorecer alguns e aniquilar outros’, denuncia Cacique Babau

'Privatização mata'

‘Privatização mata’: presidente do Sindicato dos Metroviários de SP exige cancelamento de concessão após morte de passageiro

Vai entrar?

Venezuela e Rússia assinam acordos, ampliam relações e Putin reforça apoio à entrada dos venezuelanos no Brics

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.