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Dia de festa no mar

2 de fevereiro é marcado por homenagens a Iemanjá, uma das festas populares mais importantes do calendário baiano

04.fev.2019 às 14h39
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
Salvador (BA)
Carolina Guimaraes
Nas primeiras horas do dia, os presentes são entregues à beira da praia ou em alto mar.

Nas primeiras horas do dia, os presentes são entregues à beira da praia ou em alto mar. - Mariele Góes Marchand

Já na noite do dia 01 de fevereiro, o boêmio bairro do Rio Vermelho, em Salvador, começa a ser tomado pelas multidões que acompanham as festividades em homenagem a Iemanjá. Sons das festas nos bares, apresentações de rodas de samba, capoeira e outras manifestações populares acontecem nas ruas; ambulantes passam com isopores de cerveja e flores. Na alvorada do dia 02, os primeiros presentes já são entregues por pessoas à beira da praia; mais tarde, saem as embarcações dos pescadores, com balaios carregados de flores, colares, espelhos e outras lembranças para a rainha do mar. É um misto de festa de rua e rito religioso que, por sua notoriedade e alcance, tornou-se uma das datas mais importantes do calendário de festas populares da cidade. 

“Que luz é essa que vem lá do mar? /É a Senhora das Candeias /Mãe dos Orixás”

A tradição de homenagear a Orixá data do século XIX, de acordo com pesquisador Nelson Varón Cadena, autor do livro “Festas Populares da Bahia – Fé e Folia”. Originalmente, não se tratava de uma festa, mas de um ritual exclusivo dos filhos e filhas de santo. A data, 2 fevereiro, se consolidou em razão do sincretismo religioso que predominou nos primeiros anos da tradição: Iemanjá era identificada como Nossa Senhora das Candeias, do Rosário ou dos Navegantes. “Depois o rito foi abrindo mão do sincretismo e se torna exclusivo do culto afrodescendente, já como festa”, explica. Justamente por isso, ainda nas décadas de 1950 e 1960, a festa não tinha a popularidade e aceitação que tem hoje. “A classe média tinha um certo distanciamento de Iemanjá por conta do preconceito com o candomblé. Isso só começa a ser quebrado na década de 1970, principalmente”. 

“Vá pra perto do mar/ Leve mimos pra sereia”

Ainda segundo Cadena, os principais elementos para o que ele chama de “legitimação” da festa nas classes médias foram as produções artísticas e intelectuais que tematizam o 2 de fevereiro. Fotografias de Pierre Verger, as canções de Dorival Caymmi e os textos de Jorge Amado. Além disso, a festa começou a atrair a atenção de jornais e revistas de outros estados, especialmente do Rio de Janeiro, que passaram a publicar artigos e fotografias contribuindo para que ela tomasse as proporções atuais. “Hoje a participação popular que se tem, dos moradores de Salvador é impressionante. Você vai lá 5 da manhã já tem uma quantidade enorme de pessoas fazendo fila. Pessoas de todo tipo, ricos, pobres, turistas, é uma participação muito ampla”, explica. 
 

Editado por: Elen Carvalho
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