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Saúde

Profissionais temem precarização após mudanças no funcionamento nas UPAs

Na última quinta (29), o Ministério da Saúde reduziu de quatro para dois o número mínimo de médicos exigidos por Unidade

04.jan.2017 às 16h43
Saúde Popular São Paulo (SP)
Rute Pina
Unidade da UPA 24 horas na Vila Santa Catarina em São Paulo (SP)

Unidade da UPA 24 horas na Vila Santa Catarina em São Paulo (SP) - Unidade da UPA 24 horas na Vila Santa Catarina em São Paulo (SP)

A partir deste ano, o Ministério da Saúde vai flexibilizar regras para o funcionamento das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A pasta vai reduzir de quatro para dois o número mínimo de médicos exigidos por unidade. A definição do número de profissionais caberá à gestão municipal de cada município.

O anúncio foi feito pelo ministro Ricardo Barros na última quinta (29) e preocupa profissionais da saúde, que temem precarização do trabalho e do atendimento.

Segundo Barros, a medida visa solucionar o problema da unidades fechadas. Os dados do ministério indicam que existem hoje 275 unidades em obras, enquanto 165 já foram concluídas, mas não estão abertas.

“É melhor dois [médicos] do que nenhum. O Brasil precisa cair na real. Não temos mais capacidade de contratar pessoal”, disse ele ao anunciar as novas regras.

Lumena Furtado, psicóloga e ex-secretária da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS) do Ministério da Saúde, considera “triste de se ouvir de um gestor público” a declaração feita pelo ministro.

Segundo ela, as UPAs foram criadas para auxiliar e qualificar o pronto atendimento na primeira urgência, e este conceito seria “quebrado” quando se flexibiliza a regra de equipe e equipamentos, já que menos profissionais não teriam condições de dar receber e dar acolhimento caso haja agravamento da situação de emergência.

“Não podemos trabalhar com essa noção simplista de que é ‘melhor um do que nenhum’. Temos que ter capacidade, dentro da política pública, de priorizar e manter uma rede qualificada de urgência e emergência. E, neste caso, isso significa uma pessoa ter acesso [às UPAs] e continuar vivendo”, adicionou.

As UPAS estão inseridas na Política Nacional de Urgência e Emergência, lançada pelo Ministério da Saúde em 2003 para estruturar e organizar a rede de urgência e emergência no país, com o objetivo de integrar a atenção às urgências.

A expectativa do governo federal é que, com a nova regra, a capacidade de atendimento das atuais 520 UPAs praticamente dobre em todo o país, chegando a 960 unidades em funcionamento. O ministro afirmou ainda que a medida não vai comprometer o atendimento nas unidades nem os trabalhos dos profissionais.

O médico Stephan Sperling discorda e afirma que a redução da exigência vai precarizar tanto o trabalho dos profissionais de saúde quanto o atendimento à população.

“Dentro de uma UPA, os médicos precisam dar conta de atender as demandas que chegam, remoções de urgência e emergência das Unidades Básicas de Saúde [UBS] e outros equipamentos, além das observações e da elaboração de um percurso clínico mínimo. É um volume muito grande de atendimento e reduzir para dois plantonistas fará com que o trabalho destes médicos fique extremamente precarizado e avolumado”, disse.

Para Sperling, o diagnóstico do Barros é “extremamente equivocado”. O médico defende que, para as unidades de emergência atingirem um bom funcionamento, é necessário qualificar também as UBS existentes e os serviços de pronto-socorro de centros de excelência e universidades.

Ele acredita que o ideal seria substituir com planejamento estas unidades por mais UBS com médicos de família e equipe especialista em APS, o que aumentaria o custo-efetividade do sistema.

“Ficar interpondo mais um equipamento de saúde que a pessoa pode procurar e não funcionar como uma referência e retaguarda desorganiza a demanda”, disse. Já as unidades que não estão em funcionamento, para ele, são reflexo da falta de contratação de profissionais e de estrutura em razão do subfinanciamento do SUS.

Na mesma linha, Furtado acredita que a medida ainda é agravada no contexto da PEC 55. “Um crescimento do recurso público para saúde é fundamental. Temos um sistema que está crescendo em número e, por isso, depende de um recurso a mais para avançar, ampliar o número de serviços e qualificar os que já existem”, disse a psicóloga.

Edição: Camila Rodrigues da Silva

Editado por: Redação
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