Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

ECONOMIA

Entrega do petróleo a empresas estrangeiras terá impacto a longo prazo

Segundo William Nozaki, somente a quebra do regime de cessão onerosa pode causar perda de R$ 500 bi aos cofres públicos

28.set.2018 às 18h45
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h45
Rio de Janeiro (RJ)
Jaqueline Deister
O regime de cessão onerosa foi instituído em 2010 para proteger a exploração e produção nacional de petróleo

O regime de cessão onerosa foi instituído em 2010 para proteger a exploração e produção nacional de petróleo - Foto: divulgação

Em junho deste ano, mais uma medida que compromete a Petrobras foi aprovada. A Câmara dos Deputados votou por 217 votos a 57, a proposta que permite a petroleira transferir para empresas estrangeiras até 70% do seu regime de exploração de áreas do pré-sal que estava sob o regime de cessão onerosa, ou seja, um modelo de organização instituído em 2010 que protegia a exploração e produção do petróleo nacional do mercado internacional.  

O diretor técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo e Gás e Biocombustíveis (Ineep), Willian Nozaki, explica que a cessão onerosa foi uma forma encontrada para garantir que a União tivesse prioridade na utilização dos recursos do pré-sal e a Petrobras se mantivesse como a principal operadora das reservas petrolíferas.  

“Primeiro, o país perde a possibilidade de usar a sua renda petroleira para financiar  desenvolvimento nacional e, junto com isso, abre mão de um recurso natural estratégico que colocou o Brasil no hall dos principais países produtores e exportadores de petróleo ao longo dos últimos anos”, destaca Nozaki. 

Por sua vez, a União alega que a abertura pode melhorar a competitividade do mercado petrolífero e gerar mais arrecadação de royalties para os municípios. Dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontam que com a flexibilização do setor de óleo e gás, os ganhos dos municípios devem quadruplicar.  

Apesar do aumento no ganho dos royalties aparecer, em um primeiro momento, como um indicativo positivo para a economia de estados e municípios, estudos mostram que a longo prazo esta mudança não será eficiente. Estimativas apontam que para os cofres públicos as perdas causadas com o fim da cessão onerosa podem chegar a R$ 500 bilhões.

“Acelerar o processo de exploração e produção com uma lógica concorrencial a partir do desmonte do regime de cessão onerosa pode significar o aumento de royalties a curto prazo, mas a médio e longo prazo vai significar o encolhimento dramático desses recursos financeiros para estados e municípios onde as bacias estão concentradas”, afirma o diretor técnico. 

Especialistas acreditam que mesmo com a entrada de um governo progressista em 2019 que reveja as medidas de desmonte implementadas no período Temer, será necessário, no mínimo, 10 anos para a Petrobras retornar ao crescimento que tinha no início do pré-sal. 

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: economiapetrobraspetróleo
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Soberania nacional

Lula se fortalece após tarifaço de Trump, e bolsonarismo cava própria cova, avalia cientista político

Artigo

Venezuela: pés fincados no território e coletivização do poder

SIM, EU POSSO

Pernambucanos participam de último encontro preparatório para dar aulas de alfabetização nas periferias

PESQUISA DATAFOLHA

Maioria dos brasileiros vê Trump errado sobre caso Bolsonaro e nega perseguição a ex-presidente

ALERTA DE FRAUDE

Conab denuncia golpe no RS para extorquir vítimas da enchente

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.