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Início Internacional

17 de outubro

Presidenta da Mães da Praça de Maio defende que Argentina não pague o FMI

Em ato do Dia da Lealdade Peronista, Hebe de Bonafini diz que fome é preocupação maior que dívida

18.out.2021 às 14h32
Buenos Aires, Argentina
Fernanda Paixão

Hebe de Bonafini é uma crítica contumaz do acordo com o FMI - Juan Mabromata / AFP

Ecoando as disputas que acontecem na Casa Rosada, o Dia da Lealdade Peronista, tradicional data da esquerda da Argentina, foi dividido em dois atos. No domingo (17), setores mais alinhados com a vice-presidenta Cristina Kirchner ocuparam as ruas, enquanto organizações mais próximas do presidente Alberto Fernández se manifestaram nesta segunda-feira (18).

Nesta segunda, a marcha, encabeçada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), levanta demandas de direitos dos trabalhadores e defende o projeto de redução da jornada laboral, impulsionado por setores sindicais. Desde 1929, a jornada legal na Argentina é estabelecida em 48 horas de trabalho semanais.

No domingo, a Praça de Maio foi o palco da mobilização e da celebração do peronismo, movimento político que, hoje, governa a Argentina, apesar de suas discordâncias internas expostas após o último resultado das urnas na eleição primária deste ano. Além da marcha central na capital federal de Buenos Aires, houve mobilizações em todo o país.

Em discurso, a presidenta da Associação das Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, defendeu que o país não pague sua dívida de US$ 45 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Quero dizer que este ato é o início de uma luta até que consigamos não pagar a dívida. Começamos hoje", disse Hebe, dirigindo-se ao presidente Fernández.

Leia mais: Cristina Kirchner provoca reviravolta na cena política argentina

O empréstimo de cerca de R$ 250 bilhões foi assinado pelo então presidente Mauricio Macri, em 2018.

“Mais da metade dos argentinos estão abaixo da linha da pobreza. 44% do país é pobre. Eles não comem mais do que uma vez por dia. E você quer pagar a dívida? Com que? Estamos cansados ​​de pagar dívidas ”, disse Bonafini.


Manifestante leva foto de Eva Perón à marcha em 76º aniversário do Dia da Lealdade Peronista na Cidade de Buenos Aires. / Luna Alfredo/Télam

O Dia da Lealdade Peronista

O Dia da Lealdade Peronista começou após o dia 17 de outubro de 1945, quando o então coronel Juan Domingo Perón discursou para uma Praça de Maio tomada pela população. Como Secretário do Trabalho e Previsão, Perón iniciou um diálogo direto e constante com os trabalhadores.

Sua postura pró-trabalho levou Perón a travar constantes batalhas com a cúpula militar e um contexto em que os bairros populares discutiam política e sobre sua condição de exploração. Assim, os adversários de Perón conseguiram afastá-lo de suas posições e prendê-lo na ilha de Martín García.

Por questões de saúde, no dia 17 de outubro, Perón solicita ser transladado ao Hospital Militar. Quando a população soube da presença do líder na cidade, ocupou as ruas e a Praça de Maio com o lema "queremos Perón". Logo, uma multidão reivindicava a liberdade do coronel.

Com o passar das horas, as mobilizações não se dissipavam: ao contrário, se intensificavam. A própria cúpula do governo viu-se obrigada a entrar em um acordo e permitir que Perón desse um discurso da varanda da Casa Rosada, como única saída para desmobilizar pacificamente a multidão do lado de fora.

Foi o que marcou, finalmente, o Dia da Lealdade Peronista, onde o futuro presidente reforçaria seu compromisso com os trabalhadores em um discurso histórico.

 

17 de octubre #DiaDeLaLealtad ✌️ pic.twitter.com/mBXKWU8p7h

— Jorge Taiana (@JorgeTaiana) October 17, 2017

"Fui a muitas reuniões de trabalhadores e sempre senti uma enorme satisfação", discursou Perón naquele 17 de outubro. "Mas, a partir de hoje, sentirei um verdadeiro orgulho argentino porque interpreto este movimento coletivo como o renascimento de uma consciência dos trabalhadores, a única coisa que pode fazer uma pátria grande e imortal."

Ao final da jornada, Perón foi liberado.

Editado por: Thales Schmidt
Tags: alberto fernándezargentinamauricio macri
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