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Progesso

Políticas para população de rua avançam em Belo Horizonte (MG)

Movimentos e organizações avaliam que proposta da PBH é promissora e acompanham cumprimento das promessas

23.out.2017 às 18h40
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h40
Belo Horizonte (MG)
Raíssa Lopes
Só na Região Centro Sul são 4.500 homens e mulheres nas ruas

Só na Região Centro Sul são 4.500 homens e mulheres nas ruas - Mídia Ninja

A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) apresentou recentemente um pacote de medidas com ações voltadas para o atendimento à população em situação de rua e gerenciamento do espaço urbano. O plano, que é inédito na cidade, foi divulgado no fim de setembro pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS).

A avaliação dos movimentos e entidades que acompanham a vida de quem mora nas ruas da capital é de que a estratégia é positiva e de que ela configuraria um progresso das propostas para o setor. Até então preparado coletivamente, com participação da sociedade civil, o debate tem focado no desenvolvimento de políticas públicas nas áreas de moradia, saúde, educação, trabalho e renda, segurança alimentar e assistência social.

"É uma possibilidade real de que as pessoas deixem de ser apenas vistas pela assistência e sejam atendidas de forma integral", afirma Claudenice Lopes, educadora social da Pastoral de Rua, uma das entidades ativas na elaboração do plano. Ela aponta que um dos objetivos previstos é fazer que a construção de albergues e abrigos não seja uma finalidade, mas um dos meios para que a população de rua possa viver com dignidade.

“Nossa defesa maior é a implementação da política habitacional. É preciso também que a prefeitura garanta, nas licitações e chamadas públicas, um percentual de vagas para a população de rua e que seja dado incentivo aos grupos de economia solidária", diz. Outros pontos são a criação de banheiros públicos e locais para a guarda de pertences, afim de diminuir as tensões entre as pessoas em situação de rua e o comércio, por exemplo.

De acordo com o representante do Movimento Nacional da População de Rua, Samuel Rodrigues, a ideia é analisar a subjetividade dos moradores de rua: qual referência de convívio eles têm, a esquina que eles moram e o tipo de trabalho que realizam. "Grande parte cata material reciclável, e devemos pensar como inserir esse sujeito no mercado de trabalho formal respeitando a atividade que ele já faz, o local que ele já ocupa, que considera", avalia.

Para Claudenice, uma preocupação constante é que as ações sejam colocadas em prática da forma que estão no papel, com a devida atenção e paciência às particularidades. Ela garante que o diálogo existe, mas que as organizações estão atentas para que os direitos sejam sempre respeitados.

Segundo a Secretaria Municipal de Políticas Sociais, o número de pessoas em situação de rua em Belo Horizonte cresceu 31% desde o início do ano. Os dados englobam o período que vai até julho de 2017. Só na Região Centro Sul, estão concentrados mais de 4.500 homens e mulheres.

O que mais o plano promete fazer?

Ampliação do atendimento

– Publicação do decreto prevendo políticas de habitação, trabalho e renda, saúde, educação, assistência social, segurança alimentar, cultura, esporte, lazer, entre outras.

– Definição da metodologia específica para a atuação de agentes públicos na abordagem à população de rua.

– Publicação do edital para incorporar 18 assistentes sociais e psicólogos nas equipes de referência para atendimento nas regionais.

– Contratação de 9 pessoas com trajetória de vida nas ruas e também 6 arte-educadores, que estão em capacitação e começaram a atuar nos serviços nesta quarta-feira, dia 20.

Inclusão produtiva

– Criação de frentes de trabalho na Prefeitura, estimulando o empreendedorismo e a qualificação profissional e articulando o setor privado para geração de emprego e renda.

Moradia e Assistência social

– Assinatura do termo de parceria com o Instituto Darcy Ribeiro para imediata disponibilização de um total de 120 vagas em duas unidades de acolhimento no hipercentro da cidade.

– O Programa Bolsa Moradia permitirá a locação em conjunto de habitações de melhor qualidade, favorecendo a permanência da população em situação de rua no programa da PBH.

Saúde

– Atenção às gestantes, puérperas e seus bebês em situação de vulnerabilidade e risco pessoal e social.

– Atuação conjunta, no atendimento à população em situação de rua, das equipes de abordagem da Assistência Social, do Consultório de Rua e do projeto BH de Mãos Dadas contra a Aids.

– Melhoria da articulação entre as equipes do Samu, do Serviço de Urgência Psiquiátrica e do transporte sanitário.

– Qualificação contínua das equipes dos centros de saúde para acolhimento e cuidado à população em situação de rua em todos os serviços da rede SUS de Belo Horizonte.

Educação

– Abertura de vagas para pessoas em situação de rua na Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Gestão do espaço urbano

– Ampliação de banheiros públicos para atendimento ao público no hipercentro da capital.

Fonte: PBH

Editado por: Joana Tavares
Tags: belo horizontemoradores de rua
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