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PANDEMIA

Diretores de escolas de Betim são exonerados e 10 escolas interditadas

Fato aconteceu na última semana, depois que professores deflagraram greve sanitária. Audiência acontece nesta quinta (19

19.ago.2021 às 17h42
Betim (MG)
Rafaella Dotta

Reprodução - Reprodução

Professores da rede municipal de Betim, cidade da Região Metropolitana de Belo Horizonte, foram surpreendidos por ações da Prefeitura. Após o anúncio da volta às aulas presenciais, os trabalhadores declararam uma greve sanitária e têm enfrentado uma série de reações. Cinco diretores e vice-diretores foram exonerados de seus cargos.

A situação teve início quando a Prefeitura de Betim anunciou que as aulas presenciais iriam retornar, em 9 de agosto, para a educação infantil, alunos do 7º, 8º e 9º ano do ensino fundamental e da Educação de Jovens e Adultos. O retorno acontece de forma híbrida (ensino remoto e presencial), com revezamento de turmas e com a manutenção do ensino remoto, caso a família prefira.

 Existem muitos professores ainda não vacinados com as duas doses contra a covid-19.

Os professores foram informados do retorno quando estavam nas férias do mês de julho. Eles foram convocados para retomarem os trabalhos nas escolas em 2 de agosto, como explica Luiz Fernando de Souza Oliveira, coordenador do Sindicato Único dos Trabalhadores (SindUTE) subsede Betim.

Em assembleia no dia 3 de agosto, os educadores decidiram deflagrar uma greve sanitária por tempo indeterminado, que começou no dia 9 – primeiro dia da retomada presencial.

Objetivos da greve

Os principais problemas apontados pelos educadores foi a falta de diálogo da Prefeitura com a categoria na construção dos protocolos sanitários, além de existirem muitos professores ainda não vacinados com as duas doses contra a covid-19. Os educadores apontam também falhas no protocolo de biossegurança, como o rodízio de professores entre as turmas, que poderia favorecer a transmissão comunitária do coronavírus.

O professor Luiz Fernando destaca ainda a falta de estrutura das escolas para cumprir os protocolos. Uma foto da Escola Municipal Osório Aleixo da Silva mostra, por exemplo, o pátio cheio de móveis que deveriam ser recolhidos pela Prefeitura.


Reprodução / WhatsApp

“Durante esse tempo de pandemia, a Prefeitura se esqueceu dos estudantes. Não tomou ações que garantissem a educação, não fez licitações para comprar equipamentos”, criticou o professor.

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A falta de tempo para a higiene da escola também aparece como ponto crítico, já que são vários turnos de quatro horas. Na opinião do sindicato, isso inviabiliza a limpeza necessária contra o coronavírus.

Prefeitura

Frente ao anúncio da greve, a Prefeitura de Betim entrou na Justiça pedindo que o protesto fosse considerado ilegal. Mesmo assim educadores de diversas escolas permanecem paralisados.

Em reação, cinco diretores e vice-diretores foram exonerados pela Prefeitura e impedidos de frequentar a escola por 60 dias. A assessoria informou que a exoneração aconteceu porque os diretores compartilharam notícias falsas em relação ao retorno das aulas. O sindicato discorda, informando que os diretores apenas comunicaram aos pais e alunos que os professores estavam em greve e, por isso, não haveria aula.

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Na sexta (13), a Guarda Municipal de Betim interditou 10 escolas que estavam com trabalhadores em greve. A Prefeitura informou, em seu site, que o objetivo foi utilizar os alimentos da merenda escolar para preparar marmitas para os alunos.

No entanto, Luiz Fernando chama atenção para a presença da Guarda Municipal, que não tem relação com a merenda escolar. “Criou um clima horrível. Qual a necessidade da Guarda para enfrentar mulheres professoras?”, questiona. “Nenhum governo tomou atitude tão autoritária”.

Respostas da Prefeitura

A Prefeitura de Betim contesta as denúncias. A Secretaria Municipal de Educação afirma que uma primeira versão do protocolo de biossegurança foi entregue em março ao sindicato e ao Conselho Municipal de Educação. Depois disso, teriam se seguido conversas e reuniões, até ser entregue um protocolo final aos diretores escolares, em 30 de julho.

O protocolo pode ser acessado aqui.

A porcentagem dos educadores completamente vacinados ainda não está disponível. A Prefeitura informou que todos os profissionais, incluindo os recém-contratados, estão imunizados com a primeira dose.

Audiência

Nesta quinta (19), acontece uma nova audiência entre Prefeitura e SindUTE, na qual a Justiça escutará os motivos dos educadores em defesa da greve. Logo depois, acontece a assembleia da categoria que decidirá os rumos da mobilização.

 

Editado por: Elis Almeida
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