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Início Política

ENTREVISTA

Escassez de fertilizantes: Bolsonaro fechou fábrica no Paraná em 2020; entenda consequências

Trabalhador demitido defende reabertura da fábrica em Araucária (PR) para retomada de produção no país

13.out.2021 às 08h20
Curitiba (PR)
Pedro Carrano

Greve contra demissões de mil pessoas em fechamento da fábrica da Fafen, em Araucária-PR - Divulgação_FUP

Em fevereiro de 2020, numa canetada, o governo de Jair Bolsonaro fechou a Fafen Fertilizantes, uma unidade de operação da Petrobras localizada em Araucária (PR). O fim das atividades colocaram mais de mil trabalhadores na rua, e, com isso, tornou um ramo de produção nacional em dependente da importação. O problema é que o mundo passa por uma crise energética e o insumo não está disponível em abundância. Com isso, em live recente, de forma confusa, Bolsonaro sinalizou que faltará abastecimento de um insumo vital para um país de produção agrária.

Gerson Castellano, petroquímico, integrante da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e um dos operários demitidos no ano passado, critica a tomada de decisão da empresa, que revelou despreparo e falta de visão sobre o papel do poder público. No fundo, como alerta, o aumento de preços vai impactar a população mais pobre.

Brasil de Fato Paraná: Em fevereiro de 2020, a Petrobras, durante o governo Bolsonaro, fechou a principal planta produtora de fertilizantes nitrogenados do Brasil. Após o país se tornar dependente do insumo, agora Bolsonaro sinaliza risco de desabastecimento. Como vocês miram essa situação?

Gerson Castellano: Foi uma opção que fez a Petrobras, por meio do governo federal, e sua gestão indicada, de que deveria sair deste ramo. Nós avisamos, em audiência pública, avisamos via imprensa. Eles já haviam arrendado as unidades de Bahia e Sergipe. Não conseguiram vender Araucária e Mato Grosso do Sul e optaram por fechar Araucária. Então, nós denunciamos a todo momento sobre o risco que a gente correria, uma vez que todos os países que importamos são países que ficam no hemisfério norte e que, evidentemente, eles fazem essa ureia a base de gás, o que é usado para mover veículos e aquecer as casas. Com um impacto energético como esse agora, nós sofreríamos impactos sobre isso, com importação mais cara e mais difícil, uma vez que esses países priorizariam o consumo interno do gás para aquecimento e para fazer fertilizantes para eles.

O que fundamentou as decisões da empresa e do governo para fechar mais de mil postos de trabalho e passar a importar fertilizantes de outros países?

O prejuízo de produzir fertilizantes a base do resíduo asfáltico de Araucária. Como eles não tinham incorporado a empresa ainda, eles faziam uma transação comercial que prejudicava esse valor do resíduo asfáltico. Cotado a preço internacional, mas o governo leva em conta unicamente a questão econômica e não a questão estratégica, em relação a não termos produto ou ficarmos dependentes desse mercado externo, o que sempre alegamos é que uma estatal tem uma função estratégica, que extrapola mercado e lucro. A estatal pode ter prejuízo se a sociedade como um todo estiver ganhando. Este é o papel do Estado, fazer com que a sociedade tenha o que precisa e seja atendida, e neste caso é comida. Na live, Bolsonaro fala sobre a questão da China reduzir a produção pela crise energética, dizendo que se pode reverter isso explorando fosfato e potássio em regiões indígenas. Primeiro, mostra a má-fé dele, segundo: a China deixar de produzir fertilizantes, evidente que deixará de produzir fertilizantes de mineração e não o petroquímico. Bolsonaro agrega todas as qualidades de um grande imbecil, ele confunde as coisas e fala mentiras a todo momento. O que estamos falando hoje é de redução de produção de nitrogenados.

Sem abastecimento desse insumo, quais podem ser as consequências previstas para o país? E para a agricultura?

Difícil mensurar quais são os impactos, até porque a agronegócio vai repassar esses preços para a sociedade. Muitas culturas que dependem de ureia, caso do milho, feijão, batata e trigo. Você tem as commodities internacionais, falo de milho e soja, que não dependem tanto da ureia, vão sofrer com isso. Não acredito que vamos ficar sem, mas os preços vão subir e muito, aumento de preços na ponta para o consumidor.

Como a FUP e os sindicalistas da antiga Fafen pensam em retomar o tema e a campanha contra o fechamento da Fafen?

Tensionamos para que a Fafen volte a funcionar. E não só. Que concluam a construção da Fafen Mato Grosso do Sul. Que a gente consiga retomar a produção, recontratando quem foi demitido de forma injusta, a FUP continua em cima, o Sindiquímica também, para que essa unidade continue a funcionar, referência internacional, que produz ureia a base de resíduo asfáltico, sofrendo menos impacto por conta do preço do gás. Evidente que tem um preço atrelado ao mercado internacional, o que só vai ocorrer caso a Petrobras queira, então ainda temos resíduo asfáltico, que pode ajudar a produção. Evidentemente precisa voltar a fábrica no Mato Grosso do Sul, porque temos mão de obra ainda disponível.

Editado por: Lucas Botelho
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