Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Curitiba

Justiça determina que Greca explique demolição de casa centenária em Curitiba

Decisão judicial concedeu o pedido nos moldes solicitados pelo Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Paraná

30.jun.2017 às 14h11
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h39
Curitiba (PR)
Carolina Goetten
Ação acusa Greca de cometer crimes contra o patrimônio histórico e cultural da cidade

Ação acusa Greca de cometer crimes contra o patrimônio histórico e cultural da cidade - Ação acusa Greca de cometer crimes contra o patrimônio histórico e cultural da cidade

A 4ª Vara da Fazenda Pública determinou, nesta sexta-feira (30), que o prefeito de Curitiba se manifeste sobre a demolição do museu Erbo Stenzel, patrimônio histórico da cidade. Contados a partir da abertura do processo, Rafael Greca (PMN) deve apresentar em até 15 dias úteis as justificativas para ter demolido a casa sem qualquer estudo prévio e sem autorização.

A sentença é fruto de uma ação civil pública protocolada pelo Sindicato dos Arquitetos e Urbanistas no Estado do Paraná (SindARQPR) e representada pelo escritório Bentivenha Advocacia Social, que recebeu da justiça a concessão do pedido exatamente nos moldes solicitados. Além de reconhecer a legitimidade do sindicato para contestar a postura de Greca, o Juiz considerou legal e justa a solicitação processual.

Entenda o caso

Na última quarta-feira (28), o SindARQPR e o Bentivenha Advocacia Social protocolaram uma ação civil pública com o objetivo de responsabilizar Greca por crimes contra o patrimônio histórico e cultural da cidade. Em 14 de junho, a prefeitura optou pela demolição da Casa Erbo Stenzel, no parque São Lourenço, um dia após o incêndio que danificou parte da estrutura, em que também funcionava um museu.

“A decisão demonstra a relevância do tema e simboliza um marco para repensar as decisões da prefeitura, que menospreza os interesses da comunidade”, avalia o advogado Ramon Bentivenha, um dos proponentes.

De acordo com o presidente do Sindicato, Milton Gonçalves, qualquer construção que se enquadre na categoria de Unidade de Interesse de Preservação (UIP) é protegida pela lei municipal n° 14.794/2016. “Até mesmo um pedido de pintura dessas propriedades deve passar por um trâmite burocrático e ser avaliada pelo Conselho do Patrimônio”, explica Gonçalves. A casa, porém, “foi completamente demolida, aparentemente, SEM qualquer estudo prévio, um projeto que buscasse viabilizar medidas menos gravosas ao patrimônio artístico e histórico da cidade […]. A decisão foi tomada diretamente pelo prefeito em conjunto com sua equipe SEM as autorizações necessárias”, informam trechos da ação.

“Nosso objetivo é que o prefeito explique o porquê da demolição e responsabilizá-lo pela atitude, que fere uma lei municipal. Enquanto obriga todos a cumprirem com as normas, a prefeitura deveria ser exemplo no cumprimento da legislação”, assinala Gonçalves.

Danos ao patrimônio

Segundo o presidente do SindARQPR, a demolição é “um grave problema” porque, com relação a patrimônio, não existe uma segunda chance. “Estruturas como essa nos ajudam a compreender e preservar a memória de onde viemos. A prefeitura rasgou um pedaço da nossa história”, explica o arquiteto. Ele a compara ao consulado de Paris, cuja fachada é preservada há 1500 anos – três vezes a idade do Brasil sob o ponto de vista da colonização. “Uma atuação política séria resguarda a importância dessas estruturas. Aqui, é inadmissível que passemos o trator no primeiro incidente”, diz.

O incêndio destruiu parte da casa, mas para o sindicato, a melhor alternativa teria sido reconstruir os espaços danificados e manter a estrutura original. Agora, uma reconstrução só é capaz de dar conta de uma réplica – que também deve seguir recomendações legais. Mesmo os escombros que restaram devem ser mantidos em local adequado para servirem de referência futura.   

Gonçalves afirma que, guardadas as proporções, é como se um copo d’água fosse despejado na Mona Lisa, de Da Vinci, e optassem por destruir o quadro por esse motivo. “Não se pode jogar fora o que sobrou e imprimir uma cópia para substituí-la. A peça original tem um papel histórico”, destaca.


Segundo o SindARQPR, a melhor alternativa teria sido a reforma da casa / Foto: Lucilia Guimarães/FCC

Casa histórica

A construção demolida, de 1928, foi a morada do escultor paranaense Erbo Stenzel, grande artista paranaense. Ele também é autor de obras como o Homem Nu, a deusa da justiça (ou Mulher Nua), no bairro Centro Cívico.

Era um ponto de referência para artistas locais e serviu de ateliê para o pintor Guido Viaro, Theodoro de Bona e outros.

“Não tivemos acesso aos escombros e não sabemos se é possível fazer um restauro parcial ou uma réplica da casa. A primeira etapa é ter acesso a todas essas informações pra que, em posse disso, possamos sugerir qual a melhor solução para recuperar esse patrimônio perdido”, conclui Gonçalves.

Resposta da prefeitura

A redação consultou a prefeitura para saber seu posicionamento sobre a ação e os motivos que conduziram à decisão de demolir a casa. Até o fechamento desta matéria não houve resposta, mas Greca afirmou em seu perfil pessoal no Facebook que pretende reconstruir a estrutura. "Vamos recuperá-la com uso adequado no ano que vem", garantiu.

Editado por: Brasil de Fato PR
Tags: rafael greca

Veja mais

povos tradicionais

Para erguer pilha de rejeitos, CSN Mineração contesta identidade de quilombolas em MG

LUTA DOCENTE

Professores da Paraíba paralisam atividades contra reforma administrativa nos dias 10 e 11 de setembro

CULTURA POLÍTICA

Criador do gesto ‘L’ de Lula promove palestra em Foz do Iguaçu e relembra raízes no Paraná

Internacionalismo

Movimentos populares do Brasil prestam solidariedade à Venezuela contra ameaças dos EUA

caso grave

Trem da Linha 4-Amarela descarrila e se parte em SP; ‘privatização é risco’, aponta metroviário

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • Rússia
    • EUA
    • Cuba
    • Venezuela
    • China
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.