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Início Bem viver Cultura

FEMINEJO

Artigo | Marília Mendonça: a rainha que cantava com o coração

A Rainha da Sofrência tinha um diferencial, um borogodó na voz que não tem como explicar

08.nov.2021 às 16h09
Belo Horizonte (MG)
Éverlan Stutz

Marília Mendonça acumulou prêmios, bateu recordes de vendas e colocou a figura feminina no centro de um universo antes dominado por homens - Randes Filho / Divulgação

Ela nasceu no dia 22 de julho de 1995. Era leonina da gema, do primeiro decanato. Em sua numerologia, a soma da data de nascimento resulta no número 8 que representa o infinito e a necessidade de expressar emoções genuínas. Marília Mendonça veio ao mundo para emocionar o público com suas canções repletas de narrativas cotidianas que conquistaram o país-continente. O Brasil assistiu incrédulo à morte precoce de uma estrela no auge do sucesso em um acidente aéreo em Minas Gerais.

Ficamos mais tristes com a perda da Rainha da Sofrência, uma palavra nova incorporada ao vocabulário popular que significa uma mistura de sentimento com carência. Marília soube magistralmente compor e interpretar essa combinação e acumulou prêmios, bateu recordes de vendas, colocando a figura feminina no centro de um universo antes dominado por homens: o sertanejo. 

 O Brasil assistiu incrédulo à morte precoce de uma estrela no auge do sucesso

Na padaria fiquei sabendo da confirmação da morte da cantora e compositora Marília Mendonça. Assustado com a notícia, comecei a observar os comentários das pessoas. "É muita ganância fazer tantos shows na pandemia", "ela não tinha religião, deve ser isso", "deixar um bebê em casa para cantar, não valorizava a família". Foram muitos os julgamentos súbitos, algo totalmente sem noção. Não se tem o direito de morrer em paz no Brasil sem a culpabilidade pública e pudica que impera em terras tupiniquins.

Confesso que o sertanejo não é meu estilo musical predileto. Mas Marília Mendonça tinha um diferencial, um borogodó na voz que não tem como explicar.  A gente só sentia o pulsar de uma cantora afinada que cantava com o coração, uma voz potente e articulada com as emoções de uma geração que veio para quebrar tabus. 

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O Brasil está mais carente com a partida da Rainha da Sofrência, aos 26 anos.  Uma sexta-feira que não “sextou” e que foi "infiel" às expectativas de milhões de fãs que acompanhavam o trabalho dessa goiana que permaneceu pouco tempo entre nós, mas que deixou uma história de superações e conquistas. Que seu legado seja como o número de sua data de nascimento: infinito!  

Éverlan Stutz é professor, poeta e jornalista  

—
Este é um artigo de opinião e a visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal

 

Editado por: Larissa Costa
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