Incomodado com as críticas à inércia do clube no mercado da bola, o diretor de futebol do Athletico, Paulo André, publicou uma carta-desabafo, na qual diz que a política do clube é clara, de investir nos jovens, da base ou com potencial de revenda, e que o clube não cometeria loucuras de pagar salários de R$ 400 mil para atender pressões externas.
A poucos dias da estreia na Libertadores, a carta é um balde de água fria no torcedor que esperava que, ao menos, em algumas posições essenciais, aconteceria alguma reposição após o desmonte do time campeão da Copa do Brasil.
Ninguém espera o Athletico fazendo contratações milionárias ou entrando em leilões pelos grandes craques do futebol. Mas, para o clube que anuncia estar em outro patamar, diz não ter rivais regionais e mira nos grandes do Brasil e da América, quatro contratações duvidosas no ano em que mais se faturou em venda e premiações não é investimento em futebol.
A carta de Paulo André deixa claro que o Athletico é e seguirá sendo um negócio de formação, valorização e venda de jogadores. Um fornecedor dos grandes clubes.