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Violência

Perto das Olimpíadas, Rio enfrenta graves problemas de segurança pública

Segundo levantamento da Anistia Internacional, neste ano 11 pessoas foram mortas na cidade pela polícia

17.maio.2016 às 18h35
Atualizado em 17.fev.2025 às 02h36
Rio de Janeiro
Mariana Pitasse
Rio passa por graves problemas quando o assunto é segurança pública

Rio passa por graves problemas quando o assunto é segurança pública - Rio passa por graves problemas quando o assunto é segurança pública

A menos de três meses para os jogos olímpicos do Rio de Janeiro, a cidade passa por graves problemas quando o assunto é segurança pública. O quadro fica ainda mais sério para os moradores das favelas e periferias cariocas, onde as operações policiais somam cada vez mais mortes. Na última semana, oito pessoas foram vítimas de balas perdidas na zona norte e zona oeste da cidade, com três mortes confirmadas. 

Segundo levantamento da Anistia Internacional, 11 pessoas foram mortas pela polícia neste ano até o mês de abril na capital do estado. No ano passado, pelo menos 307 pessoas foram mortas pela polícia no Rio, o que expõe o grave quadro de violência, já que 1 em cada 5 homicídios cometidos na cidade foram praticados por policiais em serviço. 

Com a aproximação dos megaeventos, as estatísticas mostram que há aumento no uso da força e violência da polícia nas áreas mais pobres da cidade. No ano de 2014, quando o Brasil sediou a Copa do Mundo, a polícia matou 580 pessoas no estado do Rio de Janeiro, 40% mais do que em 2013.  Em 2015, porém, esse número continuou a crescer, marcando 645 mortos. 

Para a assessora de Direitos Humanos da Anistia Internacional Brasil, Renata Neder, não podemos afirmar que os megaeventos geram mais mortes nas favelas e periferias, já que o problema da violência policial no Rio de Janeiro é histórico e estrutural. 

“Sabemos que os megaeventos aprofundam as violações aos direitos humanos que já existem nos países-sede. No caso do Brasil, aumentaram a violência e a repressão policial, que já eram problemas históricos daqui. Esses eventos servem para estimular medidas preventivas de segurança pública e provocar mudanças estruturais, mas não é o que aconteceu na Copa e nem está acontecendo agora. No Brasil, continua-se investindo na guerra às drogas”, afirma.

Na última semana, o superintendente de grandes eventos na Secretaria de Segurança Pública (Seseg), Luciano Carvalho de Souza, afirmou a possibilidade de ocupar com forças militares “áreas deflagradas” durante as Olimpíadas. Souza admitiu que há UPPs em "situação conturbada", mas não adiantou quais seriam as favelas que receberiam as forças militares.

No Complexo do Alemão, entre 16 e 17 de abril, uma grande operação policial resultou em duas mortes e nove pessoas feridas, depois de 36 horas seguidas de tiroteio. No dia 23 do mesmo mês, um moto-taxista morreu durante outra operação policial na comunidade. 

“A gente já sentiu durante a Copa um aumento da violência e eu acho que a aproximação dos jogos olímpicos tem influência também. Mas o principal é a situação atual do governo estadual, que está falido, e o projeto das UPPs dá sinais claros de ineficiência e fracasso. Era um projeto para as favelas a partir da polícia, um combate à violência, com mais violência. Como resultado temos mortes de um lado e do outro, já que muitos policiais também são assassinados nos embates”, afirma o morador do Complexo do Alemão, Thainã de Medeiros, 32 anos, membro do coletivo Papo Reto. 

O Brasil possui o recorde de policiais assassinados no mundo: 490 em 2013, segundo última pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Por conta disso, a proposta de desmilitarização policial encontra grande aceitação entre os policiais de baixa patente, segundo o levantamento. 

“A desmilitarização é um pequeno passo dentro da grande reforma de segurança pública que precisamos fazer no Brasil. Precisamos começar com a mudança na percepção do papel da policia, que não deveria ser voltado para a guerra às drogas, para o confronto direto com tráfico. A política de segurança pública deveria ser voltada para a proteção da vida, redução de homicídios e garantia de direitos humanos”, conclui Renata Neder.

 

Editado por: Redação
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