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OPINIÃO

Artigo | Mulheres negras e a ocupação do poder numa boa!

Ampliação da presença na política institucional rompe o monopólio masculino e branco na elaboração de políticas públicas

18.nov.2021 às 17h09
Porto Alegre
Alba Cristina Couto dos Santos Salatino

84.418 mulheres negras foram candidatas à vereança em 2020, mas apenas 3.634 foram eleitas - Divulgação Campanha Eu Voto em Negra

Vamos dizer o que é, de fato, inaceitável!

Na sessão de votação do passaporte vacinal na Casa Parlamentar de Porto Alegre, em outubro de 2021, vereadores foram agredidos por manifestantes contrários à proposta. Insultos racistas foram lançados contra as parlamentares negras Bruna Rodrigues, Daiana Santos, do PCdoB, e Laura Sito, do PT. Uma mulher branca se sentiu confortável para se dirigir a elas, dizendo absurdos deste nível: “Tu é a minha empregada! […] Tu é lixo!”

Isso acontece num momento de ampliação da presença de mulheres negras na política institucional, rompendo o monopólio masculino e branco na elaboração de políticas públicas capazes de promover a democracia.

Nas eleições de 2020, as candidaturas de mulheres negras para o Legislativo municipal cresceram 28% em relação a 2016. Aquelas frases expressam, portanto, tentativas de reafirmar um lugar social que historicamente reduziu mulheres negras à subserviência. Eis o que não aceitamos!

O incômodo diante de nossa circulação em espaços de poder sem a “suposta permissão” do sujeito que sempre teve o privilégio da cor é crônico! Ver uma mulher negra protagonizando o debate, sendo autora de projetos de intelectualidade e força política, incomoda tanto a branquitude porque subverte essa lógica. Acontece que essa mudança tem potência de continuidade.

As vozes femininas negras que se levantam para denunciar essas e outras desigualdades persistentes representam 28% da população brasileira, compondo o universo das mulheres que somam 51,4% dos habitantes deste país. Temos, portanto, a legitimidade de ser maioria. Algo que encontra ressonância no que Michele Obama menciona em seu livro: “Eles não sabem como chegaram a esses lugares, mas nós sabemos”.

Por isso, neste 20 de Novembro, mais uma vez, como nos ensinou Lélia Gonzalez, “assumimos nossa própria fala. Ou seja, o lixo vai falar, e numa boa”!

* Alba Cristina Couto dos Santos Salatino é integrante da Rede de HistoriadorXs NegrXs, doutora em História (Unisinos) e assessora de Relações Étnico-Raciais do IFRS

** Este artigo compõe a Ocupação da Rede de HistoriadorXs NegrXs em veículos de comunicação de todo o Brasil neste 20 de novembro de 2021.

*** Este é um artigo de opinião. A visão da autora não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Ayrton Centeno
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