Entre os dias 17 e 19 de dezembro, a cidade de Bagé sediou a 12ª edição do Festival Internacional de Cinema da Fronteira, que teve o recorte temático "Identidade, Pertencimento e Resistência".
Na noite deste domingo (19), foram anunciados os vencedores da edição, entre eles os longas "Mateína – A Erva Perdida", que levou melhor filme e ator, e "A Nuvem Rosa" que recebeu as estatuetas de melhor direção e atriz; e o curta "O Que Pode um Corpo?", que venceu os prêmios de melhor filme e do júri popular. O documentário "Cavalo de Santo", de Mirian Fichtner, ganhou melhor fotografia. Outro documentário, “De Olhos Abertos”, da diretora e roteirista Charlotte Dafol que conta a história do jornal gaúcho Boca de Rua ficou com o prêmio do júri popular.
O encerramento contou com a apresentação Alabês de Bagé, com cânticos para os orixás, e o espetáculo La Vie en Rose protagonizado pela Drag bajeense Saturna Queen.
O Festival reuniu oito longas e também mais de 30 curtas projetados no Salão de Atos da Urcamp e no Centro Histórico Vila de Santa Thereza. O homenageado deste ano foi o jornalista e crítico de cinema Roger Lerina.
"Um festival de renascimento e luz: a celebração da diversidade e do afeto em comunhão", avaliou o cineasta Zeca Brito, que dividiu a direção artística e curadoria de longas com Frederico Ruas. "A atração se reinventa alicerçada em seus valores. A semente de uma ideia que sobreviveu tempestades e sombras e que mostra que a cultura e a arte jamais serão silenciadas", conclui.
O evento foi uma realização da Associação Pró Santa Thereza e Centro Universitário da Região da Campanha (Urcamp), com promoção da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de Bagé.
Abaixo a relação dos premiados
Mostra de Longas-metragens
Melhor Filme:
"Mateína – A Erva Perdida"
Prêmio Especial do Júri:
"Máquina do Desejo – 60 Anos de Teatro Oficina"
Melhor Direção:
Iuli Gerbase, por "A Nuvem Rosa"
Mehor Ator:
Diego Licio, por "Mateína – A Erva Perdida"
Melhor Atriz:
Renata de Lélis, por "A Nuvem Rosa"
Melhor Fotografia:
Mirian Fichtner, por "Cavalo de Santo"
Melhor Montagem:
Nara Hailer, por "Bravos Valentes – Vaqueiros do Brasil"
Prêmio do Júri Popular:
"De Olhos Abertos"
Mostra Internacional de Curtas-metragens
Melhor Filme:
"O Que Pode um Corpo?" (Brasil)
Prêmio do Júri Popular:
"O Que Pode um Corpo?" (Brasil)
Prêmio Especial do Júri:
"Cinco Histórias ou Mais" (Brasil) e "Too Big Drawing" (Bielorussia)
Mostra Regional
Melhor Filme:
"Dolores"
Melhor Direção:
Juan Quintáns, por "O Gaiteiro que Desceu da Caravela"
Melhor Roteiro:
João Portela, por "Não Sabem Morrer"
Melhor Ator:
Gladimir Aguzzi, por "Dolores"
Melhor Atriz:
Maria Rita Dias, por "Maria"
Prêmio do Júri Popular:
"Fogueira no Pátio"
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