A Universidade Federal da Paraíba anunciou, nesta terça (16), a previsão de retorno às aulas presenciais para o dia 21 de fevereiro de 2021, de forma gradual. A decisão foi feita após reunião do Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão (Consepe).
O retorno, segundo Consepe, vai ser feito baseado em protocolos de biossegurança e em orientações sanitárias das Comissões Institucionais e Internas de cada centro. O início do período letivo 2021.2 ocorrerá em 21 de fevereiro e o término se dará em 25 de junho de 2022.
A matrícula dos estudantes vai ser realizada pelo Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), de forma online, de 01 a 04 de fevereiro de 2022. Já os exames finais, vão ser de 27 a 30 de junho de 2022.
Ainda de acordo com o Consepe, excepcionalmente, podem ser ofertados componentes remotos e/ou híbridos, cabendo a cada departamento definir as normas de acordo com a Resolução n° 29/2020.
O calendário acadêmico e todas as informações definidas nesta terça (16) serão publicados pela Secretaria dos Órgãos Deliberativos da Administração Superior (Sods) e no Boletim de Serviço da UFPB.
No entanto, a comissão intersetorial – integrada pelo Sintesp, Adufpb, DCE, representação dos Diretores de Centro dos 4 campi, da Comissão Institucional de Biossegurança e das Pró-reitorias de Graduação (PRG) e de Gestão de Pessoas (PROGEP), criada na última reunião extraordinária do Conselho Superior Universitário-Consuni para estruturar uma política de retorno gradual e seguro às atividades presenciais na UFPB – entregou na tarde desta terça-feira (16), ao professor Valdiney Gouveia, uma minuta contendo os protocolos de Biossegurança exigidos e as condições mínimas para o retorno ao trabalho presencial. A comissão foi autoconvocada para discutir especificamente os efeitos da portaria número 1.060/2021, que exigia o retorno imediato ao trabalho presencial dos técnico-administrativos.
O texto entregue nesta tarde (16) à reitoria da UFPB, é um documento amplo, que traça as linhas gerais da política da UFPB para retomar o trabalho presencial, com menor nível de risco para as vidas de técnico-administrativos, docentes, alunos, servidores terceirizados e da própria comunidade de usuários, organizando o retorno em quatro fases.
O documento levou em consideração as especificidades de cada unidade administrativa e os protocolos de segurança, tratando dos cuidados de higienização, ventilação, distanciamento, uso de EPis, vacinação, disponibilização de álcool a 70º, verificação de temperatura, cuidados com equipamentos de uso coletivo (como adaptações de bebedouros, por exemplo), abrangendo salas de aula, bibliotecas, banheiros, restaurantes universitários, transportes, laboratórios e clínicas.
