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Início Política

Impunidade

PM envolvido no Massacre do Carandiru é nomeado por Serra ao Itamaraty

Hideo Augusto Dendini já era lotado no gabinete de Serra no Senado

10.ago.2016 às 16h04
Ponte Jornalismo
Arthur Stabile
Cena do filme Carandiru

Cena do filme Carandiru - Cena do filme Carandiru

O ministro das Relações Exteriores do governo interino de Michel Temer (PMDB), José Serra (PSDB), nomeou no último dia 4 de agosto um dos policiais militares envolvidos no Massacre do Carandiru, em 1992, para exercer cago no Itamaraty.

Hideo Augusto Dendini assumiu um dos cargos mais altos da pasta, denominado DAS 5, de assessor especial, em caráter transitório, para atuar em Brasília.

Dendini sentou no banco dos réus pela morte de 111 presos no dia 2 de outubro de 1992, quando uma rebelião no Pavilhão 9 do Complexo do Carandiru acabou com a invasão da PM do Estado de São Paulo. Ele fora absolvido. Contudo, o Estado foi condenado a indenizar filhos de um dos mortos no Massacre.

Na época, o agora funcionário do Itamaraty era 1º tenente. Em 24 de maio de 2004, Dendini recebeu promoção para capitão da PM paulista, já comandada pelo atual governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Anteriormente, Dendini exercia funções no gabinete pessoal de Serra no Senado Federal – hoje ministro de Temer, o tucano foi eleito como senador por São Paulo, em 2014, para um mandato de oito anos. Assistente parlamentar sênior, o ex-policial tinha vencimentos de R$ 14.184,25 na Casa. Em consulta feita no site da transparência do governo do Estado de São Paulo, é possível ver que Dendini recebe, atualmente, como aposentado, R$ 14.295,61 líquido.

As cicatrizes de quem passou pelo Carandiru

Só quem já foi preso no Brasil conhece as dores e as marcas, eternas, deixadas pelo sistema penitenciário. Cinco pessoas que passaram pelo Carandiru, o maior complexo penitenciário que já existiu na América Latina, localizado em São Paulo, contam suas histórias de vida no documentário Depois das Grades.

A partir das narrativas de Cristiano Simplício, Edenilson Leal, Aldidudima Salles e Daniel Gomes, além de Luciana Barbosa, que viveu na Penitenciária Feminina Sant’Ana, que funciona até hoje dentro do parque da Juventude, onde era o Carandiru, é possível ter uma noção dos problemas que a desigualdade social proporciona a muitos brasileiros. Todos tentaram, mas jamais conseguiram trabalho com carteira registrada após a prisão.

Dois foram impedidos por solicitações de antecedentes criminais; teve quem conseguiu aposentadoria através de um benefício de assistência social; e ainda há quem não se encontrou fora da cadeira e faz o que for preciso para não passar fome.

Em meio às histórias, analistas debatem a funcionalidade do sistema penitenciário brasileiro. Isolando o cidadão que infringiu a lei de um ciclo social, a expectativa é de que ele seja reinserido naquela mesma sociedade. Ou seja, há contradição no atual modelo, que, segundo cinco pessoas que têm cicatrizes psicológicas e físicas que a cadeia deixou, não pensa no Depois das Grades.

* Colaborou Luís Adorno.

Editado por: Redação
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