Nas eleições desta semana em Honduras, país da América Central, o candidato Salvador Nasralla está à frente do atual presidente, Juan Hernández, mas o Tribunal Supremo Eleitoral demora a concluir a apuração (até o fechamento desta edição), o que acirra ainda mais a situação política daquele país.
Sabe-se que, em 2009, o presidente Manuel Zelaya foi deposto do poder pelo mesmo grupo de Juan Hernández, com apoio do exército e da presidência dos EUA. O “crime” de Zelaya? Foi ter garantido ao povo uma melhor aposentadoria e aumentos salariais.
E o que esses fatos têm a ver com a situação brasileira? Também já está comprovado que o golpe de Temer, que retirou Dilma Rousseff da presidência, em 2016, tinha como objetivo abrir espaço para a retirada de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários. O mesmo aconteceu no Paraguai, em 2012.
Então, o risco comum está no fato de que as chamadas elites queiram se perpetuar no poder após realizar o golpe. Por isso a importância da luta pelo direito de Lula e de qualquer outra pessoa se candidatar à presidência.
Luta dos trabalhadores. A greve geral convocada pelas centrais sindicais, no dia 5 de dezembro (terça) é ainda mais fundamental, para que trabalhadores, em luta, garantam a democracia e também os direitos sociais, trabalhistas e previdenciários.