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DESALOJADOS

Com aldeia contaminada por enchente, indígenas ocupam linha férrea contra a Vale há três dias

Aldeia Naô Xohã, em São Joaquim de Bicas (MG), foi alagada pelo Rio Paraopeba, que possui rejeitos do crime da Vale

27.jan.2022 às 18h16
Belo Horizonte (MG)
Rafaella Dotta

Além do reassentamento imediato, as famílias Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe requerem que a Vale garanta tendas e barracas para abrigar os indígenas até a construção de novas casas tradicionais - Foto: Jéssica de Almeida

Os indígenas Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe ocupam, desde a manhã de terça-feira (25), a linha de trem da empresa MRS, que é 10% propriedade da empresa Vale, na altura de São Joaquim de Bicas (MG). As famílias estão desalojadas desde 9 de janeiro, quando seu território foi alagado pela enchente do Rio Paraopeba, que está poluído com metais pesados.

A aldeia Naô Xohã é margeada pelo Rio Paraopeba e foi atingida há três anos pelos rejeitos de minério da barragem Córrego do Feijão, da Vale, que se rompeu em Brumadinho (MG). Nas primeiras semanas deste ano, a comunidade voltou a ser atingida pela cheia do Paraopeba, contaminando novamente a aldeia.

As famílias Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe ficaram alojadas do dia 9 ao dia 24 de janeiro em uma escola municipal de São Joaquim de Bicas, quando tiveram que sair para a escola retomar as aulas. Desde o dia 25 as famílias estão no trilho do trem e reivindicam que a mineradora Vale faça o imediato reassentamento de todas as famílias em novo território, sem contaminação.

“Hoje nosso povo existe em cima de uma linha de trem, numa rodovia, porque nós não temos mais uma comunidade. Nossa aldeia foi inundada pelo rejeito de minério da Vale”, protesta o cacique Arakuã, da aldeia Naô Xohã.

Na tarde desta quinta (27), a 2ª Vara Cível de Igarapé concedeu liminar a favor da empresa MRS, exigindo que os indígenas se retirem imediatamente da ferrovia. A empresa alegou prejuízo a seu serviço ferroviário. A liminar autoriza a Polícia Militar a cumprir a ordem.  Os indígenas encontram-se, assim, em situação de rua.

Vale segue sem responder

O cacique afirma ainda que, apesar da resistência da manifestação que já dura três dias, nada foi solucionado e a mineradora teria informado que não terá diálogo com os indígenas enquanto permanecerem no ato. Os indígenas, por outro lado, resistem no local enquanto suas demandas não forem atendidas.

A empresa foi procurada pelo Brasil de Fato MG, mas não respondeu.

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Na tarde de sexta-feira (28), deve acontecer uma reunião entre a aldeia Naô Xohã, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União e as empresas Vale e MRS para tentar uma negociação. A empresa MRS participará, pois também utiliza a linha férrea, que está fechada pelo protesto.

Outras reivindicações

Além do reassentamento imediato, as famílias Pataxó e Pataxó Hã-hã-hãe requerem que a Vale garanta tendas e barracas para abrigar os indígenas até a construção de novas casas tradicionais; que a empresa pague um salário mínimo a cada indígena da comunidade; que a Vale contrate imediatamente, conforme previsto no aditivo ao TAP-E, o estudo de diagnóstico de danos.

Editado por: Larissa Costa

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