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Educação

Artigo | Carta Pedagógica: O que aprendemos com o legado de Paulo Freire?

“É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar, porque tem gente que tem esperança do verbo esperar"

08.nov.2021 às 15h17
Porto Alegre
Acir Luis Paloschi e Fernanda dos Santos Paulo

O programa é o último da série especial de quatro edições sobre o educador no Prosa e Fato - Foto: Arquivo Instituto Paulo Freire

Resolvemos compartilhar, por meio de uma Carta Pedagógica, nossas aprendizagens com Paulo Freire.

Escrevemos essa Carta no dia 05/11/2021, manhã ensolarada que nos provocou a uma escrita coletiva. Escrita entre amigos que se conhecem a partir das lutas populares.

Aprendemos muito, uns com os outros desde que nos conhecemos, mas nestes últimos anos, aprendemos a resistir e a esperançar em tempos difíceis. Essa aprendizagem, inspirada em Paulo Freire, vem das nossas lutas, de todos os dias; lutas individuais e coletivas. A nossa luta é a luta de muitas outras pessoas. As nossas lutas cotidianas nos fazem nos indignarmos contra as injustiças e desigualdades sociais, sejam elas localizadas no bairro Lomba do Pinheiro, onde residimos; ou, no contexto mais amplo (Brasil, mundo).

No primeiro caso, o bairro possui mais de 100 mil habitantes (não é dado do IBGE – Censo 2010 – mas dos Movimentos Sociais) e uma escola de Ensino Médio. Isso que em 2009, por meio de uma Emenda Constitucional, a Educação Básica obrigatória se estendeu dos 4 aos 17 anos. No caso mais amplo, dois fenômenos nos marcam, a pandemia (mundo) e o desgoverno de Bolsonaro. Mas enquanto docentes, também destacamos a educação em tempos de pandemia que desnudou, ainda mais, as desigualdades sociais pois muitas/os estudantes não possuíam acesso à  internet. As tecnologias como alternativa (ensino remoto), além de acentuar a desigualdade social, vieram acompanhadas da exclusão educacional no Brasil.

Fazemos esses apontamentos, em nossa Carta Pedagógica, porque a leitura crítica da realidade só é possível mediante uma educação problematizadora, Educação Popular freiriana – essa que aprendemos com Paulo Freire.

O direito à Educação de qualidade social ainda está no papel, porque não vem acompanhado de outros direitos e de políticas públicas sociais que materializem esse direito. A Educação Básica como direito social não é levada a sério quando um bairro como o nosso só tem uma escola de Ensino Médio, por exemplo.

Então por que continuamos com Paulo Freire, mediante o contexto de lutas de décadas por vida digna? Por tudo isso, pois com ele aprendemos que a educação tem lado, não pode ficar neutra ou não tomar atitude dentro da realidade que vivemos. E queremos contar-lhes que aprendemos a pedagogia de Paulo Freire na prática e militância nos Movimentos Sociais Populares. Aprendemos que a educação transforma as pessoas, quando elas aprendem a ler, não só as letras, mas realidade de forma crítica buscando sua transformação. 

Aprendemos nos Movimentos Sociais Populares a lutar por um mundo melhor com justiça, igualdade e fraternidade.  Aprendemos que educador aprende quando ensina, e que o conhecimento só tem sentido se for socializado e transformador. 

Aprendemos que o ato pedagógico é um ato político, que acontece dentro e fora da escola, incluindo os Movimentos Sociais Populares. Nesse sentido fechamos nossa carta convidando outros companheiros e companheiras a aprender com Paulo Freire. Sugerimos dois livros para conhecê-lo melhor: “Por uma pedagogia da pergunta” e “A educação na cidade”.  Adoraremos receber uma Carta Pedagógica que conte sobre suas aprendizagens com Paulo Freire, pois toda Carta Pedagógica tem um conteúdo educativo, provocativo, intencional e deseja um retorno. 

Por fim, finalizamos  com uma citação usada como se fosse de Paulo Freire, mas é de Mário Sérgio Cortella: “É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar, porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera”. – Que a gente continue esperançando.

Um abraço e boa luta para nós!

*Acir Luis Paloschi (Conselho Popular, AEPPA/MEP) é liderança comunitária, professor, assessor da bancada do PT, filósofo, pós graduado em Violência Doméstica e estudante Pedagogia;

Fernanda dos Santos Paulo ( AEPPA/MEP, FEJARS ) tem pós-doutorado, doutorado e mestrado em Educação e é especialista em Educação Popular e Movimentos Sociais. Graduada em Pedagogia e Filosofia.

** Este é um artigo de opinião. A visão dos autores não necessariamente expressam a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Marcelo Ferreira
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